Registo Fóssil – Datação relativa Isótopos – Datação absoluta

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Transcrição da apresentação:

Registo Fóssil – Datação relativa Isótopos – Datação absoluta Tema II Estratigrafia Quais os principios da estratigrafia? Registo Fóssil – Datação relativa Qual a importância dos fósseis na datação de formações geológicas? Que tipos de organismos povoaram a Terra? Isótopos – Datação absoluta Que isótopos radiactivos são utilizados nas datações radiométricas?

Rochas Sedimentares Origem Detrítica, Quimiogénica e Biogénica Meteorização, Erosão, Transporte, DEPOSIÇÂO e diagénese

Estrato È um nível de rocha ou sedimento (corpo geralmente tabular), Com litologia homogénea ou semelhante bem visível (observação de campo), Que se depositou durante um intervalo de tempo e Está definido por superfícies de estratificação.

Unidades litostratigráficas É um volume de rocha diferenciável dos outros devido às suas caraterísticas litológicas. Formação (A) Estrato ou sequência de estratos com uma composição ou sucessão litológica bem individualizada. - Observável tanto à superfície como em profundidade. Camada (B) Bancada de menor espessura de características muito peculiares. Grupo (C) Conjunto de formações consecutivas com características distintas de outros. B (A)

Princípios Excecções ao princípio da sobreposição: Séries sedimentares deformadas Terraços Intrusões magmáticas Depósitos sunterrâneos

Discordâncias Descontinuidades entre formações geológicas Definidas por superfícies de discordâncias

Simples ou Lacunas Quando numa sucessão de estratos não existe uma camada num ou vários pontos da sucessão

Mudanças na granulometria dos sedimentos Movimento eustático Os estratos variam verticalmente (Tempo) e horizontalmente (variação lateral de fáceis) O registo geológico ao longo dos tempos e a evolução dos paleoambientes ficam gravados sob a forma de sequências sedimentares. Transgressão : subida do nível do mar Regressão : descida do nível do mar Mudanças na granulometria dos sedimentos

Biostratigrafia Utilização dos fósseis para ordenação temporal (vertical) das rochas (estratos) que os contêm. Relembrar. Fósseis de idade Princípio da Identidade Paleontológica Construção de Unidades Biostratigráficas Estudo da distribuição vertical : Definição de bio-horizontes. da distribuição horizontal: Distruição desse taxon no seu meio. Definição de Biozona: Volume de rocha estratificada bem diferenciada e caracterizada pelo seu conteúdo fossilífero.

Cronostratigrafia Nasce na necessidade da ordenação temporal dos acontecimentos geológicos: Escala Cronostratigráfia – Objectivo da Cronostratigrafia! Comparar várias regiões através de secções de referência mundial Relembrar: Litostratigrafia e biostratigrafia: Ordenação vertical dos estratos de determinda região através de unidades litostatigráficas (litologia) e biostratigráficas (conteúdo fossilífero) Como datar concretamente uma secção? Como comparar várias áreas numa escala global?

Unidades cronostratigráficas Unidades geocronológicas: Unidades do tempo geológico de âmbito global com uma conotação meramente temporal. Limitam um intervalo de tempo (Ma) aplicável à totalidade do planeta. Unidades cronostratigráficas Correspondem a VOLUMES de materiais rochosos estratificados ou acontecimentos geológicos que ocorreram durante um intervalo de tempo bem definido. Concreto Abstrato Eonotema Eratema Sistema Série Andar Eon Era Período Época Idade Unidades que correspondem a conjuntos de sistemas e que representam as maiores mudanças no desenvolvimento da Vida na Terra! Unidade de referência, à escala global, de largo uso e fácil reconhecimento. Denominação com várias origens: temporal (Quaternário), litologia (Carbonífero) ou loaclização geográfica (Jurássico) unid.básica pela sua amplitude e extensão geográfia global. Conjunto de estratos contendo fósseis de organismo que representam um estado da natureza no passado Bem representado do muro ou tecto, sem hiatos ou discordâncias.

©Hugo Domingos 2006