Badu
Apenas imaginários traços, Hoje, restos de um espaço. Elos em rupturas, adormecem, permanecem guardados Em riscas de luz.
Badu Faço jus a uma e outra fantasia, Dias de exuberâncias, incansável brincadeira De infância.
Badu Já é bem noitinha, acenamos Para o partir do sol, Damos as mãos, giramos em Ciranda de alegria.
Badu Sem ter um motivo buscamos Vertigens até deitarmos ao chão. Gasto-me em sorriso, Exausto, descanso! Sou o último a cair...
Badu Transporto-me em nostalgia, Aprisiono-me em pura magia. Vou de encontro nesse Tempo que se perdeu...
Badu Algazarras, rodopios da inocência, Confundem sentimentos Em minha cabeça. Ainda que pouco mais eu cresça.
Badu Volto à rua descalça e posso sentir Doce-amargo entoar. Agora uma letra sem sentido, Retrato apático de um olhar. “Roda cutia, de noite de dia, o galo cantava e a casa caía”.
Badu Pensamento alheio a essa dor, Me alicia tímida lágrima em cândido semblante. Faz-se agora nesse instante, Dia sem alarido, Sem sorriso de menino.
Badu Face de homem-criança Em tarde nua, Recuo, espio em fissura! Gira-gira cantiga de rua.
Badu CRÉDITOS Autor: Imagens : Internet Texto enviado por : Matilde Pinto Formatado por: Angelica Lepper Música: 1, 2, Feijão com Arroz