Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA DE CRISE COM FAMÍLIAS DANIFICADAS POR CATÁSTROFES NATURAIS Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri

CRISE IDEOGRAMA CHINÊS: PERIGO E OPORTUNIDADE É O PONTO DE TRANSFORMAÇÃO PARA: SARAR ADOECER MELHORAR PIORAR

COMO FAZER PARA QUE UMA CRISE se transforme EM CRESCIMENTO? AVERIGUAR: - GRAVIDADE DO EVENTO - RECURSOS PESSOAIS DE ENFRENTAMENTO - APOIO SOCIAL/FAMILIAR - SUSTENTAÇÃO EMOCIONAL

INTERVENÇÃO EM CRISE HISTÓRIA 1964 28/11/1942 1948 1960 CENTRO DE AJUDA EM RELAÇÕES HUMANAS DE WELLESLEY / BOSTON TERAPIA BREVE PSICOLOGIA PREVENTIVA Teoria para crise Caplan CENTRO DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO E ATENÇÃO EM CRISE CAPLAN LOS ANGELES BOSTON INCÊNDIO COCONUT GROVE 493 mortes

INTERVENÇÃO EM CRISE TEORIA 1900 – 1976 INFLUENCIAS TEÓRICAS 1. TEORIA DE CHARLES DARWIN SOBREVIVÊNCIA DO MAIS APTO 2. ABRAHAM MASLOW (1954) PESSOAS COM: ESPONTANEIDADE AMIZADES ALTRUÍSMO INTERESSE SOCIAL HABILIDADE PARA RESOLVER PROBLEMAS 3. ERIKSON (1963) TEORIA DAS OITO FASES DAS CRISES PREVISÍVEIS DO CICLO VITAL 4. MASUDA (1973) ESTUDOS EM TRAUMAS EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO MORTES REPENTINAS CIRURGIAS GRAVES ESTRESSE E SAÚDE FÍSICA E MENTAL

Programa de ajuda humanitária - PREVENÇÃO PRIMÁRIA REDUÇÃO DE TRANSTORNOS - PREVENÇÃO SECUNDÁRIA REDUÇÃO DE EFEITOS DOS DANOS - PREVENÇÃO TERCIÁRIA REPARAÇÃO DOS EFEITOS DANOSOS

Qualidades das crises APARIÇÃO REPENTINA IMPREVISIBILIDADE URGÊNCIA IMPACTO POTENCIAL SOBRE COMUNIDADES PERIGO E OPORTUNIDADE

Tipos de crises CIRURGIAS GRAVES DISCAPACITAÇÕES PERDAS DE MEMBROS DOENÇAS GRAVES/FATAIS ACIDENTES QUEIMADURAS DEFEITOS ORGÂNICOS ALCOOLISMO E DROGADIÇÃO GRAVIDEZ INDESEJADA ABORTOS INFERTILIDADE

Tipos de crises SÍNDROME DE MORTE INFANTIL REPENTINA MORTE DE SER QUERIDO HOMICÍDIO SUICÍDIO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA AGRESSÃO SEXUAL ABUSO SEXUAL EM CRIANÇA PRISÃO GUERRAS CRISES ECONÔMICAS DIVÓRCIOS LITIGIOSOS

Tipos de crises Migrações involuntárias Estresses laborais: burnot mobbing Aposentadoria Desastres naturais: incêndios Inundações Furacões Acidentes aéreos Acidentes nucleares

CATÁSTROFE É UM FENÔMENO DE ALTA COMPLEXIDADE. INGREDIENTES SE MISTURAM: - MEDOS - CRENÇAS - APEGOS MATERIAIS - CHOQUE - NEGAÇÃO DA REALIDADE - TRISTEZA - RAIVA - DEPRESSÃO - DESESPERANÇA - REFLEXÕES - REORGANIZAÇÕES - NOVAS POSSIBILIDADES DE RECONSTRUÇÃO.

