Projeto Fitossanitário de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia:

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Transcrição da apresentação:

Projeto Fitossanitário de Prevenção a Monilíase no Estado da Bahia: Ações de Educação Fitossanitária Catarina Cotrim de Mattos Sobrinho Fiscal Estadual Agropecuário – ADAB Coord. Projeto Prevenção à Monilíase – DSV/ADAB Coord. Comitê Técnico Prevenção Monilíase Bahia - CTPMC

PROJETO DE PREVENÇÃO A MONILÍASE DO CACAUEIRO Objetivo PROJETO DE PREVENÇÃO A MONILÍASE DO CACAUEIRO Prevenir a entrada e o estabelecimento da monilíase (Moniliophthora roreri) do cacaueiro no Estado da Bahia, através de ações integradas de Pesquisa, Assistência Técnica, Educação e Defesa Sanitária Vegetal.

AGROECOSSISTEMA CACAUEIRO Status: Maior produtor nacional de cacau Territórios de Identidade: Baixo Sul, Costa do Descobrimento, Extremo Sul, Itapetinga, Litoral Sul, Médio Rio de Contas Recôncavo e Vale do Jiquiriçá 2. AGROECOSSISTEMA CACAUEIRO (abordagem histórica) - As 1as expedições portuguesas ao Br retornaram com a ibirapitanga / arabutã. Madeira cor de brasa, conhecida como pau-brasil (pessoas que trabalhavam com ela => brasileiros). 1ª grande fonte de riqueza explorada. - Inicialmente os colonos ocuparam uma faixa litorânea com aproximadamente 850 km de extensão por 10 km de largura. A chegada de Dom João VI, em 1808, na Bahia, mostrou a necessidade da interiorização no litorâneo Sul da Bahia. - No Brasil, desde o ano de 1500, interesses econômicos e comerciais se sobrepuseram ao uso racional e à conservação da Mata Atlântica. 2.1. Conceituação - O conceito de agroecossistema é bem definido pela biologia da conservação. A zona cacaueira sulbaiana identifica-se por possuir um perfil diferenciado de outras regiões agrícolas costeiras, em decorrencia dos arranjos agro-econômicos, culturais, políticos e tecnológicos. Essa identidade criou um espaço agroambiental e cultural diferenciado, conhecido como Civilização Cacaueira ou Nação Grapiúna; é o agroecossistema cacaueiro do Sul da Bahia. 2.2. Ocupação Agrícola da Região Sudeste da Bahia - Com o declínio econômico do pau-brasil na Capitania de Porto Seguro, no RJ e Pernambuco, a Capitania de São Jorge dos Ilhéus onde a espécie ficou inexplorada até 1650, virou o foco. A Coroa instituiu um Juiz Conservador das Matas, em Cairú, para proteger as madeiras da lei. O Vice-Rei D. Vasco Mascarenhas Conde d’Óbidos, determinou que o responsável deveria incumbir-se do plantio nas clareiras abertas na mata, com essências arbóreas, especiarias e fruteiras, inclusive o cacau. Assim nasceram as 1as referências aos plantios de cacau no Sul da Bahia. 1665 – Cairu / 1679 cultivo autorizado Carta Régia / 1746 Canavieira - 1783 era importante na economia da região. No final do século XIX era o principal sustentáculo da economia baiana. 2.3. Sistema Cacau-Cabruca - Cabruca - corruptela do verbo brocar; deu origem a cabrocar ou cabrucar, que significa roçar a mata, cortando arbustos e árvores para plantar o cacau. Regionalmente esse conceito inicial está arraigado. O plantio do cacau em cabruca é um sistema agrossilvicultural de produção que gera benefícios silviculturais, agroecológicos e ambientais muito valorizados no desenvolvimento sustentável. O cc-cabruca pode ser definido como um sistema ecológico de cultivo agrossilvicultural, que se fundamenta na substituição dos elementos do sub-bosque por uma cultura de interesse econômico, implantada sob a proteção das árvores remanescentes de forma descontínua e circundada por vegetação natural, de grande acerto ambiental, estabelecendo relações com os recursos naturais associados. 2.4. Floresta Atlântica - Apesar de ser originalmente contínua, existiam diferentes denominações, baseadas em considerações fitofisionômicas e florísticas. Para uns, se restringiria à floresta densa que ocorre ao longo do litoral brasileiro. Para outros, apresentava uma formação mais ampla, com áreas de abrangência e terminologias diferenciadas. Sua conceituação era de interesse apenas acadêmico; com a CF/98, se tornou uma questão legal com o status de "patrimônio nacional". A 1ª iniciativa para definição científica consensual ocorreu em 90 Fundação SOS Mata Atlântica. 1992 aprimorada e submetida ao Conama, estabelecendo o conceito e o domínio. 2.5. Fragmentos Florestais - A fragmentação por ação antrópica é a causa de maior alteração no ambiente. Os fragmentos são afetados por: i) efeito da distância entre os fragmentos; ii) graus de isolamento; iii) tamanho e a forma do fragmento; iv) tipo de matriz circundante; e, v) o efeito de borda. Muitos dos danos da fragmentação, não são vistos em fragmentos inseridos na cabruca, onde o efeito de borda é minimizado ou mesmo suprimido pela cacauicultura, quando esta circunda o fragmento. A diversidade e a abundância do sombreamento do cacau podem anular o isolamento. A implantação do cacau contribuiu para a fragmentação da floresta, contudo a presença do sombreamento e fragmentos inseridos na área de produção, minimizam os efeitos negativos da ação inicial, e quando comparados a outros modelos agrícolas, a sua relação com o meio é incomparável. É preciso analisar em bases científicas o fragmento florestal de cabruca, caracterizando-o seus descritores fitossociológicos, de modo a permitir avaliações comparativas com outros fragmentos, bem como avaliar suas potencialidades. Área de Abrangência: 460 mil hectares Fonte: CEPLAC, 2011. CAP 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 3

