Guerra Fria.

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Transcrição da apresentação:

Guerra Fria

X EUA CAPITALISMO URSS COMUNISMO

O Mundo Bipolar

Características gerais da Guerra Fria: Disputa tecnológica. Corrida espacial. Espionagem (CIA X KGB). Busca de aliados. Conflitos regionalizados. Difamações. ROCKY X DRAGO

Corrida armamentista é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos países se armam em decorrência da desconfiança mútua. A exemplo disso: os Estados Unidos e a União Soviética, disputavam poder tanto em armas, quanto em tecnologia diversificada, como por exemplo: foguetes. Enquanto um país fabricava um foguete para chegar à Lua, o outro preparava outro foguete, melhor, para levar um homem à Lua.

Macartismo (1948 – 1952 proximadamente): Senador Joseph Eugene McCarthy. Perseguições nos EUA a artistas, intelectuais e funcionários de setores governamentais suspeitos de ligações com comunistas. Histeria anticomunista. “Caça às bruxas”.

A Revolução Chinesa Durante mais de dois séculos, a China foi governada pela dinastia Manchu. No século XIX, esse imenso país foi alvo da expansão imperialista das potências ocidentais, destacando-se entre elas, a Inglaterra. Em 1911, surgiu na China um movimento liberal burguês, liderado por Sun Yat-sen, que derrubou a monarquia Manchu e proclamou a república. Nas duas décadas seguintes, a república chinesa submeteu-se à dominação imperialista estrangeira. Em 1930, havia na China dois grandes grupos políticos rivais. De um lado, as forças capitalistas, comandadas pelo general Chiang Kai-shek. De outro lado, as forças comunistas, lideradas por Mao Tse-tung.

A Revolução Chinesa Esses dois grupos enfrentaram-se numa sangrenta guerra civil, interrompida em 1937 devido ao ataque japonês à China. Comunistas e capitalistas chineses firmaram, então, uma aliança provisória, que durou até o término da guerra contra o Japão, em 1945. Retomadas as lutas entre as tropas de Mao Tse-tung e de Chiang Kai-shek, os comunistas obtiveram sucessivos êxitos. Em 1º de outubro de 1949, os comunistas venceram definitivamente seus inimigos internos e criaram a República Popular da China. O general Chiang Kai-shek e seus seguidores, apoiados pelos Estados Unidos, fugiram para a ilha de Formosa (Taiwan), onde fundaram a China nacionalista.

O comunismo chinês Instalados no poder, os comunistas chineses, liderados por Mao, estabeleceram laços de amizade e cooperação com a União Soviética. Em 1950, por exemplo, os dois países assinaram um tratado de amizade, aliança militar e mútua assistência. Depois da morte de Stalin (1953), o relacionamento entre China e União Soviética começou a decair, visto que os chineses não aceitavam as teses de Kruchev sobre a coexistência pacífica entre capitalismo e comunismo e defendiam as teorias stalinistas sobre a separação ideológica e política dos dois blocos rivais. Entretanto, na década de 70, a China desenvolveu uma política de reaproximação com os Estados Unidos, que acabou levando ao restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países em 1979.

O comunismo chinês Após a morte de Mao Tse-tung, em 1976, os novos dirigentes chineses, em especial Deng Xiao-ping, empenharam-se em estimular a modernização do país, promovendo um processo de abertura econômica da China com o mundo capitalista ocidental. Mas, no plano político, os novos dirigentes nada fizeram para criar instituições livres e democráticas. A China, sob o governo do Partido Comunista, continuou reprimindo brutalmente as manifestações populares.

A Guerra da Coreia A Coreia foi anexada pelos japoneses em 1910, integrando o império do Japão até 1945. Nessa época, Estados Unidos e União Soviética ocuparam a Coreia e a dividiram entre si, estabelecendo como marco divisório o paralelo 38. Ao norte desse paralelo, ficava a região sob influência do socialismo e, ao sul, a região sob influência do capitalismo.

A Guerra da Coreia Combinou-se, então, que essa divisão seria mantida até a realização de eleições gerais para unificação do país. Entretanto, uma série de desentendimentos e hostilidades entre o norte e o sul impediu a realização das eleições gerais, culminando com a invasão da Coreia do Sul pela Coreia do Norte, em 25 de junho de 1950. Para conter a invasão, os Estados Unidos decidiram intervir diretamente no conflito, com tropas sob o comando do general Douglas MacArthur, que conseguiu obrigar norte-coreanos a recuarem até o território chinês.

A Guerra da Coreia Os chineses entraram na guerra fornecendo, juntamente com os russos, total apoio ao exército socialista norte-coreano. Este iniciou uma contra-ofensiva conseguindo recuperar o território perdido, chegando até a cidade de Seul, capital da Coreia do Sul. Em 1953, aceleraram-se as negociações de paz, formalizadas em 27 de setembro. Decidiu-se, então, estabelecer definitivamente o paralelo 38 como fronteira entre Coreia do Norte e a Coreia do Sul.

A Guerra do Vietnã Vietnã, Laos e Camboja formavam a Indochina, região dominada pela França desde 1860. Depois de longas lutas, o Vietnã conseguiu sua independência, em 1954. Nesse ano, foi realizada uma conferência internacional em Genebra, na qual a França reconheceu a existência de dois governos na região: Um ao norte, a República Democrática do Vietnã, com capital em Hanói. Esse governo contava com o apoio do bloco socialista; Um ao sul, a República do Vietnã, com capital em Saigon. Esse governo tinha o apoio, principalmente, dos Estados Unidos.

A Guerra do Vietnã O acordo de Genebra decidiu que, em 1956, seriam realizadas eleições gerais no Vietnã, tendo em vista a unificação do país. Entretanto, o governo do Vietnã do Sul não permitiu a realização das eleições, iniciando uma política de hostilidades contra o Vietnã do Norte. Em 1960, foi organizada a Frente de Libertação Nacional, que se opunha ao governo de Saigon. A FLN era apoiada pelo Vietnã do Norte e pelo bloco socialista. Para sustentar o governo de Saigon, os Estados Unidos decidiram intervir militarmente na região, em 1963. Teve início a sangrenta Guerra do Vietnã, marcada pelos crescentes e desesperados ataques militares dos Estados Unidos na área, incluindo, além do Vietnã do Norte, o Laos e o Camboja, para reprimir os movimentos de cunho socialista.

A Guerra do Vietnã Quase todos os recursos militares modernos foram utilizados pelos norte-americanos na defesa dos interesses capitalistas. Apesar dos escassos recursos, as forças do Vietnã do Norte lutaram com extrema bravura, utilizando táticas de guerrilha (vietcongs), avançando progressivamente sobre o adversário (vietnamistas). Pressionado pela opinião pública do próprio país e pelas crescentes manifestações pacifistas, o governo dos Estados Unidos foi obrigado a retirar suas derrotadas tropas do Vietnã e a iniciar negociações de paz, que se realizaram em Paris.

A Guerra do Vietnã Em 1973, os Estados Unidos firmaram o Acordo de Paris, que previa a retirada definitiva de suas tropas da região. A guerra ainda se desenvolveu por mais algum tempo, sendo marcada pelo avanço das forças socialistas, até a rendição total do exército sul-vietnamita, em 1975. Assumindo o poder, os líderes da FLN, em colaboração com o governo do Vietnã do Norte, procederam à unificação do país, dentro do regime socialista.

O Processo de descolonização da África e da Ásia