UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO EQUINO E FARMACOLOGIA ESTUDO TERMOGRÁFICO DE DIFERENTES REGIÕES ANATÔMICAS DE EQUINOS SUBMETIDOS À FASE INCREMENTAL DO TESTE DE LIMIAR DE LACTATO. CAROLINA BERKMAN1; GUILHERME DE CAMARGO FERRAZ2; ANTONIO DE QUEIRÓZ NETO2; RAQUEL ALBERNAZ1; ROBERTA CARVALHO BASILE2; KAMILA GRAVENA1; JOSÉ CORRÊA DE LACERDA-NETO1 Introdução Certos programas de treinamento são implementados com a utilização de equipamentos auxiliares como caminhadores ou esteiras rolantes. Porém acerca desta última existe determinada polêmica quanto ao calor gerado pela manta de rolamento e o potencial para o mesmo provocar o aumento nas estruturas do casco desferrado. Objetivos Avaliou-se a influência do exercício em esteira rolante sobre a temperatura de regiões distintas do casco de equinos submetidos ao exercício progressivo do teste de limiar de lactato. Material e Métodos Utilizaram-se cinco equinos Puro-Sangue Árabes, desferrados, com idade média de 8 ± 0,7 anos, 2 fêmeas e 3 machos, e peso corpóreo médio 420 ± 19,0 Kg. Aferiram-se as temperaturas com termógrafo (FLIR I50®) ao final de cada etapa do exercício teste no ambiente com temperatura de 20,4 ± 0,35°C e umidade do ar 73,17 ± 2,48%. Avaliou-se a temperatura da coroa, parede e sola do casco e da manta de rolamento da esteira rolante. Análise Estatística Aplicou-se teste t de student para amostras pareadas sendo p0,05. Resultados A temperatura da sola tendeu à estabilização sem outras alterações até o final do exercício. A temperatura antes do esforço da parede do casco (32,24 ± 0,63°C) apresentou redução até atingir a mínima em T7 com 27,52 ± 0,83°C. A temperatura da coroa do casco se manteve estável, sofrendo diminuição apenas no desaquecimento (T6 até T8) atingindo a mínima em T7 com 29,84 ± 0,93°C. Durante todo o teste a manta apresentou tendência à elevação da temperatura quando em velocidades baixas e diminuição da mesma quando em velocidades altas. A temperatura da sola do casco foi menor na primeira fase do teste incremental estabilizando-se até o final do teste. A parede do casco sofreu declínio mais prolongado, enquanto que a coroa do casco só decaiu no início do desaquecimento. Discussão e Conclusão Os dados permitem afirmar que a dinâmica do fluxo sanguíneo das estruturas estudadas permaneceu normal durante o teste, com o desvio sanguíneo da periferia para o sistema muscular. Nenhuma das intensidades impostas durante todo o exercício realizado pelos animais foi capaz de alterar o calor gerado pela manta de rolamento da esteira rolante que não influenciou nas temperaturas das estruturas estudadas do casco. Temperatura (°C) Gráfico 1. Termografia das distintas estruturas do casco e da manta de rolamento. Momentos AQC INCREMENTAL DSQ T0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 Velocidade (m.s-1) 1,7 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Repouso Tempo (min) 2 5’24’’ 4’48’’ 4’10’’ 3’42’’ 3’18’’ 5’ 20’ Inclinação - 6% A B C Tabela 1. Protocolo da fase incremental do teste de lactato mínimo. Figura 1. Termografia da manta de rolamento em movimento, calor localizado na área utilizada pelo cavalo (A); Termografia da sola do casco (B), coroa e parede do casco (C) em T5. Palavras chave: equino, termografia, lacmin, incremental, esteira-rolante. Agradecimentos: Prof. Dr. Antonio de Queiroz Neto Prof. Dr. José Corrêa de Lacerda Neto Protocolo CEBEA n° 016801/09 ¹DCCMV/FCAV/UNESP – Jaboticabal. ²Laboratório de Fisiologia do Exercício Equino “LAFEQ” – FCAV/UNESP – Jaboticabal. e-mail: carol_berkman@yahoo.com.br