MPLS e VPN Referência: Slides extraídos do material dos professores Jim Kurose e Keith Ross relativos ao livro “Redes de Computadores e a Internet –

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Redes de computadores I
Advertisements

Universidade Federal do Rio de Janeiro
2.10) Os elementos básicos de uma Rede
Renato Gomes Barbosa Mauro Marques Pontes Júnior Rafael Caldas
Redes de Computadores AULA2.
Bruno Rafael de Oliveira Rodrigues
Administração e Projeto de Redes
Redes de Computadores A Camada de Rede.
Exercícios de Revisão Redes de Computadores Edgard Jamhour
Serviços Integrados RSVP
RSVP MPLS. Estratégias para Implantação de QoS Atualmente, duas estratégias de QoS sobre redes IP estão em desenvolvimento: –Serviços Integrados Baseado.
MPLS DiffServ, Extensões TE em IGP e MPLS VPN com BGP Edgard Jamhour.
Exercícios de Revisão Redes de Computadores Edgard Jamhour
Peer to Peer Referência:
Introdução às Redes Privadas Virtuais - VPN
Segurança em VPN Luciana Pompei Ricardo Tavernaro Rumiko Stolfi.
MPLS – Multiprotocol Label Switching
Prof. Marcelo Diniz Fonte:
Mestrado em Telecomunicações Fim-a-Fim em uma Rede IP
Thiago Barroso Ferreira
Redes Privadas Virtuais (VPN)
Mobilidade na Internet
VPN (Virtual Private Network)‏
VPN (Virtual Private Network)‏
3º período – Ciência da Computação IFSudeste MG – Campus Rio Pomba
Introdução às Redes Privadas Virtuais - VPN
Integração Internet por Múltiplos Meios de Acesso
Auxilio a Resolução da Lista de Exercícios
Kraemer CCNA 1 – Roteamento e Sub-redes. Kraemer Roteamento e Sub-redes Introdução Protocolo roteado Visão geral de roteamento Endereçamento de sub-redes.
Roteamento Disciplina de Redes de Computadores II
VPN (Virtual Private Network)
VPN VPN é uma conexão onde o acesso e a troca de dados somente é permitido a usuários e/ou redes que façam parte de uma comunidade de interesse, que ocorre.
Frame Relay Disciplina de Redes de Computadores II
VPN Virtual Private Network.
Redes de Computadores.
Domínio de Conhecimento 2: Segurança em Comunicações
O Modelo OSI Guilherme Guimarães.
Professor Mário Aquino
Teleprocessamento e Redes:
MPLS-Multiprocol Label Switching e Rerroteamento
Pedro da Fonseca Vieira2000/1 VPNs: Virtual Private Networks.
Fundamentos à Redes de Computadores
MPLS – MultiProtocol Label Switching
Introdução aos Protocolos de Roteamento Dinâmico
AULA 3 – ELEMENTOS DE INTERCONEXÃO DE REDES
Segurança e Auditoria de Sistemas
Virtual Private Networks
Border Gateway Protocol
INESCIST IP sobre ATM Augusto Casaca IST/INESC
IC - IP & Applications IP & Applications Virtual Private Networks Leiria, Abril.2001.
Tópicos Avançados em Redes de Computadores
© 2007 Cisco Systems, Inc. All rights reserved.Cisco Public ITE PC v4.0 Chapter 1 1 RIP versão 1 Protocolos e Conceitos de Roteamento – Capítulo 5.
2006, Edgard Jamhour Professor Edgard Jamhour VPN.
VPN VPN VIRTUAL PRIVATE NETWORK. VPN - DEFINIÇÃO VPN é uma conexão onde o acesso e a troca de dados somente é permitido a usuários e/ou redes que façam.
VPN Virtual Private Network.
Falso, essa é a função fowarding, o roteamento determina a rota tomada pelos pacotes. 1) No roteador, a função roteamento é encaminhar pacotes que chegam.
Redes Metro Ethernet.
Tipos de Rotas Disciplina de Redes de Computadores II
Introdução à camada de rede
MPLS Multi Protocol Label Switching
Qualidade de Serviços em Redes IP Edgard Jamhour.
Exercícios de Revisão Redes de Computadores Edgard Jamhour
COMUNICAÇÃO ENTRE OS MÓDULOS PROCESSADORES
PRODUTOS GVT VPN MPLS.
Segurança de Rede Prof. Sales Filho VPN. 2 Objetivos Apresentar o IPSec Uso do IPSec para criação de VPN´s Realizar a configuração de VPN utilizando roteadores.
Introdução A idéia de utilizar uma rede pública como a Internet em vez de linhas privativas para implementar redes corporativas é denominada de Virtual.
Escola de Ciência e Tecnologia Curso: Bacharelado SI Disciplina: Segurança em Redes 1 VPN (Virtual Private Network)
VPN Virtual Private Network. VPNs são redes sobrepostas às redes públicas, mas com a maioria das propriedades de redes privadas......são túneis de criptografia.
Curso Superior em Redes de Computadores
Centro Federal de Educação Tecnológica do RN Redes de Computadores Curso Superior em Redes de Computadores Camada de Rede Roteamento IP UNICAST Prof. Sales.
Transcrição da apresentação:

MPLS e VPN Referência: Slides extraídos do material dos professores Jim Kurose e Keith Ross relativos ao livro “Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down”, segunda e terceira edições Alterações nos slides, incluindo sequenciamento, textos, figuras e novos slides, foram realizadas conforme necessidade

Multiprotocol label switching (MPLS)  Objetivo inicial: aumentar a velocidade de encaminhamento IP usando labels de tamanho fixo (em vez de endereço IP)  Mesma idéia do método de circuito virtual (VC)  Mas o datagrama IP ainda mantém o endereço IP!  RFC 3031

Multiprotocol label switching (MPLS) Label – Número que identifica o rótulo, ou seja, a FEC que o pacote pertence COS – Class of Service. Implementam as políticas de QOS (queuing , descarte e priorização ) S – Indica o último rótulo de uma pilha. TTL – É o mesmo campo TTL do IP V4.

Roteadores MPLS Roteadores MPLS  Roteador faz a função de comutador de rótulo  Pacotes encaminhados para interface de saída com base apenas no valor do rótulo (não inspeciona o endereço IP)  Tabela de encaminhamento MPLS distinta das tabelas de encaminhamento IP  Protocolo de sinalização necessário para estabelecer o encaminhamento  RSVP-TE  Encaminhamento é possível por caminhos que o IP sozinho não pode usar (ex.: roteamento especificado pela origem, roteamento baseado em QoS)  Uso de MPLS para engenharia de tráfego  Deve coexistir com roteadores unicamente IP

Tabelas de Encaminhamento MPLS

Topologia e Componentes MPLS

Topologia e Componentes MPLS  LER: Label Edge Router  É um nó da rede MPLS que está na borda, fazendo conexão com outras redes MPLS ou com redes não MPLS  Fazem a associação dos pacotes com os Labels, definindo o seu caminho na rede MPLS  Solicitam a criação dos Labels  Labels são inseridos no ingress LER e removidos no egress LER

Topologia e Componentes MPLS  LSR: Label Switching Router  É um nó da rede MPLS que faz a comutação e encaminhamento dos pacotes utilizando Labels  Formam o core de uma rede MPLS  Em geral, tratam-se de roteadores IPs ou switches L3

FEC – Forward Equivalence Class  Classificação e marcação dos pacotes a partir de suas características de encaminhamento  Definida pelo LER na entrada da rede MPLS  Caminho do pacote MPLS é definido pela FEC a qual pertence (usa RSVP-TE)  Um label associado para cada FEC existente  Encaminhamento do pacote definido pela LIB (Label Information Base), composta pelo par FEC-to-Label  LIB define o next-hop e o label do pacote a ser comutado  Cada LSR possui uma LIB

FEC – Forward Equivalence Class  Exemplos:  Todos os pacotes destinados a um mesmo egress LER  Todos os pacotes com um mesmo COS (Class of Service)  Todos os pacotes com uma mesma rede de destino.

Exemplo de LIB – Label Information Base

LSP – Label Switched Path  É o formado pelos Labels e LSR no caminho entre fonte e destino do pacote na rede MPLS  Análogo com um Circuito Virtual para redes IP  Garante os recursos solicitados por uma FEC  São unidirecionais, estabelecidos antes da transmissão dos dados

LSP – Label Switched Path

LDP – Label Distribution Protocol  Faz o anúncio das associações Label/FEC entre os LSR que compõem um LSP  Vários protocolos estão especificados  MPLS-LDP  Mapear IP Unicast em Labels  MPLS-RSVP, MPLS-CR-LDP  TE e QOS  MPLS-BGP  Labels externos (VPN) 

