CEECAL Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz ESTUDO E PRATICA EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO - EPESE CEECAL Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz KARDEC E O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO O Evangelho Segundo o Espiritismo é o 3.º Livro da Codificação. O Livro dos Espíritos surgiu em 18/04/1857, seguido pelo O Livro dos Médiuns, em 1861. Somente em 1864 Kardec publicou O Evangelho Segundo o Espiritismo. Isso para não chocar a crença católica da penas eternas.

DIVISÃO DO ESE CONFORME ALLAM KARDEC Os atos comuns da vida de Cristo; os milagres; as profecias; as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; ensinamento moral. Se as quatro primeiras partes foram objeto de controvérsia, a última manteve-se inatacável. Este é o terreno onde todas as crenças podem se reencontrar, porque não é motivo de disputas, mas sim regras de conduta abrangendo todas as circunstâncias da vida, pública e privada.

KARDEC E O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Kardec, para evitar os inconvenientes da interpretação, reuniu nesta obra os artigos que podem constituir, propriamente falando, um código de moral universal, sem distinção de culto. Nas citações conservou tudo o que era útil ao desenvolvimento do pensamento, não eliminando senão as coisas estranhas ao assunto. Como complemento de cada preceito, ajuntou algumas instruções escolhidas entre as que foram ditadas pelos Espíritos em diversos países, e por intermédio de diferentes médiuns.

EVANGELHO E EDUCAÇÃO No âmbito do Espiritismo, o Evangelho deixou de ser apenas a fonte de meditação e oração para a ligação do homem com um Deus antropomórfico, no insulamento, para transformar-se num instrumento de aperfeiçoamento do indivíduo, de renovação íntima constante e continuada; de adequação, adaptação à vida, no torvelinho de suas modalidades, na incessante variação de suas manifestações. Em síntese, o objetivo do Espiritismo é transformar o Evangelho de crença em conhecimento - conhecimento das leis que governam o Espírito.

EMMANUEL NO LIVRO ROTEIRO Diz-nos que antes de Jesus, a educação demorava-se em lamentável pobreza, o cativeiro era consagrado por lei, a mulher aviltada qual alimária, os pais podiam vender os filhos etc.

EMMANUEL NO LIVRO ROTEIRO Com Jesus, entretanto, começa uma era nova para o sentimento.Iluminados pela Divina influência, os discípulos do Mestre consagram-se ao serviço dos semelhantes; Simão Pedro e os companheiros dedicam-se aos doentes e infortunados; instituem-se casas de socorro para os necessitados e escolas de evangelização para o espírito popular etc. (Xavier, 1980, cap. 21)

CONCLUSÃO O Evangelho (segundo o Espiritismo) deixa de ser fonte de meditação e oração e passa a ser um instrumento de aperfeiçoamento do indivíduo. É um guia insubstituível para a adaptação do homem às crescentes formas de vida. Refletindo sobre os seus conteúdos morais, o homem começa a evangelizar-se, ou seja, começa a criar novos hábitos e atitudes, a tornar operante a sua fé, a exercitar mais e mais vezes a paciência. Adquire, assim, uma nova postura com relação à vida e ao seu próximo, porque aprendeu que o único evangelho vivo é aquele em que os outros o observam.

CEECAL Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz 04:38 ESTUDO E PRÁTICA DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - EPESE CEECAL Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz Meta 2011 – “Divulgação da Doutrina Espírita” Elaboração, Execução e Apoio a Treinamentos nos Centros Espíritas Nos cursos : “O Evangelho Segundo Espiritismo” “ O Livro dos Espíritos” “O Livro dos Mediuns” “Estudo do Livro Nosso Lar” Cursos de Pequena duração tais como : “Passe”, “Mediunidade” e outros Através do Teatro: Peça Nosso Lar

INTRODUÇÃO ao Evangelho Segundo o Espiritismo 04:38 ESTUDO E PRÁTICA DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - EPESE INTRODUÇÃO ao Evangelho Segundo o Espiritismo

Compreender a finalidade do Evangelho Segundo o Espiritismo – ESE; 04:38 OBJETIVOS Compreender a finalidade do Evangelho Segundo o Espiritismo – ESE; Compreender como foi realizada a obra do ESE. Analisar a importância do Controle Universal da Doutrina Espírita

Definição e organização das matérias do Evangelho. Definição do ESE. 04:38 CONTEÚDOS Definição e organização das matérias do Evangelho. Definição do ESE. Objetivos do ESE A autoridade da Doutrina Espírita Controle Universal Notícias Históricas Sócrates e Platão – precursores do espiritismo

O que você lembra quando escuta a palavra Evangelho? 04:38 DEFINIÇÃO O que você lembra quando escuta a palavra Evangelho? Evangelho - palavra de origem grega Euangelion = gorjeta dada a quem trazia uma boa nova Evangelho = anúncio de alegria contendo uma certeza de bem-estar e paz.

