As duas fases de Macedo 1ª Fase: “o cronista de costumes” 2ª Fase: “o crítico irônico”

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Foi na década de 1830,que romances estrangeiros,principalmente franceses,foram traduzidos e exibidos em jornais brasileiros em forma de folhetins. Com.
Transcrição da apresentação:

As duas fases de Macedo 1ª Fase: “o cronista de costumes” 2ª Fase: “o crítico irônico”

1ª Fase: “o cronista de costumes” O autor monta um rico panorama de seu tempo e de seu espaço social – a burguesia carioca e seu cotidiano na capital, Rio de Janeiro, à época do Primeiro e Segundo Reinados -, o que lhe garante uma modesta perenidade como “cronista de costumes” e “fundador” do romance brasileiro.O autor monta um rico panorama de seu tempo e de seu espaço social – a burguesia carioca e seu cotidiano na capital, Rio de Janeiro, à época do Primeiro e Segundo Reinados -, o que lhe garante uma modesta perenidade como “cronista de costumes” e “fundador” do romance brasileiro.

1ª Fase: “o cronista de costumes” Cronista fiel ao meio, registrou de forma saborosa a movimentação da Rua do Ouvidor, as discussões políticas e estéticas travadas nos cafés e restaurantes chics, as disputadas sessões de teatro então em moda, os saraus familiares e a galeria de tipos que viveram nesse universo. Também incorporou temas nacionais à forma importada do romance, trazendo-a para perto dos leitores através do retrato dos cenários e dos costumes desses mesmos leitores.Cronista fiel ao meio, registrou de forma saborosa a movimentação da Rua do Ouvidor, as discussões políticas e estéticas travadas nos cafés e restaurantes chics, as disputadas sessões de teatro então em moda, os saraus familiares e a galeria de tipos que viveram nesse universo. Também incorporou temas nacionais à forma importada do romance, trazendo-a para perto dos leitores através do retrato dos cenários e dos costumes desses mesmos leitores.

1ª Fase: “o cronista de costumes” Temas mais comuns: Casamento e a busca ou ampliação da fortuna; Peripécias sentimentais, namoricos, faniquitos, intriguinhas, negaceios; Infra-estrutura determinada pela posição da mulher na sociedade, onde ela era um dos principais transmissores de propriedade, um dos meios de obter fortuna ou qualificação.

2ª Fase: “o crítico irônico” Existe um outro Joaquim Manuel de Macedo, muito pouco comentado, que trabalhou com dados do contexto de sua época. Distante do romântico folhetinista e do cronista que se costuma apresentar nos manuais de literatura brasileira, mas sem promover um estudo da vida interior de seus personagens, no sentido em que lhes irá dar Machado de Assis, Macedo faz uma espécie de “pequeno realismo” que se distancia de suas recatadas tramas sentimentais, tornando-se ácido e satírico.

2ª Fase: “o crítico irônico” Em A carteira de meu tio (1855), o alvo deste Macedo crítico são as imposturas políticas do Segundo Império. Para devassá-las, o autor cria um personagem- narrador sem nenhum caráter, cuja flexibilidade moral traduz perfeitamente a hipocrisia que reina entre os partidos que se revezam no poder (Liberais X conservadores).

2ª Fase: “o crítico irônico” Em A Luneta Mágica (1869) Macedo descreve de maneira bem-humorada e crítica a realidade sociocultural do final do Segundo Império. Trata-se de uma espécie de fábula moral que acaba por nos fazer pensar a respeito da relatividade do Bem e do Mal, além de nos dar um retrato realista da sociedade da época.