Coordenadores de Abrigos PÚBLICO ALVO DESABRIGADOS policiais civis Militares Profissionais do SAMU Coordenadores de Abrigos Voluntários em geral

OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO : OFERECER AOS PROFISSIONAIS QUE TRATAM DE FAMÍLIAS DANIFICADAS PELAS TRAGÉDIAS NATURAIS, RECURSOS TEÓRICO-TÉCNICOS PARA DAR-LHES A ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA NECESSÁRIA PARA ALIVIAR O SOFRIMENTO CAUSADO PELO EVENTO TRAUMÁTICO, PARA QUE ESTE SEJA MELHOR ELABORADO E, ASSIM, EVITAR POSSÍVEIS TRANSTORNOS DE ESTRESSES PÓS TRAUMÁTICOS.

METAS DO PAHP CURAR TRAUMAS ESTABILIZAR COMPORTAMENTOS PSICOPATOLÓGICOS SUPERAÇÃO PSICOLÓGICA AVALIAR NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS DO GRUPO REINTEGRAÇÃO À VIDA / ROTINA INTEGRAÇÃO SOCIAL DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO IDENTIFICAR PESSOAS QUE PRECISAM DE ATENDIMENTO TERAPÊUTICO

AS CATÁSTROFES TÊM COISAS IMPENSÁVEIS A VIDA FICA PARECENDO MATERIAL DERRETIDO DESASTRE  DIS | ASTRUM LONGE ESTRELAS MÁ ESTRELA

SINTOMAS RECORDAÇÕES RECORRENTES E REPETITIVAS DO EVENTO COM ESTRESSE. AÇÕES PRESENTES COMO SE O EVENTO ACONTECESSE NO “AQUI E AGORA”. FLASHBACKS, ILUSÕES. ESTRESSE INTENSO À EXPOSIÇÃO DE SITUAÇÕES QUE SE ASSEMELHAM OU SIMBOLIZEM O TRAUMA. SONHOS RECORRENTES DO INCIDENTE COM ESTRESSE. ESFORÇOS PARA EVITAR PENSAMENTOS OU SENTIMENTOS ASSOCIADOS AO TRAUMA. ESFORÇOS PARA EVITAR ATIVIDADES, SITUAÇÕES OU LUGARES QUE EVOQUEM O TRAUMA.

SINTOMAS AMNÉSIA PARCIAL OU TOTAL DO TRAUMA. SENTIMENTOS DE DESAPEGO OU DE DISTÂNCIA DOS OUTROS. INCAPACIDADE DE AMAR OU SENTIR. SENSAÇÃO DE FUTURO AMEAÇADO. INSÔNIA. DIFICULDADE PARA CONCILIAR OU MANTER O SONO. INSTABILIDADE EMOCIONAL COM EXPLOSÃO DE IRA. DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO.

SINTOMAS - HIPERVIGILÂNCIA - HIPERALERTA - RESPOSTAS DE SOBRESSALTO - HIPERREFLEXÃO NEUROLÓGICA - REATIVIDADE FISIOLÓGICA: - TAQUICARDIA - SUDORESE

Santa Catarina

Narrativas das famílias “... O PIOR MOMENTO... O BARULHO E EU SEM ENTENDER NADA... FIQUEI PARALISADA.. ACORDEI AS CRIANÇAS E FALEI QUE A GENTE IA MORRER E QUE EU IA DIRETO PRO INFERNO PORQUE EU ERA MÁ MÃE E BATIA MUITO NELES... EU SÓ VIA AQUELES OLHINHOS ARREGALADOS ME OLHANDO...” MARIA, 32 ANOS, BLUMENAU (JAN/2009) Santa Catarina

Narrativas das famílias “... A MINHA PALAVRA É ALÍVIO NO CORAÇÃO... A GENTE PASSOU MUITA DIFICULDADE E VAI PODER TER A FAMÍLIA... A GENTE TÁ VIVO E ISSO É O MAIS IMPORTANTE...” MARIA, 32 ANOS, BLUMENAU (JAN/2009) Santa Catarina

Santa Catarina

Narrativas das famílias “... estava escuro e o pai falou pra eu pegar a avó Tica e puxar ela pelo braço... mas veio a onda de lama lá de cima e eu nem vi ela indo embora... nunca mais eu vi a avó Tica...” Jorge, 15 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa Catarina

