Introdução as Redes de Computadores

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Transcrição da apresentação:

Introdução as Redes de Computadores Transparências baseadas no livro “Computer Networking: A Top-Down Approach Featuring the Internet” James Kurose e Keith Ross “Redes de Computadores” A. Tanenbaum e Prof. Marcelo Stemmer 1: Introdução

Importância das Redes de Comunicação - Nas empresas modernas temos grande quantidade de computadores operando em diferente setores. Operação mais eficiente se estes computadores forem interconectados: possível compartilhar recursos possível trocar dados entre máquinas de forma simples e confortável para o operador Redes são muito importantes para a realização da filosofia CIM (Manufatura Integrada por Computador) De uma forma geral, redes de computadores são necessárias devido: Distribuição espacial Compartilhamento de recursos 1: Introdução

Alcance das Redes de Comunicação LAN (Local Area Network) ou Rede Local Industrial : interconexão de computadores localizados em uma mesma sala ou em um mesmo prédio. Extensão típica: até aprox. 200 m. MAN (Metropolitan Area Network): interconexão de computadores em locais diferentes da mesma cidade. Pode usar rede telefônica pública ou linha dedicada. Extensão típica: até aprox. 50 Km. WAN (Wide Area Network): interconexão de computadores localizados em diferentes prédios em cidades distantes em qualquer ponto do mundo. Usa rede telefônica, antenas parabólicas, satélites, etc. Extensão > 50 Km. outros... PAN (Personal Area Network) - ~10m BAN (Body Area Network) - ~1m ... 1: Introdução

Topologia das Redes de Comunicação - Topologia: definição da maneira como as estações estão associadas - Duas formas básicas: ponto-a-ponto e difusão - Canais ponto-a-ponto: rede composta de diversas linhas de comunicação associadas a um par de estações. - comunicação entre estações não adjacentes feita por estações intermediárias - política conhecida como “comutação de pacotes” - topologia usada na maioria de redes WAN, MAN e algumas LAN 1: Introdução

Topologias de Redes Ponto-a-ponto (a) estrela; (b) anel; (c) árvore; (d) malha regular; (e) malha irregular. 1: Introdução

Topologia das Redes de Comunicação - Canais de difusão: única linha de comunicação compartilhada por todas as estações - mensagens difundidas no canal podem ser lidas por qualquer estação - destinatário identificado por um endereço codificado na mensagem - possível enviar mensagens para todas as estações (broadcasting) ou a um conjunto delas (multicasting) usando endereços reservados para estas finalidades - topologia comum em LAN mas também possível em WAN - requer mecanismos de arbitragem de acesso para evitar conflitos 1: Introdução

Topologias de Redes de Difusão (a) barramento; (b) satélite; (c) anel. 1: Introdução

Estrutura de uma rede (ex. Internet) Rede de redes borda da rede: aplicações e hosts núcleo da rede: roteadores 1: Introdução

A borda da rede: sistemas finais (hosts): dois tipos de serviços: executam programas de aplicação e.g., WWW, e-mail dois tipos de serviços: serviço orientado a conexão - TCP [RFC 793] serviço sem conexão – UDP [RFC 768] http://www.ietf.org 1: Introdução

O núcleo da rede malha de roteadores interconectados questão fundamental: como os dados são transferidos através da rede? comutação de circuitos: circuito dedicado por chamada: rede telefônica comutação de pacotes: dados enviados através da rede em “pedaços” 1: Introdução

Comutação de circuitos Recursos fim a fim reservados por chamada recursos são: largura de banda no enlace, capacidade no switch recursos dedicados: sem compartilhamento desempenho garantido requer setup na chamada 1: Introdução

Comutação de circuitos (cont.) recursos de rede (ex., largura de banda) dividida em “pedaços” pedaços alocados para chamadas pedaço do recurso ocioso se não usado pelo próprio chamador (sem compartilhamento) dividindo largura de banda: divisão de freqüências divisão de tempos 1: Introdução

Comutação de circuitos (cont.) 4 usuários Exemplo: FDMA freqüência tempo TDMA freqüência tempo Two simple multiple access control techniques. Each mobile’s share of the bandwidth is divided into portions for the uplink and the downlink. Also, possibly, out of band signaling. As we will see, used in AMPS, GSM, IS-54/136 1: Introdução

Comutação de pacotes (cont.) cada stream de dados fim-a-fim dividido em pacotes pacotes de usuários A, B compartilham recursos de redes cada pacote usa toda largura de banda do link recursos usados quando necessário competição por recurso: demanda por recurso agregada pode exceder a capacidade disponível congestionamento: fila de pacotes, espera pelo uso do link armazena e repassa: pacotes se movem um hop vez transmitidos sobre link espera a vez no próximo link Divisão de largura de banda Alocação dedicada Reserva de recursos 1: Introdução

Comutação de pacotes (cont.) 10 Mbps Ethernet C A multiplexação estatística 1.5 Mbps B fila de pacotes esperando pelo enlace de saída 45 Mbps D E Comutação de pacotes versus comutação de circuito: analogia com restaurante Olhar applet de comutação de pacotes da página 1: Introdução