Plano de Contingência da Monilíase - Responsabilidades institucionais: 1. Prospecção de detecção 2. Legislação / Fiscalização 3. Pesquisa 4. Capacitação de pessoal Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento DSV e SFA - BA 5. Educação Sanitária - Metodologia de Prospecção de Detecção, Monitoramento e Educação Sanitária

Educação Sanitária (2007) Grupo de trabalho ADAB, CEPLAC e MAPA/SFA Seminário: Monilíase do Cacaueiro, UESC, Ilhéus, BA, 237 participantes Manual “Monília do Cacaueiro”: 500 impressos e 250 digitalizados Divulgação em mídia: jornal (08), TV (06), rádio (04) Lançamento na região Alto Sul – Wenceslau Guimarães, Tancredo Neves e Teolândia, sai 23% da banana do estado; maior área de banana solteira do pólo; grande número de pequenos produtores. Curso – demanda de profissionais na região para certificação da banana Fundação CARGIL, 2004 5

Educação Sanitária (2008) Lançamento do Programa de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro: Dia Internacional do Cacau, Itamaraju I Seminário sobre o Cacau Irrigado no Semiárido, Bom Jesus da Lapa Lançamento na região Alto Sul – Wenceslau Guimarães, Tancredo Neves e Teolândia, sai 23% da banana do estado; maior área de banana solteira do pólo; grande número de pequenos produtores. Curso – demanda de profissionais na região para certificação da banana 6

Encontros Técnicos Regionais Educação Sanitária (2008) Capacitação sobre sintomatologia e controle da doença: ADAB e CEPLAC – 05 cursos, 264 participantes Produtores – 09 encontros regionais, 301 participantes Operários rurais, 65 participantes Encontros Técnicos Regionais Informe Técnico, 2008.

