Histórico da Sistemática Aristóteles: reinos animal, mineral e vegetal Carl von Linné (1707-1778): nomenclatura binominal um nome com duas palavras: Eugenia uniflora Ernest Haeckel (1834-1919): Monera e Protista Robert Coperland: vegetais, animais, protistas e bactérias Robert Whittaker em 1959: animais, vegetais, fungos, protistas e bactérias Carl Woese: três domínios (Archaea, Bacteria e Eukarya) utilizando sequências de nucleotídeos de RNA ribossômico
Sistemática filgenética Filogenia: Souza e Rizzini (2005) “uso da distância evolutiva como principal critério para classificação dos organismos” Utiliza o máximo de informações: morfologia externa, interna, bioquímicos, desenvolvimento e evolutivos. A priori, nenhum critério é mais importante que outro. Lacandonia schismatica : androceu interno ao gineceu mutação
Ferramentas para o estudo filogenético: Informática, estatística e MEV Grupo=clado Sistemática cladística: utiliza sistemas de classificação que incluem análises filogenéticas Árvore filogenética: diagrama esquemático que representa uma evolução. Sistemas anteriores denominados gradistas
Árvore filogenética espécies nós Ancestral comum
• Grupos taxonômicos de qualquer categoria são tratados como taxa (singular: taxon); • Os taxa são arranjados hierarquicamente, sendo a Espécie a unidade básica; • As principais categorias dos taxa em seqüência descendente são: Reino, Divisão/Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie; • As categorias secundárias em sequência descendente são: tribo (entre família e gênero), seção e série (entre gênero e espécie) e variedade e forma (abaixo de espécie); • Caso um maior número de categorias de taxa seja necessário, basta acrescentar o prefixo sub aos termos que indicam as categorias principais ou secundárias: subclasse, subfamília, subgênero e subespécie;
Exercícios
Assim, em 1867, Alphonse de Candolle sugeriu algumas normas de organização da nomenclatura botânica. Após muitas revisões e discussões o “Código de Paris de 1867” foi criado e desde então são realizados periodicamente congressos internacionais com o objetivo de consolidar um Código Internacional de Nomenclatura Botânica, estabelecendo e universalizando os nomes referentes a cada categoria taxonômica. Este Código está organizado de acordo com Princípios, Recomendações e Regras.
• As seguintes terminações dos nomes designam as categorias taxonômicas em Angiospermas: a) Divisão: ophyta (ex.: Magnoliophyta) b) Classe: opsida (ex.: Magnoliopsida) c) Subclasse: idae (ex.: Rosidae) d) Ordem: ales (ex.: Myrtales) e) Família: aceae (ex.: Euphorbiaceae) • Gênero e espécie não têm terminações fixas; • Nomenclatura Binomial. Todo nome deve ser acompanhado pelo nome do autor da espécie, e deve aparecer destacado no texto. Ex.: Erythroxylum coca Lam. ou Erythroxylum coca Lam;
Carl von Linné (1707-1778): nomenclatura binominal o gênero e a segunda seria o epíteto específico. Todavia, com o surgimento de plantas novas, tornou-se necessário a elaboração de algum documento que pudesse organizar de forma adequada os binomes e as categorias taxonômicas.
Divisão ( phylum, divisio ): phyta Subdivisão ( subphylum, subdivisio ): phytina Classe ( classis ): opsida Subclasse (subclassis): ideae Phycidae (algas); Ordem (ordo): ales Subordem (subordo): inales ou ineae Grupo de famílias: ineales Família (família): aceae Subfamília (subfamília): oideae Tribo (tribus): eae Subtribo (subtribus): inae
Gênero (genus) Subgênero (subgenus) Secção (sectio) Subsecção (subsectio) Série (series) Espécie (species) Subespécie (subspecies) Variedades (varietas) Subvariedades (subvarietas) Forma (forma) Linha (linha) Clone (clone) .