Condutores Esféricos e Pontiagudos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
2008 CAMPO ELÉTRICO Abud.
Advertisements

Processos de Eletrização
Equilíbrio Eletrostático
Princípios de Eletrostática e Eletrização de Corpos
Propriedades do Potencial Elétrico
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Eletricidade Básica Prof. Hebert Monteiro.
CONDENSADOR O condensador (ou o capacitor) é um elemento importante no circuito elétrico. Um condensador consiste em dois condutores de qualquer formato,
(semelhante ao fluxo de água vA)
ELETROSTÁTICA parte 1.
ELETROSTÁTICA parte 3.
Correção prova cumulativa
CAMPO ELÉTRICO Considerando uma carga elétrica Q fixa em uma posição do espaço:    Q   A carga Q modifica de alguma forma a região que a envolve Para medir/sentir.
Potencial Elétrico 31/03/2010.
ELETRICIDADE.
Eletrostática: carga elétrica
Eletrostática: campo e potencial elétrico
O que você deve saber sobre
4 – FORÇA ELÉTRICA - LEI DE COULOMB
ELETRIZAÇÃO LEI DE COULOMB
ELETROSTÁTICA LEI DE COULOMB.
ELETROSTÁTICA A eletrostática é basicamente descrita por dois princípios, o da atração e repulsão de cargas conforme seu sinal (sinais iguais se repelem.
Capacitores, associação de capacitores e dielétricos
IF-UFRGS.
FÍSICA TERCEIRO ANO Giovani.
ELETROSTÁTICA Araguaína
Modelo Atômico: Física – capítulo 09 Elétrons em Movimento
Processos de eletrização
Eletrostática Eletricidade.
Condutor em equilíbrio eletrostático
Eletrostática.
CONDUTOR EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO
Física Geral e Experimental III Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
Física Geral e Experimental III Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
Eletrostática IVAN SANTOS.
O VECTOR CAMPO ELÉCTRICO,
Eletrostática Eletricidade.
Equilíbrio Eletrostático
Campo Elétrico Prof.: Boto.
ELETROSTÁTICA LEI DE COULOMB.
ELETROSTÁTICA O modelo atômico simplificado consta de o núcleo atômico contendo prótons, nêutrons e uma eletrosfera. 1 - O núcleo possui dimensões.
ELETROSTÁTICA.
ATIVIDADES. ATIVIDADES COMO SE FORMAM OS RAIOS?
ELETROSTÁTICA PROFESSOR : MARCELO ALANO.
Eletricidade Aula 2.
Exemplos - dielétricos
Física Aula 06 - Eletricidade
ELETRIZAÇÃO JOÃO VICENTE.
Processos de eletrização
Eletrostática.
CAP-22: CAMPO ELÉTRICO Lista de exercicios: 1E, 2E, 3E, 4E, 5E, 6E, 14E, 17E, 25P, 39P,
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Bacharelado em Engenharia Civil
PROFESSOR RODRIGO PENNA
Eletrostática – Lei de Gauss
Física Aula 05 - Eletricidade
Eletrostática Campo Elétrico Professor Sandro Dias Martins.
ELETRICIDADE Carga elétrica Partículas elementares Corpo Eletrizado Neutro Positivo Negativo Princípios da Eletrostática Atração e repulsão Conservação.
Raios e Trovões!.
ELETROSTÁTICA.
Trabalho da Força Elétrica e Superfície Equipotencial
Aula 3 – Lei de Gauss Viviane Galvão 1.
ELETROSTÁTICA Professor John Disciplina Física C.
Disciplina: Física III Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz.
2011/2012FISICA12 ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO.
Campo elétrico e sua relação com a força elétrica Prof. André Pires.
Eletrostática Professor Simone Carmo da Silva.  Potencial elétrico:  Agora, quando as dimensões do corpo não puderem ser desprezadas, temos duas situações.
CAMPO ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO Vamos estudar o campo elétrico e o potencial elétrico de uma distribuição de cargas em um condutor em equilíbrio.
Processos de eletrização
Transcrição da apresentação:

Condutores Esféricos e Pontiagudos Eletrostática Condutores Esféricos e Pontiagudos Professor Sandro Dias Martins

Potencial elétrico Potencial elétrico: Agora, quando as dimensões do corpo não puderem ser desprezadas, temos duas situações a considerar: Condutor esférico e Condutor pontiagudo.

