MEDIDAS DE FOTOSSÍNTESE TEORIA E PRÁTICA NA FISIOLOGIA DE MACROALGAS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Fotossíntese e Respiração Celular
Advertisements

FOTOSSÍNTESE Síntese de compostos orgânicos, na presença de energia luminosa Equação 6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2 ou 6CO2 + 12H2O C6H12O6 +
FOTOSSÍNTESE Biomarlos
METABOLISMO ENERGÉTICO
Recursos.
Obtenção de Matéria pelos Seres Autotróficos.
FOTOSSÍNTESE 1.1 Organismos fotossintetizadores 1.2 Relação com a luz
Fotossíntese Prof. PAULO NEY Iniciar.
Radiação Espectro eletromagnético
FOTOSSÍNTESE Prof: Edson Robert.
Analisador Submersível de Rendimento Fotossintético DIVING-PAM
Respiração Celular É o processo de conversão da energia contida em ligações químicas de moléculas em ATPs que podem ser usados nos processos vitais. A.
CLOROPLASTOS E FOTOSSÍNTESE.
FOTOSSÍNTESE.
INTELLECTUS FOTOSSÍNTESE Prof.:Marcello Spolidoro.
Ser heterótrofo: ser que não produz seu próprio alimento.
Metabolismo Energético Celular
REVISÃO: Segunda Unidade
FOTOSSÍNTESE.
Fotossíntese.
FOTOSSÍNTESE. ADENOSINA (nucleotídeo) NUCLEOTÍDEO = adenosina monofosfato (AMP)Adenosina difosfato (ADP) Adenosina trifosfato (ATP) Adenina Fosfato.
AULA 07 FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO.
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA E MATÉRIA
Metabolismo Energético da Célula
FOTOSSÍNTESE.
Fisiologia de plantas forrageiras
Fotossíntese e Quimiossíntese
A obtenção de energia pela célula
Reações Nível de energia Reagentes Produtos Exotérmica Endotérmica.
FOTOSSÍNTESE Praticamente toda energia utilizada pelas células animais provém do sol!!! Danielle Ferraz Mello.
Fotossíntese.
Biologia Fisiologia Celular Parte I.
Apresentação desenvolvida pelo Prof. Bruno Cacique
FOTOSSÍNTESE.
FOTOSSÍNTESE.
Biologia volume único 3.ª edição Armênio Uzunian Ernesto Birner.
ENERGIA PARA A CÉLULA – FOTOSSÍNTESE
Cloroplastos e a Fotossíntese
Fotossíntese Onde ocorre? Granum Cloroplasto 2 (plural) 1 (singular)
FOTOSSÍNTESE.
Citoplasma organelas energéticas luz cloroplasto CO 2 + H 2 O C 6 H 12 O 6 + O 2 mitocôndria ENERGIA (ATP)
METABOLISMO ENERGÉTICO
Pré-Vestibular Frei Seráfico
Fotossíntese Aula 12 Frente 2.
BIOENERGÉTICA I: FOTOSSÍNTESE
Fotossíntese e Respiração Celular
Sérgio Moraes.
Professor: Ronney Fernandes Chagas
Fotossíntese Professor Heliomar.
Fotossíntese.
FOTOSSÍNTESE Definição: Processo global onde plantas, algas e procariotos usam diretamente a luz solar para sintetizar compostos orgânicos a partir de.
FOTOSSÍNTESE.
FOTOSSÍNTESE É realizada pelos seres clorofilados, representados por plantas, algas, cianobactérias e bactérias fotossintetizantes. Equação geral – eucariontes.
Fotossíntese Biologia Tema: Fotossíntese Prof. Marcos Corradini
Metabolismo Energético
Trabalho realizado por: André Rocha nº2 Maria Inês Teixeira nº8
FOTOSSÍNTESE Profª Drª Elizabete M J Costa.
FOTOSSÍNTESE.
PROCESSOS ENERGÉTICOS: FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO
Fotossíntese: estruturas envolvidas
FOTOSSÍNTESE.
Fotossíntese.
Transporte de água e Fotossíntese
Células e energia Na fotossíntese, a energia luminosa é convertida em energia química contida em moléculas orgânicas. As moléculas orgânicas podem ser.
Luz e a Biologia.... A Luz e Sua Natureza Corpuscular A luz é conhecida por agir em forma de corpúsculos de energia conhecidos como fótons. Os fótons.
FOTOSSÍNTESE Marcio Barbieri.
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profª. Sâmia Lima.
Fotossíntese Aula Programada Biologia Tema: Fotossíntese.
Obtenção de Matéria Seres Autotróficos.
Fotossíntese. Exotérmica Endotérmica Nível de energia Reagentes Produtos Reagentes Produtos.
Transcrição da apresentação:

