Utilização da Fluorescência de Raios X por Dispersão de Energia e Reflexão Total na Pesquisa Agropecuária Orientado: Eduardo de Almeida Orientador: Virgílio Franco do Nascimento Filho
Elementos essenciais Funções: - Eletrólitos - Componente estrutural - Função catalítica co-fator enzimático (estabilização e excitação) ou constituintes da própria enzima (metaloenzimas) 2/3 de todas as enzimas necessitam de elementos traços
Desta maneira, torna-se de grande importância: - Técnicas exatas e precisas. - Baixo custo. - Limites de detecção, dentro do exigido para sistemas biológicos. - Técnicas multielementares, devido a interdepêndencia entre os elementos químicos. Interdepêndencia entre 30 elementos em mamíferos: a linha AB indica que a administração de A pode reduzir a toxidez induzida por B, ou baixos níveis de A pode aumentar a toxidez de B.
Histórico - descoberta do raios X, em 1895, por W. C. Roentgen. - H. G. J. Moseley , em 1913, estabeleceu a base da fluo- rescência de raios X (XRF). - surgimento do primeiro espectrômetro de raios X na metade da década de 40. - em 1923, o fenômeno da reflexão total de raios X foi descrito por A. H. Compton. - Yoneda e Horiuchi, em1971, descobriu a vantagem da aplicação da reflexão total sobre a XRF convencional.
fluorescência de raios X Representação da fluorescência de raios X Amostra Detector Emissão I = C.S.A Excitação Fonte de excitação
Diagrama de níveis de energia
Parâmetros fundamentais
EDXRF e WDXRF
Resolução de detectores
Fontes radioativas disponíveis no laboratório e utilizadas na excitação na análise por fluorescência de raios X Radioisótopo Meia-vida(anos) Tipo dedecaimento (*) Energia (keV) % 55Fe 2,7 CE 6 (RX K do Mn) 28,5 238Pu 86,4 12-17 (RX L do U) 13,0 109Cd 1,27 CE 22 (RX K do Ag) 107,0 88 (raio ) 4,0 241Am 428 60 (raio ) 36,0 14-21(RX L do Np) 37,0 (*) CE: captura eletrônica : decaimento por partícula
Sistema de excitação por fonte radioativa
Pu-239 / 2000s
Sistema dispersivo em energia
Mo(Zr) / 200s
Excitação em ar e em He
Razão de intesidades He / ar atmosférico
Módulo da TXRF
Torre de raios X e módulo de TXRF
Módulo de TXRF
Ângulo crítico
Ângulo de reflexão total Refração E= 17,4 keV (Ka Mo) f = f crit f > f fcrit = 6,4 min (quartzo)
Amostras analisadas homogeneizado de peixe (fish homogenated IAEA-MA-A-2), Copepod (IAEA-MA-A-1), sangue animal (animal blood IAEA-13), feno em pó (hay powder IAEA-V-10), leite em pó (milk powder IAEA-153), farinha de centeio (rye flour IAEA-V-8), e também não certificadas de músculo, rim e fígado liofilizados.
Curva analítica
Sensibilidade versus número atômico
Preparação das amostras Digestão via úmida - 500 mg da amostra (tubo de ensaio / bloco digestor) - 6 ml de HNO3 (65%) - aquecimento por 3 h a 130 oC - adição de H2O2 (30 %) gota a gota até a solução tornar-se incolor - aferido a 10 ml. Digestão via seca - 500 mg da amostra (cadinho de porcelana) - aquecimento gradual até 500 oC (100 oC/hora) - incineração a 500 oC por 24 h - retomado em 2 ml de HNO3 (65 %) - aferido a 10 ml.
Preparação de amostras
branco - via úmida
branco - via seca
Fígado - via úmida /txrf edu50
Copepod - via úmida Edu39
Quantificação (padrão interno) e limite de detecção Definindo Si’= Si//SGa tem-se: Definindo Ri=Ii CGa/Iga. tem-se:
Sangue animal (IAEA-13) Feno em pó (IAEA - V-10)
Limites de detecção (mg g-1)
Regressão linear e múltipla Determinação de Fe, Cr e Ni e amostras padrões de aço inoxidável (Pu-238 / 200s) Regressão linear Regressão múltipla
Klockenkämper, R. - Total-Reflection X-Ray Fluorescence Analysis