Narrativas das famílias “... VOVÓ TICA... SE VOCÊ ME ESCUTA DAÍ DO CÉU, ME PERDOA... EU NÃO CONSEGUI SALVAR VOCÊ... NÃO VI A LAMA TE PUXAR... VOCÊ SABE QUE EU TE ADOREI SEMPRE...” JORGE, 15 ANOS, BLUMENAU (JAN/2009) Santa Catarina

Santa Catarina

Narrativas das famílias “... a pior hora foi quando a água veio subindo e subindo... eu com dois moleques nas costas e a mulher grudada no meu braço e com uma vassoura de bengala porque ela é muito baixinha... eu via a água vindo e passava o filme da nossa vida na nossa cabeça... eu... eu tinha que escolher...se a água tapasse ela... eu tinha que salvar as crianças... foi a pior cena...” Mauro, 36 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa Catarina

Santa Catarina

Narrativas das famílias “... EU NÃO ENTENDI NADA... SÓ VIA MEU PAI ME PUXANDO PELO BRAÇO E DIZIA PARA NÃO PARAR... PARA EU SEGURAR COM FORÇA NELE... EU SÓ TIVE MEDO NA HORA QUE CHEGOU DO OUTRO LADO DA PONTE E EU VI TUDO ARREBENTADO... CHEIO DE LAMA...” PEDRO, 10 ANOS, BLUMENAU (JAN/2009) Santa Catarina

Narrativas das famílias “... SÓ QUERO TER A ESCOLA, VER QUAIS VÃO SER OS AMIGOS... A PROFESSORA NEM MORREU... SÓ A FILHA DELA... COITADA...” PEDRO, 10 ANOS, BLUMENAU (JAN/2009) Santa Catarina

PEDREIRAS (MA)

Narrativas das famílias “... O MAIS DURO DE TUDO ISSO É QUE A GENTE FICOU UM BOCADO DE DIAS SEM PODER SABER QUAIS PARENTES ESTAVAM VIVOS, QUAIS ESTAVAM MORTOS... EU TIVE UMA DOR NO PEITO QUANDO SOUBE QUE MINHA MÃE SUMIU NAS ÁGUAS... E EU NÃO PUDE FAZER NADA POR ELA...” JOSEFA, 29 ANOS, ROSÁRIO – MA (JUN/2009) MARANHÃO

MARANHÃO

Narrativas das famílias “... DESABAFAR JUNTOS É MUITO MELHOR E EU CHOREI AQUI MUITO PORQUE ANTES EU ESTAVA SECA DE LÁGRIMAS, DE TANTO SUSTO QUE A GENTE VIVEU AQUI... A MINHA PALAVRA É OBRIGADA A DEUS QUE MANDOU VOCÊS AQUI PARA CONSOLAR A GENTE...” CIDA, 58 ANOS, ROSÁRIO – MA (JUN/2009) MARANHÃO

MARANHÃO

Narrativas das famílias “... O HOMEM DESTA TERRA SABE QUE TEM QUE AGÜENTAR O PIOR DE TODOS OS PIORES QUE É VER A PRÓPRIA FAMÍLIA PASSANDO FOME... E QUANDO A GENTE CONSEGUIU COMPRAR UMAS COISINHAS MELHORES... EU AINDA ESTAVA PAGANDO AS PRESTAÇÕES... E A ÁGUA FEZ TUDO EM LIXO... EU AINDA SALVEI UMA TELEVISÃO, MAS OU ERA OS FILHOS OU ERA AS COISAS... AGORA VAMOS VER O QUE O GOVERNO VAI FAZE PELA POBRE GENTE DESTE MARANHÃO... VAMOS VER...” NELSON, 43 ANOS, ROSÁRIO – MA (JUN/2009) MARANHÃO

MARANHÃO

Narrativas das famílias “... EU TENHO MUITO MEDO DAS NUVENS PRETAS... EU NÃO SABIA QUE NUVENS PRETAS PODEM TRAZER TANTA DESGRAÇA... O MEU CACHORRO MORREU POR AÍ, NUNCA MAIS EU O VI... E PARECE QUE O VÔ MORREU AFOGADO... ELE BEBIA MUITO E NÃO ACORDOU... VAI VER...” CÉLIA, 13 ANOS, ROSÁRIO – MA (JUN/2009) MARANHÃO