MEDIDAS DE FOTOSSÍNTESE TEORIA E PRÁTICA NA FISIOLOGIA DE MACROALGAS II WORKSHOP EM NOVOS BIOATIVOS DE MACROALGAS MANEJO E CULTIVO, CONSERVAÇÃO, BIOTECNOLOGIA E TÉCNICAS DE BIOATIVIDADE   MINICURSO MEDIDAS DE FOTOSSÍNTESE TEORIA E PRÁTICA NA FISIOLOGIA DE MACROALGAS RESPONSÁVEIS PELO CURSO: Aline Martins (IQ-USP) Dinaelza Pereira (IQ-USP) João Almeida (IQ-USP) Marcella Carneiro (IB-USP)

ESTRUTURA DO CURSO  DIVING-PAM;  Princípios básicos da bioquímica da fotossíntese; Apresentação do analisador submersível de rendimento fotossintético DIVING-PAM; Atividade prática:  DIVING-PAM;  Determinação de parâmetros fotossintéticos de macroalgas expostas a inibidor de fotossíntese.

A FOTOSSÍNTESE  Rota pela qual a maior parte da energia entra na biosfera;  Transformação de energia luminosa em energia química.

ETAPAS DA FOTOSSÍNTESE

LOCALIZAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE  Cloroplastos  Membrana dupla  Estroma  Membrana tilacóide / Grana  Lúmen do tilacóide

LOCALIZAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE  Membrana do tilacóide  Contém os pigmentos fotossintetizantes  Reações luminosas da fotossíntese  Estroma  Contém o aparato necessário para a assimilação de CO2  Reações de carboxilação da fotossíntese

REAÇÕES LUMINOSAS  Natureza da luz  Papel da luz na fotossíntese  Natureza da luz  Propriedades dos pigmentos fotossintéticos  Estrutura do aparato fotossintético  Processos  Início – excitação da clorofila  Término – síntese de ATP e NADPH

REAÇÕES LUMINOSAS  Natureza da Luz  Ondas  Partículas  Comprimento de onda (l)  Frequência (v) – nº de picos em dado intervalo de tempo  Partículas  Fótons  Energia de um fóton – quantum – diretamente proporcional a frequência da luz e inversamente proporcional ao comprimento de onda

REAÇÕES LUMINOSAS  Natureza da Luz  Partículas Espectro eletromagnético  PAR

Emissão de luz (λ mais longo) REAÇÕES LUMINOSAS  Pigmentos fotossintéticos  Absorvem luz visível em diferentes comprimentos de onda Calor é é é Aceptor Emissão de luz (λ mais longo) Absorção de luz (λ) Calor é é Cla Cla Cla Cla Cla Estado-base (de menor energia) é

REAÇÕES LUMINOSAS  Pigmentos fotossintéticos

REAÇÕES LUMINOSAS  Pigmentos fotossintéticos  Clorofila a Principal pigmento envolvido na fotossíntese: similaridade entre o espectro de absorção da clorofila e espectro de ação da fotossíntese.  Clorofilas b, c e d – Pigmentos acessórios: ampliam a faixa de luz que pode ser utilizada na fotossíntese.

REAÇÕES LUMINOSAS  Clorofila Cauda de hidrocarbonetos Ancoramento na porção lipídica da membrana do tilacóide Elétrons frouxamente ligados – Transição de elétrons

REAÇÕES LUMINOSAS  Carotenóides  Banda de absorção – 400 a 500 nm – coloração vermelha, laranja e amarela;  Hidrocarbonetos solúveis em lipídeos;  Carotenos e xantofilas; Zeaxantina  Pigmentos antena e fotoproteção.