Introdução Para um corpo de pequenas dimensões e carregado de eletricidade, desprezamos o seu volume e consideramos como se fosse uma carga elétrica puntiforme, ou seja, uma carga elétrica concentrada num ponto. Nesse caso: Campo elétrico:

Condutor Esférico A carga elétrica em uma esfera condutora, em equilíbrio eletrostático e isolada de outras cargas, distribui-se uniformemente pela sua superfície, devido à repulsão elétrica.

Condutor Esférico Sejam R o raio da esfera e d a distância de centro da esfera até o ponto onde se querem o campo elétrico E e o potencial elétrico V.

Condutor Esférico Para pontos: 1) Externos à esfera Para pontos externos à esfera (d >R), consideramos como se a carga fosse puntiforme e localizada no centro da esfera:

Condutor Esférico

Condutor Esférico 2) Na superfície da esfera A intensidade do campo elétrico na superfície da esfera fica reduzido à metade do campo elétrico muito próximo dessa superfície. Entretanto, o potencial elétrico coincide com o potencial de um ponto muito próximo. Superfície – (d = R)

Condutor Esférico

Condutor Esférico 3) No interior da esfera A intensidade do vetor campo da esfera, a intensidade do campo elétrico é nula e o potencial elétrico coincide com o da superfície. Interior – (d < R)

Condutor Esférico

Condutor Esférico Observação: A intensidade do vetor campo elétrico no interior de um condutor carregado de eletricidade e em equilíbrio eletrostático é sempre nula.

Diagrama E x d para uma Esfera Dada uma esfera condutora, carregada e em equilíbrio eletrostático:

Diagrama E x d para uma Esfera A intensidade do campo elétrico na região da esfera se comporta em função da distância, de acordo com o diagrama a seguir:

Diagrama E x d para uma Esfera Epróx – intensidade do campo elétrico próximo da superfície. Esup – intensidade do campo elétrico na superfície da esfera. Eint – intensidade do campo elétrico no interior da esfera. Eext – intensidade do campo elétrico em pontos externos da esfera.

Diagrama V x d para uma Esfera Dada uma esfera condutora, carregada e em equilíbrio eletrostático:

Diagrama V x d para uma Esfera O potencial elétrico na região da esfera se comporta de acordo com os diagramas a seguir:

Condutor Pontiagudo Num condutor de eletricidade, carregado e em equilíbrio eletrostático, as cargas elétricas se distribuem pela sua superfície. Tal fato ocorre devido à repulsão elétrica que ocorre entre elas.

Condutor Pontiagudo Verifica-se que num condutor pontiagudo, além das cargas se distribuírem pela sua superfície, elas se concentram em maior densidade superficial nas regiões de pontas. Tal fenômeno é conhecido como poder das pontas

Condutor Pontiagudo Devido ao poder das pontas, podemos explicar o funcionamento do para-raios.

Pára-Raios Nos dias quentes, as camadas de ar se movem rapidamente (convecção) e isso provoca um alto atrito entre o ar e as nuvens e entre as próprias camadas das nuvens. Tais atritos geram cargas elétricas. Algumas nuvens adquirem, no atrito, cargas elétricas positivas e outras negativas.

Pára-Raios O pára-raios, devidamente aterrado, sofre indução e se eletriza com carga elétrica de sinal contrário ao da nuvem.

Pára-Raios Devido ao poder das pontas, e por isso o pára-raios é pontiagudo, este vai acumular uma densidade superficial de cargas elétricas maior do que na superfície da Terra.

Pára-Raios No momento em que o ar não conseguir mais suportar o campo elétrico criado pelas cargas elétricas, nuvem e pára-raios, ocorre a descarga, ou seja, o raio. No momento do raio, dizemos que a rigidez dielétrica do ar foi vencida.

Pára-Raios A luz emitida pelo raio (relâmpago) ocorre devido ao efeito Joule, ou seja, aquecimento do ar que ocorre a milhares de graus Celsius. O som emitido pelo raio (trovão) ocorre pelas ondas mecânicas geradas na expansão do ar, devido ao seu aquecimento.

Pára-Raios Observação: A blindagem eletrostática é determinada pelo campo elétrico sendo nulo no interior de um condutor carregado e em equilíbrio eletrostático.