INÍCIO DA NARRAÇÃO E CONSÍLIO DOS DEUSES

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Transcrição da apresentação:

INÍCIO DA NARRAÇÃO E CONSÍLIO DOS DEUSES Questionário e Proposta de Correção

Questionário

Episódio "Consílio dos Deuses" d'Os Lusíadas (I, 20-41) Onde se realizou esta reunião? Quem a presidiu? Como se processou a convocatória dos participantes? Quem constituía esta assembleia? Qual o critério de distribuição dos membros pela sala? Qual era o objetivo desta sessão do Consílio?

Episódio "Consílio dos Deuses" d'Os Lusíadas (I, 20-41) Qual é a decisão, previamente tomada, que Júpiter tem para anunciar à assembleia? Em que é fundamentada essa decisão? Baco, apoiado por alguns deuses, constitui a força oponente aos desígnios de Júpiter. Que razões o movem? Vénus lidera as forças que apoiam a decisão de Júpiter. O que justifica esse apoio?

Episódio "Consílio dos Deuses" d'Os Lusíadas (I, 20-41) Marte desempenha um papel fundamental no desenlace deste conflito. - Que argumentos utiliza para convencer Júpiter? - Que motivações estão por trás da posição assumida pelo deus da Guerra? Qual a deliberação final do Consílio?

Proposta de Correção Manual, páginas 202-203

pág. 202, 1.1. Este processo de narração chama-se início da narração “in medias res” (a meio dos acontecimentos).

pág. 202, 1.2. A armada de Vasco da Gama encontrava-se no Oceano Índico, entre a costa sudeste africana («Já lá da banda do Austro e do Oriente», «entre a costa Etiópica» - I,20) e a ilha de Madagáscar («a famosa / Ilha de São Lourenço» - I,20).

1.3. Descreve as condições meteorológicas da navegação (estrofes 19 e 42). As condições de navegação eram favoráveis: os ventos sopravam «brandamente», fazendo avançar as caravelas, como se pode ver pelas "velas côncavas" e pela "branca escuma" que cobria o mar cortado pelas proas (I,19) e fazia sol (I,42).

pág. 203, 2. Planos Personagens Espaço Ação Plano da Viagem Os Portugueses (Vasco da Gama e os seus companheiros) Oceano Índico (entre a costa sudeste africana e a ilha de Madagáscar) Os Portugueses navegavam Plano dos Deuses Os deuses (Júpiter, Mercúrio, Baco, Vénus e Marte) Olimpo Os deuses decidiram se ajudariam os Portugueses a chegar à Índia

Proposta de Correção Episódio do “Consílio dos Deuses” (I, 20-41)

1. Onde se realizou esta reunião? Esta reunião realizou-se no «Olimpo luminoso» (I,20). Nicolas-André Monsiau (pintor francês, 1754-1837)

2. Quem a presidiu? Júpiter, pai dos deuses, presidiu esta reunião («Estava o Padre ali, sublime e dino, / Que vibra os feros raios de Vulcano», I-22).

3. Como se processou a convocatória dos participantes? Mercúrio, mensageiro dos deuses, entregou a convocatória, enviado por Júpiter («Convocados, da parte do Tonante, /Pelo neto gentil do velho Atlante.», I-20).

4. Quem constituía esta assembleia? Esta assembleia era constituída pelos deuses vindos dos diferentes pontos cardeais («Ali se acharam juntos num momento /Os que habitam o Arcturo congelado, /E os que o Austro tem, e as partes onde / A Aurora nasce, e o claro Sol se esconde.», I, 21). Carlos Alberto Santos

5. Qual o critério de distribuição dos membros pela sala? Os deuses sentaram-se por ordem hierárquica, de acordo com a sua importância: primeiro, os mais antigos e, depois, os menos importantes («(…) estavam / Os outros Deuses todos assentados, / Como a razão e a ordem concertavam /(Precedem os antigos mais honrados, /Mais abaixo os menores se assentavam», I, 23).

6. Qual era o objetivo desta sessão do Consílio? O objetivo era decidir «sobre as cousas futuras do Oriente» (I,20), ou seja, sobre a ajuda que os deuses poderiam dar aos Portugueses na viagem para a Índia.

7. Qual é a decisão, previamente tomada, que Júpiter tem para anunciar à assembleia? Júpiter anuncia que os Portugueses devem ser bem acolhidos na costa sudeste africana para se poderem recompor antes de prosseguirem a viagem até à Índia («Que sejam, determino, agasalhados / Nesta costa africana, como amigos. / E tendo guarnecida a lassa frota, / Tornarão a seguir sua longa rota.”», I, 29)

8. Em que é fundamentada essa decisão? Esta decisão fundamenta-se no valor e na coragem de que os Portugueses já deram provas ao lutar contra os mouros, os castelhanos e os romanos e, agora, a ousarem navegar para Oriente, onde Carlos Alberto Santos é seu destino governarem por muito tempo. Outra razão apresentada por Júpiter é o cansaço dos Portugueses e os perigos por que já passaram. (I-24-29)

9. Baco, apoiado por alguns deuses, constitui a força oponente aos desígnios de Júpiter. Que razões o movem? Baco receia que, após a chegada dos Portugueses à Índia, a sua glória no Oriente seja esquecida («Teme agora que seja sepultado / Seu tão célebre nome em negro vaso / De água do esquecimento, se lá chegam / Os fortes Portugueses, que navegam.», I, 32) Carlos Alberto Santos

10. Vénus lidera as forças que apoiam a decisão de Júpiter 10. Vénus lidera as forças que apoiam a decisão de Júpiter. O que justifica esse apoio? Vénus gostava dos Portugueses por estes serem parecidos com os romanos, tanto na coragem («nos fortes corações») e nas vitórias no norte de África como na língua (I, 33) Carlos Alberto Santos

11. Marte desempenha um papel fundamental no desenlace deste conflito 11. Marte desempenha um papel fundamental no desenlace deste conflito. - Que argumentos utiliza para convencer Júpiter? Marte argumenta que Júpiter já ordenara que os Portugueses fossem protegidos por admirar o seu valor e os seus feitos (I, 38) e que, portanto, não deve dar ouvidos a quem só fala movido pela inveja – Baco (I,38-39). Conclui afirmando que «é fraqueza /Desistir- se da cousa começada.» (I, 40).

11. (cont.) - Que motivações estão por trás da posição assumida pelo deus da Guerra? São apresentadas duas razões possíveis para a posição de Marte: ou o seu «amor antigo» por Vénus, ou a coragem dos Portugueses que justificava a sua defesa (I, 36). Carlos Alberto Santos

12. Qual a deliberação final do Consílio? No final, Júpiter dá razão a Marte («(…) consentiu no que disse Mavorte valeroso», I, 41) e mantém a sua decisão inicial de ajudar os Portugueses.