Gerenciamento de Rede através de XML Caio Klein

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Terminologia Definicao Construção Exemplos
Advertisements

Um sistema de gerenciamento de conteúdo baseado em XML.
Sistemas Cliente/Servidor Introdução
Tecnologias XML Extensible Stylesheet Language Transformation - XSLT.
Electronic Data Interchange
Profa. Rudson apostilas.wikidot.com/hipermidia
Engenharia de Software
Maurício Edgar Stivanello
SGBD.
Um Processo Baseado em MDA para a Especialização de Mecanismos de Persistência Fabio Seixas Marques Seminário LES – 7 de abril de.
Web Services Erika Hmeljevski Estefania Borm Leonardo Malagoli
1 MODELAGEM COM A UML (UNIFIED MODELING LANGUAGE) BREVE HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS CONCEITOS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS MODELAGEM DE ANÁLISE E DE.
April 05 Prof. Ismael H. F. Santos - 1 Módulo II XML Processing: XSLT, SAX e DOM Prof. Ismael H F Santos.
Conceitos Básicos Dado: fato do mundo real que está registrado e possui um significado implícito no contexto de um domínio de aplicação Exemplos: endereço,
O que é XML XML, eXtensible Markup Language ou Linguagem de Marcação Extensível é o método padrão de identificação e descrição de dados na Web. É largamente.
TSDD Teste de segurança durante o desenvolvimento.
Ferramenta de Gerenciamento
Configuração de manutenção
Especificação de Requisitos de Software com Casos de Uso
Introdução a Arquitetura Orientada a serviços
Tópicos de Sistemas de Informação A
HTML Básico João Araujo.
Análise Estruturada.
Extensible Stylesheet Language (XSL) Renata Pontin de Mattos Fortes SCE-225 Hipermídia 2°Semestre 2003.
Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Computação e Estatística Servidor de Documentos XML Usando.
Tópicos avançados em internet A
Tópicos de Sistemas de Informação A
Segurança e auditoria de sistemas
Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos Teresa Maria Vazão Fevereiro 2003 IST/INESC Contactos:IST/Tagus-Park Tel:
Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos Teresa Maria Vazão Julho 2005 Ferramentas de Gestão Plataformas de Gestão IST/INESC-ID Contactos: IST/Tagus-Park.
Laboratório de Programação I Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação Sistemas de Informação.
BD.
Módulo: Gerenciamento de Incidentes e
CCNA 1 – Modelos OSI e TCP/IP
Engenharia de Software
Projeto de Banco de Dados
Adriano Melo Introdução ao ASP.NET Adriano Melo
Profº Cláudio Barbosa XHTML – Introdução  XHTML (eXtensible HyperText Markup Language) – linguagem baseada na XML para.
Professor: Márcio Amador
Banco de Dados Parte 04 Ceça. Ceça Moraes 2 Conteúdo  Os três níveis da arquitetura  Mapeamentos  Arquitetura cliente-servidor.
Sistemas Operacionais
A abordagem de banco de dados para gerenciamento de dados
IIS Web Server.
Objetivos do Capítulo Explicar a importância da implementação de processos e tecnologias de gerenciamento de dados numa organização. Explicar as vantagens.
Sistemas de Informação
Campus de Caraguatatuba Aula 2: Introdução a Tecnologia de BD
Gerenciamento baseado na Web
Requisitos de Software
Laboratório Módulo :00hs às 12:00hs – Sala O15
Arquitetura de redes ISSO/OSI Liane Tarouco UFRGS.
Fluxos secundários Só devem ser analisados e descritos após a descrição dos fluxos básicos. Fluxos alternativos situações especiais (desconto para um cliente)
©Silberschatz, Korth and Sudarshan (modificado)10.1.1Database System Concepts Capítulo 10: XML XML para transferência de dados Estrutura hierárquica do.
Produção de Sites Unidade 9 – XML Prof.: Henrique Santos.
Automação Comercial Faculdade Estácio Radial Prof. Paulo Alipio Alves de Oliveira 2010.
The Petri Net Markup Language (PNML) Wellington João da Silva Mestrado Ciência da Computação.
SyncML Apresentação –Introdução Motivação Iniciativa SyncML –XML (eXtensible Markup Language) –Protocolos SyncML –Sincronização em duas vias –Conclusões.
XML: Conceitos, Tecnologias e Aplicações Vânia Maria Ponte Vidal
WSDL Web Services Description Language. Tecnologias Relacionadas Web Services SOAP (Simple Object Access Protocol) HTTP (HyperText Markup Language) UDDI.
Sistemas Operacionais Funcionamento Básico
Rodrigo Cristiano Silva Introdução A HTML 5 foi idealizada por um grupo de “freethinkers” que estavam cansados do padrão oficial da.
1 Database Systems, 8 th Edition Sistemas de Banco de Dados: Projeto, Implementação e gestão Oitava Edição Capítulo 2 Modelo de Dados.
1 Database Systems, 8 th Edition Sistemas de Banco de Dados: Projeto, Implementação e gestão Oitava Edição Capítulo 2 Modelo de Dados.
Desenvolvimento WEB II Ajax – Utilização de Frameworks Javascript Professora: Kelly de Paula Cunha.
YOUR LOGO Tópicos Avançados em Internet Prof. Lincoln Ferreira Dantas Sistemas de Informação UNIESP – Presidente Epitácio.
Redes de Computadores e Aplicações – Camada de Rede Protocolos de Roteamento IGOR ALVES.
Crie sua aplicação A melhor eficiência no processo de inventário e o aumento da velocidade na identificação dos itens da cadeia de abastecimento, da criação.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Redes de Computadores Ferramenta NTop (Network Traffic Probe) Explorador.
Informação Nos últimos 30 anos do século XX, foram produzidas mais informações do que nos cinco mil anos anteriores. Nos últimos 30 anos do século XX,
Rhizome. Roteiro Definição Metas Características Arquitetura Tecnologias envolvidas Referências.
Modelagem de Banco de Dados: Conceitos
Transcrição da apresentação:

Gerenciamento de Rede através de XML Caio Klein

Introdução  Roteadores são dispositivos complexos e apresentam desafios para o gerenciamento remoto  Métodos tradicionais de são SNMP e Expect com seus prós e contras bem conhecidos  Operadoras e desenvolvedores de software necessitam de métodos seguros e estáveis para gerenciar roteadores  Tendência de implantação de ferramentas “multivendor” para gerenciar redes  XML é uma alternativa com excelente potencial

XML  Extensible Markup Language  XML é uma linguagem genérica e auto-descritiva utilizada para formatação de documentos  As aplicações lêem os dados, analisam e sabem exatamente o significado de cada parte do documento  Um documento XML é um “arquivo texto com estrutura”  Fácil compreensão  Fácil de analisar  Fácil de depurar  Padrão amplamente adotado 

Por que XML?  Dispositivos de rede geram grandes volumes de dados estruturados  Arquivos de configuração  Tabelas de roteamento  Interfaces físicas e lógicas  Arquivos de bilhetagem  XML é apropriado para descrever dados hierárquicos de maneira padronizada

Inconveniências atuais  SNMP  MIBs proprietárias para explorar o potencial dos equipamentos  Não é orientado a texto  Não existe comando atômico para recuperar informação estruturada  Expect  Sensível a mudanças na CLI  Falta de ferramentas adicionais

Elementos XML  Seis construções principais  Open tags:  Close tags:  Data: data  Empty tags:  Attributes:  Namespaces: 123 Main Street

/32 BGP :29: I ge-0/0/0.0 Exemplo XML

Vantagens do XML  Manipula facilmente incompatibilidades com documentos antigos ou mais novos  Muitas ferramentas disponíveis  Padrão amplamente adotado 

DTDs e XML Schemas  Ferramentas que definem documentos XML  Document Type Definitions (DTDs)  Lista os elementos que podem aparecem em um documento XML e as suas relações hierárquicas  XML Schemas  Define o conteúdo e a semântica além das relações entre elementos  Tipos de dados simples e complexos, faixa de valores, expressões regulares e documentação