Rio de janeiro – Niterói “RETIRAR O BARRO, CENTÍMETRO POR CENTÍMETRO, NA PROCURA DE CORPOS. UM TRABALHO QUASE CIRÚRGICO.” VOLUNTÁRIO DO EXÉRCITO DA SALVAÇÃO NITERÓI - RJ (2010 ) Rio de janeiro – Niterói

Narrativas das famílias Rio de janeiro – Niterói “... A PIOR HORA FOI QUANDO EU OLHEI PARA A MESA E VI SÓ A MINHA FILHA EMBAIXO E A MINHA IRMÃZINHA DE 9 ANOS JÁ TINHA SIDO COMIDA PELA TERRA... E NÃO DEU PRA SALVAR...” SILVANA, 23 ANOS, NITERÓI (ABRIL/2010) Rio de janeiro – Niterói

Narrativas das famílias Rio de janeiro – Niterói “... QUERIDA IRMÃZINHA... QUE DEUS TE PROTEJA AÍ NO CÉU, ELE SABE QUE VOCÊ É UM ANJO... E DESCULPA EU NÃO PODER TE SALVAR... EU NÃO CONSEGUI... MAS EU VOU TER VOCÊ DE ANJO DA GUARDA PARA PROTEGER EU E MEUS FILHINHOS... ME PERDOA POR FAVOR... ESPERO DE TODO CORAÇÃO QUE VOCÊ NÃO TENHA SOFRIDO DEMAIS PARA MORRER AFUNDADA NAQUELE LIXO... ME PERDOA... UM DIA A GENTE SE ENCONTRA, SE DEUS QUISER, MAS EU PRECISO AGORA DE FORÇAS PARA CRIAR OS MEUS FILHOS... ME PERDOA...” SILVANA, 23 ANOS, NITERÓI (ABRIL/2010) Rio de janeiro – Niterói

Rio de janeiro – Niterói

Narrativas das famílias Rio de janeiro – Niterói “... EU VI A TERRA COM AQUELE CHEIRO RUIM ENTRANDO NA MINHA BOCA E NOS MEUS OLHOS E NÃO SABIA O QUE ERA... NÃO DAVA PRA GRITAR NEM NADA... EU DESMAIEI E ACORDEI NO HOSPITAL... FIQUEI SOTERRADA E OS BOMBEIROS COM UNS MOÇOS ME TIRARAM...” MARINA, 10 ANOS, NITERÓI (ABRIL/2010) Rio de janeiro – Niterói

Narrativas das famílias Rio de janeiro – Niterói “... SEU PREFEITO TENHA VERGONHA NESSA CARA DE SAFADO.... AGORA NÃO ADIANTA FICAR AÍ TRISTE E ESCONDIDO... VOCÊS DEIXARAM UM BANDO DE IGNORANTE FAZER UMA CIDADE EM CIMA DO LIXO... QUERO QUE VOCÊ VÁ SE FERRAR E QUE NUNCA ESQUEÇA AQUELAS ESCAVADEIRAS QUE PUXAM LAMA, MISTURADAS COM BICHOS, MISTURADA COM GENTE MORTA... EU QUERO QUE VOCÊ FIQUE ATÉ LOUCO DE NÃO CONSEGUIR NUNCA MIAS DORMIR E QUE OS MEUS AMIGOS MORTOS NO MEIO DO LIXO GRITEM NA TUA ORELHA PRO RESTO DA SUA VIDA QUE VOCÊ É UM LADRÃO SAFADO QUE NUNCA ESTA VIVO...” JURANDIR, 15 ANOS, NITERÓI (ABRIL/2010) Rio de janeiro – Niterói

