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Seja bem-vindo ao mundo dos sonhos...

Andei por caminhos que muitos não andaram. Fui marca, fui chão, fui rastro. Andei por caminhos que resolvi ousar. Fui operário. Fui ladrão. Fui destemido. Destemi. Nas minhas indecisões sempre optei pelo caminho mais virgem. Aqueles que os tímidos, os indecisos não se aventuravam.

Chamavam-me louco, inconseqüente, irresponsável. Eu fiz o meu caminho! Marquei meus passos, fiz feridas, desbravei, sofri, mas fui feliz. Chamavam-me sonhador, visionário, perdido. No entanto sempre cheguei ao final. Minha trajetória foi minha. Eu a fiz.

Não repisei, pisei. Não remarquei. Marquei. Meus ouvidos se fizeram mocho para as opiniões alheias, ouviam apenas o que eu dizia. Muitos insistiram em me orientar, mas eu fiz meu oriente, eu determinei meu norte. Andei muitas vezes só. Mas sempre estive em boa companhia. Quis fazer a diferença. E fiz!.

Lembra? Você se lembra quando Os raios de sol eram brilhantes, As flores eram lindas, E os caminhos verdejantes.

Você se lembra quando O sorriso era alegre, As brincadeiras felizes, E se perdoavam deslizes.

Você se lembra quando Tudo era lindo, Como o beijo era doce, E o silêncio era um manto.

Você se lembra quando As bobagens eram aceitas, E as coisas malfeitas, Transformavam-se em risos.

Você se lembra quando O olhar expressava, Os desejos sentidos, E a gente se amava.

Você se lembra quando Num dia qualquer, A desconfiança chegou, E o amor... Se acabou.

Doces memórias. Meu mundo, é como um rio Que corre para dentro de mim. E todos os dias Eu penso em você e me deixo ir.

Não consigo deixar a escuridão ir, Ela habita o meu interior. E somente o adeus É o momento de minhas memórias.

Doces memórias, doces memórias. Como podem ser tão doces assim.

É fácil estar em seu coração É só deixar o pensamento vagar. E quando sinto que vou desfalecer Me pego no sopro do seu amor.

Minhas faces demonstram o que sinto As lágrimas correm soltas, sem dor. Então sinto a suavidade da paz, Que o momento sempre e eternamente me traz.

Doces memórias, doces memórias. Como podem ser tão doces assim.

Poesias: Adolfo Santos Turbay

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