A aliança do começo O pacto de com Adão

Relembrando o conceito de aliança “Aliança é um pacto de sangue, ou um pacto de vida e morte, soberanamente administrado”.

Relembrando alguns elementos Deus e a motivação para criar; O cosmos, o palco; Os vice-gerentes (homem e mulher); O ser humano criado macho e fêmea à imagem e semelhança de Deus para relacionamento pactual. Os mandatos pactuais: cultural, social e de comunhão. O sinal (sábado). A quebra do pacto: a queda e o pecado.

I. A queda O jardim do Éden era o lugar em que o homem deveria cumprir o seu mandato cultural, no entanto, o pecado e o mal penetraram nesse lugar. Em Gênesis 3:1-7 nos é apresentada a astúcia de Satanás (Ez 28.12-15; Is 14:12-15; Ap 12:4-9; 20:10) que leva os vice-gerentes a quebrarem o pacto.

II. O protoevangelho “A maravilha do caráter gracioso do Criador manifesta-se imediatamente. Na verdade, o julgamento deve seguir-se. Porém, mesmo no meio do julgamento, apareceu a esperança de reparação. Deus compromete-se agora a redimir um povo para si mesmo. As mesmas palavras que pronunciam a maldição da aliança da criação inauguram também a aliança da redenção (Robertson, p.83)”.

III. Juízo e salvação: três palavras de Deus 1ª) Palavra de Deus a Satanás. 2ª) Palavra de Deus à mulher. 3ª) Palavra de Deus ao homem.

1ª) Palavra de Deus a Satanás (Gn 3:14,15) 1ª) Palavra de Deus a Satanás (Gn 3:14,15). Três níveis de antagonismo são destacados: “Primeiro, Deus diz que estabelecerá inimizade entre Satanás e a mulher. O segundo nível é colocado entre a semente de Satanás e a semente da mulher. Um terceiro nível de inimizade está no ‘ele’ luta com Satanás. Este ‘ele’ seria ferido no calcanhar, mas este ‘ele’ feriria a cabeça da serpente. Nos eufemismos levantados, ser ferido no calcanhar implica grande aflição, dor, sofrimento; porém, ser ferido na cabeça implica derrota” (Robertson, 88-90).

2ª) Palavra de Deus à mulher (Gn 3:16) 2ª) Palavra de Deus à mulher (Gn 3:16). “Sendo a portadora da semente, a mulher sofreria dor enquanto cumprisse seu privilégio e responsabilidade de ser mãe. De fato, neste contexto deverá ser considerado o processo de educação de filhos. No entanto, Eva, juntamente à maldição mitigada, recebeu uma repreensão. Ela não havia servido como uma auxiliadora apropriada para ele (Gn 2.18). Antes, havia exercitado a prerrogativa que não era dela, mas de seu marido. Em conseqüência, é dito a ela claramente que, do modo como ela tinha sido feita, ela deveria continuar a ser e operar. Ela deveria reconhecer e se submeter a seu marido, que teria que assumir um papel responsável de liderança. A repreensão não colocou uma maldição sobre ela; antes, informou-a claramente daquilo que tinha sido e deveria continuar a ser sua atitude para com seu marido” (Groningen, p.138-139).

3ª) Palavra de Deus ao homem (Gn 3:17-19) 3ª) Palavra de Deus ao homem (Gn 3:17-19). Assim, o Senhor se dirigiu a Adão e declarou o motivo para a sua maldição: “atendeste a voz de tua mulher”. “Uma repreensão é inferida, a qual é óbvia porque Deus acrescentou, ‘eu te ordenara que não comesses’ dela (Gn 3:17). Adão não ouviu a seu Senhor e seguiu sua esposa desviada. Mas Adão recebeu mais do que uma repreensão. A ele, a quem havia sido dado o domínio sobre o cosmos, um mandato para mantê-lo e cultivá-lo, foi dito que a maldição estava sobre a terra por causa do que ele havia feito. O local de trabalho se tornaria um lugar difícil, de atividade desagradável e de resistência a seus esforços. Seu trabalho não seria uma maldição; sofrimento e frustração no seu trabalho, sim.