Pai... toma as minhas mãos... toma as minhas mãos... Que são parte da obra que Tu assinastes...
que são traços do meu destino... E reforma-as, Olha as linhas, na medida do meu merecimento...
Olha as minhas digitais, que indicam não haver ninguém igual a mim... ninguém igual a mim... O que prova a Tua originalidade...
Examina-as, e julga os crimes que e julga os crimes que que porventura eu tenha cometido...
Pai, Vê nas minhas mãos Vê nas minhas mãos O histórico das minhas doações... doações... E até que ponto E até que ponto elas foram válidas... elas foram válidas...
Vê também O histórico de tudo o que recebi... E julga se sou E julga se sou suficientemente grato... suficientemente grato...
Pai, nas minhas mãos estão nas minhas mãos estão as marcas dos serviços as marcas dos serviços prestados... prestados...
Vê se trabalhei e tenho trabalhado e tenho trabalhado da forma que Tu aprovas... da forma que Tu aprovas...
Vê quantos foram os toques de agressão, e apresenta-me o saldo...
Julga as palavras escritas em meu diário escritas em meu diário de alegrias e aflições... de alegrias e aflições...
Pai, vê os apertos de mão vê os apertos de mão que já dei... que já dei... Os acenos de adeus, Os acenos de adeus, e os sinais de “sim” e de “não”...
Estão sob Teu juízo minha honestidade minha honestidade e minhas dores... e minhas dores...
Pai, toma minhas mãos... toma minhas mãos... Sente como se através delas O meu coração falasse... O meu coração falasse...
Diz se posso Olhar-Te nos olhos, Olhar-Te nos olhos, ou esconder minha face... ou esconder minha face..._________________ (desconheço o autor) (V.)***