XSL  XML Stylesheet Language  Destinado originalmente à interpretar XML  Adequado a tranformações genéricas  Duas utilizações principais  XSLT – Transformações XSL  Transformações XML->XML  Inclui informação adicional  Remove elementos e atributos desnecessários  Rearraja hierarquia, ordena elementos...  XSL-FO – XSL Formating Objects  Traduz XML para XHTML ou PDF

Funcionalidade XSL XSLT Processor XSLT Stylesheet XML Input Document XML Output Document XSLT pode gerar: XML, XHTML, Text, SVG, XSLT MTU: MTU:

XPath  Padrão de descrição das partes de um documento XML  Utiliza expressões de caminho “Unix-like”  Utilizada por XSL  Ex1: Seleção do número serial de cada componente do chassi  /chassis-inventory/chassis/chassis-module/serial-number  Ex2: Seleção dos componentes com temperatura acima de 40   > 40]  Ex3: Obter status da fonte B  chassis-module[name="Power Supply B"]/status

Utilizando XML na Rede  Monitoração da Rede  Configuração de Equipamentos  Provisioning  Diagnóstico de Falhas

Monitoração da Rede  Aplicações periodicamente recuperam dados operacionais  Comparação com dados anteriores pode utilizar “XML diff tools” ou transformar os dados em formato mais apropriado através do XSLT  Utilização do XSLT para interpretar  Web page (XSLT)  (XSLT)  Report PDF (XSL-FO)  Exemplo: Levantamento de inventário de harware

Inventário de Hardware Inventory DB Router A Router Z  Recuperação de inventário da rede  Transformação dos dados para o formato exigido pelo BD  Adiciona os dados no BD de inventário XSL Transformation

Configuração de Equipamentos  Configuração está inserida nos elementos XML  Exemplo: local

Configuração de Equipamentos  Arquivos de configuração no formato XML  A configuração torna-se manipulável por ferramentas padronizadas  Adiciona/remove/modifica configuração através de XSLT  Armazena e recupera informação de uma base de dados XML

Provisioning  Evita escrever multiplos “parsers”, um para cada fabricante  XSLT pode traduzir uma configuração neutra para a configuração específica de um fabricante  XML Schemas podem fornecer tipos de dados, faixas de valores, expressões regulares e informações de ajuda para a configuração de um fabricante  Permite validar parcialmente uma configuração antes de carregá-la

Provisioning Roteador(es) BD Clientes BD Interfaces BD Políticas Transformações XSL Configuração específica de fabricante Configuração neutra

Diagnóstico de Falhas  Qualquer operador sabe “5 comandos” quando entra em um roteador com problema  Diagnóstico pode ser feito aplicando “scripts” XSL sobre saídas em XML  XSL é uma ferramenta poderosa  Inspeciona resultado de múltiplos comandos  Descarta resultados normais  Extrai situações anormais  SVG (Scalable Vector Graphics (XML)) pode gerar gráficos para visualização de valores ao longo do tempo  Pode inspecionar simultaneamente múltiplos roteadores

Na prática...  Pedido de conexão (telnet, ssh, ssl)  Processamento  Resposta  Solicitação  Abertura da sessão  Solicitação de sessão XML  Autenticação usuário (RADIUS, PPK,...)  Fechamento de sessão AplicaçãoRoteadorAutenticador telnet usr/passwd xml-mode ?

Captura da Solicitação

Captura da Resposta

Resultado do Processamento

Sumário  XML simplifica desenvolvimento de aplicações  Informações e ferramentas disponíveis  Formato texto de fácil compreensão  Grande quantidade de engenheiros com know-how  Alternativa confiável aos scripts Expect  A natureza auto descritiva do XML evita problemas como a variação da CLI  Interoperabilidade  XML é um método padrão para a troca de informação entre programas  Adotado por muitos segmentos – eCommerce, databases, networking,...

Obrigado!