Por Paulo Roberto Gaefke O tempo do amor Por Paulo Roberto Gaefke Em 08 de Janeiro de 2008 www.meuanjo.com.br
Venho de um tempo em que o amor era para se declarar Venho de um tempo em que o amor era para se declarar. Onde se usava a poesia da alma para declamar. Para dizer “eu te amo” era preciso amadurecimento. Namorar significava conhecer, ter tempo para dois. Um falava e o outro escutava, os dois riam.
Andar de mãos dadas, seguir um mesmo caminho Andar de mãos dadas, seguir um mesmo caminho. Tudo tão simples, doce e cheio de carinho. Beijar na boca era um acontecimento. Era como um terremoto, um estremecimento: pernas bambas, coração disparado, mil sensações, um milhão de emoções diferentes.
Era o início de uma nova fase, uma descoberta. O tempo era o maior amigo dos apaixonados. O tempo solidificava o relacionamento, o noivado. Chegava-se ao casamento.
Casar é afirmar para a pessoa amada: “Eu quero e preciso viver a minha vida com você”. Não é apenas uma festa com mil detalhes e compromissos. É uma junção de sonhos, esperanças e desejos, onde o amor deve se transformar em aliança.
E aliança é redonda, um elo que não tem fim, para mostrar que o amor deve ser eterno, construído e aumentado no dia a dia, através do respeito, compreensão e carinho, nos pequenos gestos que se eternizam, lembranças do que somos, nos olhos de quem nos ama.
Que o amor seja uma aliança na sua vida. Que você tenha tempo para ser – não, para ficar; para permanecer e, não, passar; tempo para amar e receber o amor, como quem cultiva e rega uma flor.
Formatação Leila Marinho Lage http://www.clubedadonameno.com Música Paciência De Lenine e Dudu Falcão Interpretação Lenine