GRÉCIA.

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GRÉCIA.
Transcrição da apresentação:

GRÉCIA

Aspectos Físicos Localização: Península Balcânica Interior: solo árido e rochoso > dificultava a agricultura. Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais > facilitava a navegação e a pesca > comércio marítimo. O relevo montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político -> cidades-estados (pólis). 

PERÍODO HOMÉRICO (1700 até 800 a.C.) Período mais antigo da História Grega, no qual as diferenças sociais eram relativamente pequenas. A família e/ou o clã formavam a base da sociedade. A terra era ocupada comunitariamente, praticando-se o cultivo de videiras, oliveiras e cereais. Além disso, havia artesanato para atender às necessidades locais. A escravidão era inexpressiva. Assinala-se o fim do período homérico quando passa ocorrer o fracionamento da terra, em lugar da propriedade coletiva. Com isso, a divisão social  tornou-se mais nítida. Os aglomerados urbanos, que deram origem às cidades-Estados, começaram a formar-se nesse momento.

 Génos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados -> unidade econômica, política, social e religiosa. Fontes Históricas: os poemas Ilíada e Odisséia de Homero. Páter: chefe -> patriarcal.  Propriedade coletiva dos meios de produção (terras) e dos bens produzidos (alimentos). Economia natural. Igualdade social. Desintegração dos génos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar. Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª Diáspora grega

Período Arcaico (800 até 500 a.C.) Privatização das terras; Economia doméstica -> economia de mercado local; Enriquecimento da Aristocracia; Organização Política: da monarquia para a oligarquia (“governo de poucos”) Formação das cidades-Estados (pólis)

ESPARTA

Localização: Península do Peloponeso; Sociedade: estamental, rígida, militarista, conservadora. - Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder.  - Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis -> periféricas), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos. - Hilotas: servos do Estado, presos à terra em que trabalhavam. Constituíam a maioria da população. Economia: agrícola. O Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos servos (hilotas). Conquista de Messênia (região fértil): solidificou o caráter essencialmente guerreiro, escravista e provocou uma reforma econômica que aboliu a propriedade familiar em seu lugar instituiu a propriedade estatal – a terra cívica – dividida em lotes e entregue aos espartanos.

Política: Oligarquia -> Legislador: Licurgo Política: Oligarquia -> Legislador: Licurgo. - Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras).  - Eforato: cinco membros (funções executivas de administração.)  - Gerúsia: 28 membros anciãos com idade superior a sessenta anos. (funções legislativas e de corte suprema, controlava a atividade dos diarcas) -> conselho. - Ápela: assembléia popular que tinha a função de votar leis e escolher os gerontes. Era composta por cidadãos maiores de 30 anos.  Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado.

ATENAS Localização: Península Ática. Economia: da agricultura doméstica à agricultura de exportação. O comércio marítimo foi impulsionado pela Segunda Diáspora grega com a formação de colônias na península Itálica e em torno do Mar Negro. Produtos como o vinho, azeite e artesanatos eram comercializados por metais preciosos, trigo, madeiras, dentre outros.

Sociedade: - Eupátridas: proprietários das melhores terras, cidadãos. - Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos. - Thetas: camponeses, sem direitos políticos. - Demiurgos: comerciantes em geral -> lutas por direitos políticos. - Metecos: estrangeiros, sem direitos políticos. - Escravos: prisioneiros de guerra, formaram a base da produção agrária. Atuaram em todos os ofícios e chegavam a alcançar a liberdade, mas não nunca a cidadania.

Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lutas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio. - Drácon(621 a.C.): leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio. - Sólon(594 a.C.): acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente (níveis de renda), o que foi fundamental para a ascensão política dos ricos demiurgos. As reformas de Sólon geraram uma conturbação política profunda, o que acabou acarretando no surgimento dos TIRANOS. - Clístenes(510 a.C.): após uma revolta contra a tirania, implantou a democracia, ampliação dos direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas. Implantou o Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos). A democracia de Clístenes era um sistema político o qual participavam todos os cidadãos atenienses(homens, adultos, filhos de pai e mãe atenienses, minoria na sociedade). Trouxe uma estabilidade social que foi fundamental para a expansão econômica de Atenas.

PERÍODO CLÁSSICO (500 - 338 a.C) As Guerras Médicas -> Persas X Gregos A formação da Confederação de Delos -> união militar das pólis gregas liderada por Atenas, que tinha por objetivo proteger a Grécia dos ataques persas. As pólis contribuíram com dinheiro e navios. Esparta não participa. Os gregos derrotam definitivamente os persas na Batalha de Eurimedon. - Paz de Calias ou Paz de Címon(449 a.C.): fim do conflito. Conseqüências: o imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas.

Governo de Péricles(461 até 429 a. C Governo de Péricles(461 até 429 a.C.): consolidou a democracia, remuneração dos cargos público (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos),“século de ouro” (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército). Um democrata em Atenas e um imperialista em relação aos outros Estados. O imperialismo ateniense se torna o sistema fundamental de manutenção da prosperidade político-ecônomica de Atenas. A Confederação do Peloponeso: liga formada por demais cidades-estados e liderada por Esparta que se opunha ao expansionismo ateniense.

A Guerra do Peloponeso(431 a. C A Guerra do Peloponeso(431 a.C.) : + Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso) + Motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta. + Paz de Nícias(421 a.C.): trégua. Foi rompida sete anos depois por Atenas. + Vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos (404 a.C.) + Conseqüências: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início do imperialismo espartano. + Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras(371 a.C.): início do imperialismo tebano.

Declínio da Grécia: + Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega. Enfraquecimento econômico e político. Conquista da Grécia: + Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II na Batalha de Queronéia.

PERÍODO HELENÍSTICO: ->Alexandre Magno(336 a. C PERÍODO HELENÍSTICO: ->Alexandre Magno(336 a.C.): + expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento). + incremento do comércio internacional. + Fundação de cidades de cultura grega: Alexandria. + Helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental. + Formação dos reinos helenísticos. Morte de Alexandre em 323 a.C. e divisão do império. Seu fracionamento e as lutas internas trouxeram o enfraquecimento e a possibilidade de conquista romana, que se concretizaria nos séculos II e I a.C.

CULTURA: Democracia: práticas republicanas e participativas de poder. Influência sobre a civilização ocidental. Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia. Racionalismo, humanismo e antropocentrismo. Produção teatral, filosófica e cientifica. Religião politeísta e sem dogmas. Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.