I Curso de Emergência Fitossanitária Monilíase do Cacaueiro Ilhéus, BA, 29.10 a 07.11.2009 Carga horária – 100 horas Equipe de Emergência Sanitária Promotoria Pública Lançamento na região Alto Sul – Wenceslau Guimarães, Tancredo Neves e Teolândia, sai 23% da banana do estado; maior área de banana solteira do pólo; grande número de pequenos produtores. Curso – demanda de profissionais na região para certificação da banana Palestras Simulado de gabinete Simulado de campo 8

Educação Sanitária (2010) Seminário: Plano de Contingência, Medidas Emergenciais e Piloto Prospecção de Detecção e Educação Sanitária (57) Demonstração: Metodologias Prospecção de Detecção e Educação Sanitária (19) Reunião técnico-científica: Monilíase do Cacaueiro (37) Programa do Estado e empresa privada – Cadeia Produtiva do Palmito, implantação de 10.000hectares de pupunha no Sul da Bahia, daí importar semente do Projeto RECA (RO). Tratamento em Vit. Da Conquista e Itabuna. Acompanhamento dos germinadores e viveiros – COREG/Itabuna

1 . Reuniões de planejamento - 24 (196) AÇÃO INTEGRADA 2010 - 2012 COORDENADORIA REGIONAL DE ITABUNA NÚCLEO REGIONAL DE ITABUNA PROJETO PREVENÇÃOÀ MONILÍASE NO ESTADO DA BAHIA PLANO DE TRABALHO ADAB E CEPLAC: 1 . Reuniões de planejamento - 24 (196) 2 . Prospecção de detecção e monitoramento Unidades de Monitoramento – 135/346 3 . Projeto Educativo Sanitário 4 . Capacitação – multiplicadores

Projeto Educativo Sanitário Público Alvo Engenheiros Agrônomos, Técnicos Agrícolas e Servidores Públicos: Formação de multiplicadores Capacitação de técnicos Produtores e trabalhadores rurais Comerciantes do agronegócio Indústria chocolateira Programa do Estado e empresa privada – Cadeia Produtiva do Palmito, implantação de 10.000hectares de pupunha no Sul da Bahia, daí importar semente do Projeto RECA (RO). Tratamento em Vit. Da Conquista e Itabuna. Acompanhamento dos germinadores e viveiros – COREG/Itabuna

Objetivos Educacionais Específicos UNIDADE EDUCATIVA METAS E ESTRATÉGIAS: PRODUTORES E TRABALHADORES RURAIS Objetivos Educacionais Específicos Conteúdo Metodologia Avaliação - Conhecer o agente causal da praga monilíase - Reconhecer a sintomatologia da praga em campo - Conhecer as formas de disseminação da praga e como preveni-la - Conhecer os métodos de controle da praga - Conhecer os danos da praga e seus reflexos para a cacauicultura regional - Apresentar o ciclo de vida e a epidemiologia da praga - Orientar quanto à sintomatologia e danos causados pela praga Orientar sobre os métodos de controle da praga - Utilização do radio e TV como meio de comunicação de massa Palestras Seminário Material impresso e audiovisual Aplicar a entrevista estruturada e não estruturada (Diagnóstico Educativo) Conscientizar 100% dos produtores e trabalhadores rurais

Cartazes e folderes distribuídos – 362/1.743 Educação Sanitária (2011) Encontros Técnicos Realizados – 38 Participantes – 675 Cartazes e folderes distribuídos – 362/1.743

Formação de Multiplicadores Técnicos capacitados – 144 Método SOMA Carga horária – 12 hs Realizados – 06 Técnicos capacitados – 144 - Palestras, vídeos - Demonstração em campo - Grupos de discussão - Elaboração e apresentação de trabalho

Divulgação em Mídia Jornal do Cacau, A Região, Agora, Diário do Sul Bahia TV – Santa Cruz, Cabrália, Itabuna, Mercado do Cacau Rádio – Difusora, De Fazenda em Fazenda, Caraípe, FM99.9, Terramar Revista Difusão Agropecuária Participação em 07 eventos técnicos, científicos e agropecuários Sites - CEPLAC, ADAB, SEAGRI, EBDA

Comitê Técnico de Prevenção a Monilíase do Cacaueiro Bahia - CTPMC

“Unir-se é um bom começo, manter a união é um processo, e trabalhar em conjunto é a vitória” Henry Ford Obrigada! Catarina Cotrim de Mattos Sobrinho Coord. Projeto Prevenção a Monilíase – ADAB Coord. Comitê Técnico de Prevenção a Monilíase Bahia Tel.: (73) 3613-0567 catarina.mattossobrinho@adab.ba.gov.br