ROCHAS MAGMÁTICAS
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS Resultam do arrefecimento e solidificação do magma ROCHAS PLUTÓNICAS OU INTRUSIVAS Consolidação do magma ocorre em profundidade, no interior da Terra ROCHAS VULCÂNICAS OU EXTRUSIVAS Consolidação ocorre à superfície terrestre depois do magma ascender do interior
Forma-se a elevada temperatura e pressão Aparelho vulcânico vulgar MAGMA Mistura de material rochoso (silicatos) fundido com uma % variável de gases dissolvidos Forma-se a elevada temperatura e pressão Por vezes possui algumas substâncias sólidas o que é explicado pelas diferentes temperaturas de fusão e consolidação dos seus constituintes Aparelho vulcânico vulgar
ORIGEM DO MAGMA Fusão das rochas da crosta e manto superior Formação de câmaras magmáticas a menores profundidades Ascensão do magma Erupção vulcânica LAVA à superfície Ascensão devido a menor densidade Aumento de pressão na câmara magmática
AMBIENTES TECTÓNICOS DE FORMAÇÃO DE MAGMAS
vulcanismo de vale de rifte ou das dorsais FORMAÇÃO DE MAGMAS OCORRE EM: ZONAS DE AFASTAMENTO DE PLACAS (limites divergentes) vulcanismo de vale de rifte ou das dorsais ZONAS DE COLISÃO DE PLACAS (limites convergentes) vulcanismo de subducção ZONAS INTRAPLACAS vulcanismo dos pontos quentes (“hot spots”)
Classificação dos magmas Composição intermédia Viscosidade intermédia BASÁLTICO ANDESÍTICO RIOLÍTICO SiO2 < 52% Pobre em sílica Básico 52% < SiO2 < 65% Composição intermédia SiO2 > 65% Rico em sílica Ácido Temperatura alta 1000º - 1200ºC Temperatura média 800º - 1000ºC Temperatura baixa 600º - 800ºC Pouco viscoso Viscosidade intermédia Alta viscosidade Pobre em gases Intermédio Rico em gases
MAGMA BASÁLTICO origina-se a partir da fusão parcial das rochas do manto (astenosfera) – PERIDOTITO a fusão de minerais ferromagnesianos do peridotito, devido à diminuição de P quando ascende, leva à formação de um magma basáltico
MAGMA BASÁLTICO Por ser menos denso, ascende à superfície nas zonas de: riftes – ascensão de magma basáltico em zonas de divergência de placas litosféricas para formar nova crosta pontos quentes – zonas no interior das placas onde ascendem plumas térmicas oriundas do manto profundo. Quando a pluma atinge a litosfera diverge formando bolsas magmáticas que expelem magma
BASALTOS E GABROS Se o magma proveniente do manto se acumular em câmaras magmáticas próximas da superfície e aí consolidar formam-se rochas plutónicas – GABROS Se o velocidade de ascensão for superior à velocidade de arrefecimento, o magma pode chegar à superfície e só aí consolidar formando-se rochas vulcânicas - BASALTOS
MAGMA ANDESÍTICO Formado em zonas de subdução de uma placa oceânica sob uma placa continental a placa oceânica (mais densa) afunda e transporta com ela água e sedimentos os sedimentos arrastados contém também geralmente água retida nos poros a água ao aprofundar vai ser aquecida facilitando a fusão dos materiais, originando-se magma
MAGMA ANDESÍTICO
ANDESITOS E DIORITOS Se o magma consolidar no interior da Terra forma-se uma rocha plutónica – DIORITO Se o magma consolidar à superfície ou perto dela forma-se uma rocha vulcânica - ANDESITO
MAGMA RIOLÍTICO origina-se a partir da fusão parcial de rochas da crosta continental, aquando da colisão entre duas placas continentais quando 2 placas continentais colidem verifica-se o cavalgamento de um sobre outra formando-se cadeias montanhosas o forte atrito aumenta a P e T provocando fusão parcial das rochas continentais
RIOLITO E GRANITO Se a consolidação desse magma ocorrer em profundidade forma-se uma rocha plutónica – GRANITO (Os granitos constituem a base das cadeias montanhosas que mais tarde podem ser postas a descoberto pela erosão. Admite-se que a crosta continental é basicamente constituída por granito.) Se a consolidação ocorrer à superfície terrestre forma-se uma rocha vulcânica - RIOLITO
CONSOLIDAÇÃO DOS MAGMAS E FORMAÇÃO DE MINERAIS Durante o processo de arrefecimento e consolidação do magma (consequência da diminuição da temperatura), inicia-se a CRISTALIZAÇÃO Formação de cristais de matéria mineral CRISTAL – forma como um mineral ocorre na Natureza
FORMAÇÃO DE CRISTAIS Arrefecimento lento – existem condições para se formarem cristais bem desenvolvidos Arrefecimento rápido – formam-se cristais pouco desenvolvidos
Os constituintes de um mineral (átomos, iões ou moléculas) dispõem-se de forma regular e ordenada na sua estrutura interna – estrutura cristalina
3 tipos de cristais: cristal euédrico, se o mineral é totalmente limitado por faces bem desenvolvidas; cristal subédrico, se o mineral apresenta parcialmente faces bem desenvolvidas; cristal anédrico, se o mineral não apresenta qualquer tipo de faces.
ISOMORFISMO E POLIMORFISMO DOS MINERAIS
ISOMORFISMO Substâncias que, embora com composição química diferente, apresentam estrutura interna idêntica e forma externa semelhante – SUBSTÂNCIAS ISOMORFAS O conjunto de minerais em que tal se verifica chama-se SÉRIE ISOMORFA ou SOLUÇÃO SÓLIDA
ISOMORFISMO OLIVINAS (Fe, Mg)2SiO4 átomos de Fe e Mg são muito semelhantes (tamanho) podem substituir-se na estrutura cristalina de forma parcial ou total sem afectar a estabilidade da rede estrutural substituição total leva à formação de olivinas puras Faialite – Fe2SiO4 Forsterite – Mg2SiO4
ISOMORFISMO PLAGIOCLASES substituição dos átomos de cálcio por sódio mantendo-se a estrutura cristalina a passagem de um mineral ao outro é contínua obtendo-se diversos termos isomorfos de plagioclases
POLIMORFISMO Minerais que, apesar de terem a mesma composição química, apresentam redes cristalinas diferentes Ambos constituídos por carbono mas com diferente arranjo dos átomos de carbono que os constituem
Os cristais polimorfos formam-se em condições ambientais distintas: - A Temperatura e a Pressão condicionam o tipo de rede estrutural estável em cada circunstância - Quando essas condições se alteram a rede cristalina modifica-se de modo a manter a sua estabilidade
O magma é uma mistura complexa de silicatos e ao solidificar forma diferentes associações de minerais. Como a cristalização destes minerais ocorre a temperaturas diferentes, durante o processo de solidificação formam-se diferentes associações de cristais e um magma residual (cuja composição vai variando) Existe DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA por CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA (realizada em tempos diferentes)
SÉRIE REACCIONAL DE BOWEN investigou a formação de cristais e a ordem pela qual eles cristalizam em magmas em arrefecimento (esses magmas vão variando a sua composição) estabeleceu a sequência de reacções que ocorrem no magma durante a diferenciação SÉRIE REACCIONAL DE BOWEN Série de reacção descontínua ou dos minerais ferromagnesianos Série de reacção contínua ou das plagioclases
SEPARAÇÃO DOS CRISTAIS DO MAGMA Durante a consolidação o líquido pode ser separado dos cristais formados e dar origem a rochas com composição mineralógica diferente
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
Resumindo…