DIVISÃO DOS ASSUNTOS ATOS COMUNS DA VIDA DO CRISTO OS MILAGRES 04:38 DIVISÃO DOS ASSUNTOS (MATEUS, MARCOS, LUCAS, JOÃO) EM CINCO PARTES ATOS COMUNS DA VIDA DO CRISTO OS MILAGRES AS PREDIÇÕES PALAVRAS ORIGINÁRIAS DOS DOGMAS O ENSINO MORAL “AS QUATRO PRIMEIRAS TÊM SIDO OBJETOS DE CONTROVÉRSIAS; A ÚLTIMA, PORÉM, CONSERVOU-SE INATACÁVEL” 1

1. A T O S C O M U N S 2. M I L A G R E S 3. P R E D I Ç Õ E S 04:38 O OBJETO DO ESE 1. A T O S C O M U N S 2. M I L A G R E S 3. P R E D I Ç Õ E S 4. D O G M A S ENSINO MORAL OBJETO EXCLUSIVO DO ESE NELE TODOS OS CULTOS PODEM SE REUNIR; ROTEIRO INFALÍVEL PARA A FELICIDADE VINDOURA; JAMAIS SE CONSTITUI EM MATÉRIA PARA DISPUTAS RELIGIOSAS;

“ É UM CÓDIGO DE MORAL UNIVERSAL” 04:38 DEFININDO O ESE O QUE É O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO? “ É UM CÓDIGO DE MORAL UNIVERSAL” 1- EXPLICA AS PASSAGENS OBSCURAS DOS EVANGELHOS. 2- APLICA OS ENSINOS A TODAS AS CONDIÇÕES DA VIDA. 3- TEM A CHAVE PARA A COMPREENSÃO DOS EVANGELHOS.

Publicado por Allan Kardec em 1864. Organizado em 28 capítulos. 04:38 ORGANIZAÇÃO DO ESE Publicado por Allan Kardec em 1864. Organizado em 28 capítulos. 27 são dedicados à explicação dos ensinamentos de Jesus, sua concordância com o Espiritismo e a sua aplicação nas diversas situações da vida. O último capítulo apresenta uma coletânea de preces.

SÃO AS CITAÇÕES DOS EVANGELHOS 04:38 DISPOSIÇÃO DAS MATÉRIAS MÁXIMAS COMENTÁRIOS SÃO AS CITAÇÕES DOS EVANGELHOS REUNIDAS PELA SUA NATUREZA SUPRIMIDO O ESTRANHO AO ASSUNTO RESPEITADA AS TRADUÇÕES SÃO DE ALLAN KARDEC COM A AJUDA DOS BONS ESPÍRITOS, COLOCA AS MÁXIMAS AO ALCANCE DE TODOS DESENVOLVE TODAS AS CONSEQUÊNCIAS INSTRUÇÕES FORAM DITADAS PELOS ESPÍRITOS COLHIDAS EM DIVERSOS PAÍSES RECEBIDAS POR DIFERENTES MÉDIUNS ESCLARECEM E CONVIDAM À PRÁTICA DO EVANGELHO

ONDE RESIDE ? NOS HOMENS? NOS ESPÍRITOS? 04:38 AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA ONDE RESIDE ? NOS HOMENS? NOS ESPÍRITOS? CONCEPÇÃO INDIVIDUAL ENSINO HUMANO CONCEPÇÃO UNIVERSAL ENSINO DOS ESPÍRITOS

A OPINIÃO POR CONTROLE M É D I U N S 04:38 A COMPROVAÇÃO DA VERDADE PELA UNIVERSALIDADE A OPINIÃO POR CONTROLE M É D I U N S 1.º CONTROLE: - A RAZÃO 2.º CONTROLE: - A CONCORDÂNCIA DE VÁRIAS SEITAS DE DIFERENTES CLASSES SOCIAIS DE DIFERENTES PARTIDOS DE DIFERENTES RAÇAS

POR NUMEROSOS MÉDIUNS: OPINIÃO UNIVERSAL EM CASOS DE DÚVIDA O QUE É MAIS CONFIÁVEL? 04:38 1.ª OPÇÃO 2.ª OPÇÃO A ABORDAGEM DO ASSUNTO POR NUMEROSOS MÉDIUNS: A ABORDAGEM DO ASSUNTO PELO MESMO MÉDIUM: ESPONTANEAMENTE POR SOLICITAÇÃO POR MÉDIUNS ESTRANHOS ENTRE SI E POR DIFERENTES ESPÍRITOS EM VÁRIOS LUGARES DO MUNDO

04:38 NOTAS HISTÓRICAS Samaritanos - grupo étnico-religioso, seguidores da antiga religião mosaica. Seguiam apenas os ensinamentos de Moisés. Repelem o judaísmo. Eram desprezados e perseguidos pelos judeus ortodoxos. Nazarenos – judeus que faziam votos, perpétuo ou temporário de conservar à castidade, abster-se de bebidas e conservar os cabelos longos.