Comutação de pacotes vs de circuitos Comutação de pacotes permite mais usuários usarem a rede! Enlace 1 Mbit cada usuário: 100Kbps qdo “ativo” ativo 10% do tempo comutação de circuitos: 10 usuários comutação de pacotes: com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos menos que .0004 N usuários enlace 1 Mbps 1: Introdução

Redes comutação de pacotes: roteamento Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem para destino algoritmos de roteamento rede datagrama: endereço de destino determina próximo hop rota pode mudar durante sessão analogia: dirigir perguntando direção rede de circuito virtual: cada pacote carrega um tag (virtual circuit ID), que determina o próximo hop caminho fixo determinado em tempo de setup de chamada, permanece fixo durante chamada roteadores mantêm estado por chamada 1: Introdução

Atraso e largura de banda Mensura capacidade do canal Quantos bytes a gente consegue enfiar no canal antes de chegar no destino? bandwidth delay Produto atraso x largura de banda é uma importante métrica 1: Introdução

Atrasos em redes de comut. de pacotes pacotes experimentam atrasos no caminho fim-a-fim quatro fontes de atraso em cada hop processamento no nó: checagem de bits de erros escolha do link de saída enfileiramento tempo de espera no link de saída para transmissão depende do nível de congestionamento do roteador A B propagação transmissão processamento no nó enfileiramento 1: Introdução

Atrasos em redes de comut. de pacotes Atraso de transmissão: R=link bandwidth (bps) L=tam. pacote (bits) tempo de envio de bits no link = L/R Atraso de propagação: d = tamanho do link físico s = veloc. propagação no meio (~2x108 m/s) atraso propagação = d/s Atraso fim a fim (ou latência):Somatório dos atrasos ao longo do caminho. Ex. centenas de milisegundos A B propagação transmissão processamento no nó enfileiramento 1: Introdução

Atraso de enfileiramento R=link bandwidth (bps) L=tam. pacote (bits) a=taxa média de chegada de pacotes intensidade de tráfego = La/R La/R ~ 0: pequeno atraso médio na fila La/R -> 1: atrasos se tornam grandes La/R > 1: mais “trabalho” chegando do que pode ser servido, atraso médio infinito! 1: Introdução

O que é protocolo? protocolos humanos: “que horas são?” “Eu tenho uma questão” … msgs específicas enviadas … ações específicas tomadas quando msgs recebidas, ou outros eventos protocolos de rede: máquinas em vez de humanos toda atividade de comunicação na Internet governada por protocolos protocolos definem formatos, ordens de mensagens enviadas e recebidas entre entidades de rede, e ações tomadas 1: Introdução

O que é protocolo? Oi Oi 2:00 <arq> tempo um protocolo humano e um protocolo computacional de rede: requisição conexão TCP Oi Oi conexão TCP resposta. Tem horas? Get http://gaia.cs.umass.edu/index.htm 2:00 <arq> tempo Q: Outro protocolo humano? 1: Introdução

“Camadas” de protocolos Redes são complexas! muitas “peças”: hosts roteadores vários tipos de links aplicações protocolos hardware, software Questão: Existe alguma esperança em organizar a estrutura de rede? Ou pelo menos a discussão sobre redes? 1: Introdução

Por que usar camadas? Para lidar com sistemas complexos: estrutura explícita permite identificar o relacionamento entre peças do sistema complexo modelo de referência em camadas facilita discussão modularização facilita manutenção e atualização do sistema mudança na implementação de serviços de camadas transparentes para o resto do sistema uso de camadas pode ser prejudicial? 1: Introdução

Pilha de protocolos da Internet 7 - aplicação: suporta aplicações de rede ftp, smtp, http 4 - transporte: transferência de dados entre hosts tcp, udp 3- rede: roteamento de datagramas da origem para destino ip, protocolos de roteamento 2 - enlace: transferência de dados entre elementos de rede “vizinhos” ppp, ethernet 1 - física: representação física dos bits, questões de hardware, etc. Obs. Camadas 6 (Apresentação) e 5 (Sessão) não existem na Internet. aplicação transporte rede enlace física 1: Introdução

Camadas: comunicação lógica Cada camada: distribuída “entidades” implementam funções de camadas em cada nó entidades executam ações, trocam mensagens com seus pares aplicação transporte rede enlace física 1: Introdução

Camadas: comunicação logica dados E.g.: transporte pega dados da aplic. adiciona endereço, informação de confiabilidade p/ formar “datagrama” envia datagrama para seu par espera confirmação de recepção de seu par analogia: correio aplicação transport rede enlace física transporte transporte ack dados dados transporte 1: Introdução

Camadas: comunicação física dados aplicação transporte rede enlace física rede enlace física aplicação transporte rede enlace física dados aplicação transporte rede enlace física aplicação transporte rede enlace física 1: Introdução

Protocolo em camadas e dados Cada camada recebe dados da camada acima adiciona cabeçalho de informação para criar nova unidade de dados passa nova unidade de dados para camada abaixo origem destino aplicação transporte rede enlace física aplicação transporte rede enlace física mensagem M H t n l M H t n l segmento datagrama frame 1: Introdução

Comunicação no Modelo OSI 1: Introdução