Funcionamento da rede MPLS

VPN: Virtual Private Networks Do Wikipedia: A virtual private network (VPN) is a private communications network often used by companies or organizations, to communicate confidentially over a public network. Rede sobreposta (overlay), criada sobre a Internet e seus protocolos, funcionando como um ambiente de rede local Serviço que pode ser oferecido pelos ISPs com respectivos acordos de SLA (Service Level Agreement) Aplicações mais comuns: Acesso doméstico a ambiente corporativo ou institucional (Extranet) Integração remota de escritórios e labs (Wide-Area Intranet) Confidencialidade na troca de informações em ambiente de rede distribuído

VPN: Virtual Private Networks (2) Diagrama genérico: C – Customer; CE – Customer Edge; P – Provider; PE – Provider Edge

VPN: Tipos Se utiliza de túneis e procedimentos de segurança (autenticação, criptografia) para estabelecer um serviço overlay Análogo a uma rede privada de linhas dedicadas, porém a um custo menor dado que usa uma infra-estrutura física compartilhada Classificação quanto ao serviço: VPNs confiáveis (Trusted VPNs) – o cliente confia ao provedor a confidencialidade de seus dados VPNs seguras (Secure VPNs) – túneis criptografados entre as redes do cliente para garantir a privacidade dos dados VPNs híbridas (Hybrid VPNs) – VPN segura sobre um serviço de VPN (Trusted) do provedor, alguns provedores fornecem a solução completa VPNs móveis (Mobile VPNs) – VPN segura destinada a acesso móvel sem fio, funcionalidades para “roaming”

VPN: Tipos (2) Classificação quanto à camada de serviço: VPNs camada 2 – permite conectividade de camada 2 entre os sites remotos Comunicação baseada em endereçamento de camada 2, como MAC ou Frame Relay DLCI Pode ser do tipo ponto-a-ponto (VPWS - Virtual Private Wire Service) ou multiponto-multiponto (VPLS - Virtual Private LAN Service) VPNs camada 3 – conectividade entre os sites remotos baseada em endereçamento IP (camada 3) Podem ser do tipo PE-based (provedor é responsável pelo encaminhamento) ou CE-based (cliente é responsável pelo encaminhamento)

VPN: Tipos (3) VPN L3 PE-based: MPLS, L2TPv3, IPSec, túneis GRE

VPN: Tipos (4) VPN L3 CE-based: IPSec e túneis GRE

VPN: Tecnologias Tecnologias para VPN segura: IPSec – datagrama IP criptografado (para autenticação e/ou privacidade) mantendo-se informações básicas como IPs origem e destino Túneis SSL – estabelecido entre usuários remotos e um Proxy Web, para autenticação e acesso seguro Ex: OpenVPN PPTP (Point to Point Tunneling Protocol) – RFC 2637, estabelece sessão PPP através de um túnel GRE (Generic Routing Encapsulation) L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) – RFC 2661 e RFC 3931 (L2TPv3), age como protocolo de enlace mas é, de fato, um protocolo de nível de sessão que usa UDP na porta 1701 VLANs (IEEE 802.1Q)

VPN: Tecnologias (2) Exemplo típico usando IPSec: suporta apenas unicast, outros protocolos de nível 3 devem ser encapsulados em túneis GRE

VPN: Tecnologias (3) Exemplo usando túnel SSL: apenas para aplicatvos usando SSL sockets

VPN: Tecnologias (4) Tecnologias para VPN confiável: MPLS MPLS (Multi-Protocol Label Switch), RFC 3031, funciona na chamada “camada 2.5”, emula uma rede de chaveamento de circuitos sobre uma rede de pacotes ao inserir labels nos pacotes IPs de acordo com critérios de encaminhamento Túneis MPLS são estabelecidos via RSVP e podem considerar requisitos de QoS e acordos de SLA Restrito ao Sistema Autônomo uma vez que depende do IGP para seu estabelecimento e funcionamento VPN L2: qualquer protocolo ponto-a-ponto sobre MPLS (Draft Martini) VPN L3: ISP usa MP-BGP (Multiprotocol BGP) para propagar informações de roteamento do cliente da VPN através do backbone (RFC 2547bis), MP-BGP não suporta multicast Solução escalável para o ISP quanto ao número de VPNs

VPN: Tecnologias (5) Exemplo de VPN MPLS L3: se vale de endereços VPN-IPv4 (8 bytes + end. IP) para permitir ambigüidade de endereços IPs em múltiplas VPNs (RFC 2547bis) VRF – VPN Routing ad Forwarding Table LSP – Label Switched Path