04:38 NOTAS HISTÓRICAS Publicanos – Chamados na antiga Roma como os senhores cobradores de taxas públicas. Eram encarregados de receberem os impostos e rendimentos de toda a natureza. Portageiros – eram os cobradores de pedágios nas estradas das cidades e de receberem os impostos sobre as mercadorias. O nome é associado a pessoas de má reputação

NOTAS HISTÓRICAS Fariseus 04:38 Fariseus Utilizavam a religião para dominar e influenciar o povo. Fingiam ter uma grande severidade de princípios. Sob a aparência de uma devoção meticulosa, escondiam hábitos degenerados, orgulhosos e dominadores. Cristo desmascarava a hipocrisia dos fariseus, criando assim grandes inimigos. Essênios Destacavam-se pelos seus hábitos suaves e virtudes austeras. Ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Eram celibatários e condenavam a escravidão e a guerra . Jesus fez parte desta seita antes de começar sua missão pública.

04:38 NOTAS HISTÓRICAS Escribas – Doutores que ensinavam a lei de Moisés. Tinham muito em comum com os fariseus. Saduceus – Seita judaica opositora dos fariseus. Não acreditavam na imortalidade da alma, nem nos anjos. Acreditavam em Deus, mas não esperavam nada após a morte.

ALGUMAS DE SUAS IDÉIAS OS PRINCIPAIS PRECURSORES Espíritos Protetores 04:38 OS PRINCIPAIS PRECURSORES ALGUMAS DE SUAS IDÉIAS SÓCRATES E PLATÃO Espíritos Protetores Imortalidade da Alma. Mundo Espiritual. Comunicação dos Espíritos Perdão ao inimigo. Pelos frutos se conhece a árvore. A riqueza é um grande perigo. O amor há de unir os homens. A reencarnação. Não se deve supor saber o que se ignora. IDÉIAS CRISTÃS O ESPIRITISMO

Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele. Não se pode enunciar mais claramente a distinção e independência entre o princípio inteligente e o princípio material. E, além disso, a doutrina da preexistência da alma; da vaga intuição que ela guarda de um outro mundo, a que aspira; da sua sobrevivência ao corpo; da sua saída do mundo espiritual, para encarnar, e da sua volta a esse mesmo mundo, após a morte. É, finalmente, o gérmen da doutrina dos Anjos decaídos.

Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão II. A alma se transvia e perturba, quando se serve do corpo para considerar qualquer objeto; tem vertigem, como se estivesse ébria, porque se prende a coisas que estão, por sua natureza, sujeitas a mudanças; ao passo que, quando contempla a sua própria essência, dirige-se para o que é puro, eterno, imortal, e, sendo ela desta natureza, permanece aí ligada, por tanto tempo quanto passa. Cessam então os seus transviamentos, pois que está unida ao que é imutável e a esse estado da alma é que se chama sabedoria.

Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão III. Enquanto tivermos o nosso corpo e a alma se achar mergulhado nessa corrupção, nunca possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. Com efeito, o corpo nos suscita mil obstáculos pela necessidade em que nas achamos de cuidar dele. Ao demais, ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, impossível se nos torna ser ajuizados, sequer por um instante. Mas, se não nos é possível conhecer puramente coisa alguma, enquanto a alma nos está ligada ao corpo, de duas uma: ou jamais conheceremos a verdade, ou só a conheceremos após a morte. Libertos da loucura do corpo, conversaremos então, lícito é esperá-lo, com homens igualmente libertos e conheceremos, por nós mesmos, a essência das coisas.

Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão Essa a razão por que os verdadeiros filósofos se exercitam em morrer e a morte não se lhes afigura, de modo nenhum, temível. Está ai o princípio das faculdades da alma obscurecidas por motivo dos órgãos corporais e o da expansão dessas faculdades depois da morte. Mas trata-se apenas de almas já depuradas; o mesmo não se dá com as almas impuras. (O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. II; 2ª Parte, cap. I.)

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