REAÇÕES LUMINOSAS  Ficobiliproteínas     Proteínas ligadas covalentemente às ficobilinas (cromóforos); Proteína  Pigmentos antena e armazenamento de nitrogênio. Ficobilissomo Esquema da organização das ficobiliproteínas no ficobilissomo de Porphyridium purpureum Porphyridiales e do arranjo do ficobilissomo com os fotossistemas (Gantt, 1990) Ficoeritrina 495-570nm (verde)  Ficocianina 550-630nm (verde-amarelada)  Aloficocianina 650-670nm (vermelho-Alaranjada) (Lobban & Harrison, 1994) 

REAÇÕES LUMINOSAS  Pigmentos fotossintetizantes

REAÇÕES LUMINOSAS  Fotossistemas  Unidades funcionais da fotossíntese

REAÇÕES LUMINOSAS  Sistemas antena  Variam com as diferentes classes de organismos Adaptação evolutiva a diferentes ambientes Gradiente de energia Alto Baixo Energia – Absorção de fótons 400-500nm 650 nm 670 nm  Plantas superiores: 200 – 300 clorofilas por centro de reação;  Algas e bactérias: milhares de pigmentos por centro de reação.  Similares entre as diferentes classes de organismos

Difusão de carreadores de elétrons pela membrana REAÇÕES LUMINOSAS  Fotossistemas  Dois tipos de fotossistemas  Fotossistema I – P700 – Pico ótimo de absorção em 700 nm (vermelho-distante);  Fotossistema II – P680 – Pico ótimo de absorção em 680 nm (vermelho).  Trabalham de forma simultânea e contínua  PSI – localizado nas lamelas do estroma  PSII – localizado nas lamelas granais Difusão de carreadores de elétrons pela membrana

é PSII PSI é é é é Estroma Lúmen ATP NADPH ATP Sintase P680 P680 P680 ADP + Pi H+ NADPH NADP+ H+ Flavo Pt. Pheo é QA PSII PSI QB Cyt. b6f é é P680 Chl P680 Chl* P680 Chl PC P700 Chl é P700 Chl* P700 Chl* é H O H+ H+ O Lúmen

REAÇÕES LUMINOSAS

REAÇÕES LUMINOSAS é PSII PSI é é Estroma Lúmen ATP ADP + Pi  Fotofosforilação cíclica ATP Sintase Estroma H+ é Flavo Pt. Pheo QA PSII PSI QB é Cyt. b6f é P680 Chl PC P700 Chl P700 Chl* P700 Chl H+ H+ Lúmen

Carotenóides, SOD, aspartato REAÇÕES LUMINOSAS  Fotoproteção, reparo e fotoinibição  Energia luminosa em excesso Fótons utilizados para fotossíntese Intensidade de fótons Excesso de fótons Dissipação por calor Produtos fototóxicos Oxigênio singleto (1O2*) Peroxido de hidrogênio (H2O2) Radical hidroxila (*OH) Carotenóides, SOD, aspartato Dano à D1 do PSII D1 oxidada Reparo, síntese de novo Fotoinibição

REAÇÕES LUMINOSAS  Dissipação por calor  Quenching não-fotoquímico Clorofila no estado excitado Reage com O2 Oxigênio singleto (1O2*) Carotenóides Calor Estado excitado decai ao inicial  Quenching não-fotoquímico  Dissipação da excitação da clorofila por processos outros que não a fotoquímica  Grande fração da excitações no sistema antena causadas pela iluminação intensa é eliminada por sua conversão em calor

REAÇÕES LUMINOSAS  Quenching não-fotoquímico  Ciclo da xantofilas Luminosidade Baixa Alta Violaxantina Anteraxantina Zeaxantina Proteínas - antena + Prótons  Alterações na conformação  Quenching e dissipação por calor

REAÇÕES LUMINOSAS  Fotoinibição  Estágios iniciais Chega ao centro de reação do PSII Excesso de excitação Inativação e Dano  Estágios iniciais Reversível  Inibição prolongada Desmontado e reparado D1

REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO  Chamado de Ciclo de Calvin  Síntese de glicose a partir da redução de CO2  Consumo de NADPH e ATP, produzidos tanto na fase “clara” quanto em reações de oxidação de compostos orgânicos

REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO

REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO  Destaque para a 1ª reação  Rubisco  Incorporação de 1 C a um substrato de 5 C  Regeneração de ribulose 1,5-bisfosfato (5 C) ao final do ciclo

REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO  Produção de 1 molécula de glicose (6 C) requer:  6 moléculas de 5 C  6 moléculas de CO2  18 ATP + 12 NADPH  Equação geral do ciclo: 6 CO2 + 11 H2O + 18 ATP + 12 NADPH  1 glicose 6-fosfato + 18 ADP + 17 Pi + 12 NADP+

REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO  Fase escura depende de energia luminosa  Denominação imprópria  Transporte de elétrons da fase “clara” ativa fase “escura” Enzimas ativas em pH alcalino e elevada concentração de Mg2+ Frutose 1,6-bisfosfatase, sedoeptulose 1,7-bisfosfatase, ribulose 5-fosfato quinase dependem dos elétrons do PS I