Rio de janeiro – Niterói

Rio de janeiro – Niterói

Rio de janeiro – Nova friburgo TRAGÉDIA EM NOVA FRIBURGO ATINGE ATÉ HOMENS DO CORPO DE BOMBEIROS. RODEADA POR MONTANHAS, A CIDADE VIU O CLIMA PACATO DESAPARECER FRENTE À VIOLÊNCIA DAS ÁGUAS. PRÉDIOS INTEIROS E CASAS FORAM AO CHÃO. A LAMA DESCEU DAS ENCOSTAS DOS MORROS E ARRASTOU TUDO PELA FRENTE. Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Estou triste, quando for para a escola sentirei falta da minha prima que morreu, ela brincava muito comigo.” (menino de 9 anos ) - Abrigo Prainha Antes do atendimento individual “Ela era alegre, gentil e inteligente. Não estou mais triste, estou com saudade de brincar e ir para a Escola com ela. Eu quero ser alegre e feliz.” (menino de 9 anos ) - Abrigo Prainha Depois do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Eu ajoelhei na lama, levantei as mãos para o céu e pedi ao senhor pela vida dos meus filhos.” (mulher de 31 anos) - Abrigo Prainha Antes do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Eu tenho certeza de que posso vencer!” (mulher de 31 anos) - Abrigo Prainha Depois do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Eu tinha uma mágoa forte... agora estou feliz.” (criança de 09 anos) - Abrigo Prainha Depois do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

(Familia Souza) - Antes da intervenção Rio de janeiro – Nova friburgo “...eu ouvi os gritos de socorro e fui para a vizinha... ela e o marido já estavam soterrados até a cintura e eu tentei salvá-los...levantei os olhos e vi a laje caindo sobre nós... eu me entreguei a Deus...” (Familia Souza) - Antes da intervenção Rio de janeiro – Nova friburgo

(Familia Souza) - Depois da intervenção Rio de janeiro – Nova friburgo “...estou me sentindo outro no meio de vocês... sou um simples ajudante de pedreiro... ando sempre com um monte de homens sujos e feios... mas aqui com vocês, estou me sentindo em casa, com alívio” . (Familia Souza) - Depois da intervenção Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “NÃO SEI MAIS SORRIR, FALAR, CHORAR, CONVERSAR PORQUE TENHO MEDO DE QUE AS PESSOAS FIQUEM RINDO DE MIM, DEPOIS QUE MEUS DOIS IRMÃOS MORRERAM.” (MENINO DE 9 ANOS ) - ABRIGO SASE ANTES DO ATENDIMENTO INDIVIDUAL Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “PERDEMOS NOSSA CASA E TUDO QUE EXISTIA NELA. TRISTEZA, DOR NO CORAÇÃO, MEDO. NOSSA MÃE ESTÁ CHORANDO LÁ DENTRO...” (IRMÃOS DE 08, 11 E 14 ANOS) - ABRIGO SASE ANTES DO ATENDIMENTO Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Nossa casa vai ser cor-de-rosa,vai ter jardim e a gente vai poder brincar de novo.” Depois do atendimento Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “AS MÃES AQUI ESTÃO SOB MUITA TENSÃO. ALGUMAS PERDERAM FILHOS. ESTÃO MUITO TRISTES...” (GRUPO DE MÃES) ABRIGO SASE ANTES DO ATENDIMENTO Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Compartilhar com o grupo nos deixa mais fortes...” Depois do atendimento Rio de janeiro – Nova friburgo

Antes do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo “Eu não queria vir, mais eles insistiram e acabei vindo para ver como é.” (Motoristas das Vans) Antes do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

Depois do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo “Nossa! Me desculpem eu não pensei que era tão chorão, acabei me emocionando...” (Motoristas das Vans) Depois do atendimento individual Rio de janeiro – Nova friburgo

Rio de janeiro – Nova friburgo “Ver a minha sobrinha morta por asfixia toda suja e tentar reanimar e depois ter que enterrar no meu jardim”. Antes do atendimento individual Senhora de 31 anos – (Abrigo Lecinio Teixeira) Rio de janeiro – Nova friburgo

“ESTOU ALIVIADA PORQUE ESTAVA COM UMA DOR E UMA PRESSÃO NO PEITO”. Depois do atendimento individual Senhora de 31 anos – (Abrigo Lecinio Teixeira) Rio de janeiro – Nova friburgo

PAHP: Um encontro de ciência, solidariedade, tecnologia e especialmente, de seres humanos unidos na complementariedade da vida, da morte, da falta, do acolhimento, da compaixão e do amor.

PROGRAMAS DE AJUDA HUMANITÁRIA F&Z E ROTARY CLUB BUTANTÃ / SÃO PAULO 6600 PESSOAS ATENDIDAS 180 PSICÓLOGOS CAPACITADOS UNIDOS CRIAMOS A FORÇA DA RECONSTRUÇÃO.