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PublicouLuiz Gustavo Mendes Delgado Alterado mais de 8 anos atrás
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Rafael Misael Vedovatte Vinícius José Sichieri Engenharia de Materiais - UTFPR 1
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Alumínio, Titânio e suas ligas 2
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Sumário da aula Alumínio ▫ Histórico; ▫ Alumínio; ▫ Bauxita; ▫ Alumínio no Brasil; ▫ Obtenção do Alumínio; ▫ Ligas de Alumínio; ▫ Aplicações ▫ Tratamento térmico. Titânio ▫ Histórico; ▫ Obtenção; ▫ Reservas; ▫ Processamento; ▫ Propriedades; ▫ Classificação; ▫ Ligas; ▫ Aplicações; ▫ Tratamento Térmico. 3
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Processamento e Manufatura de Metais 1 4 Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 5 Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 6000 A.C Os persas fabricavam potes e recipientes de argila que continham óxido de alumínio 3000 A.C Argilas com alumina eram utilizadas por povos antigos para a fabricação de domésticos, medicamentos e corante de tecidos 1809 Primeira obtenção do que até então mais se aproximava do alumínio. Humphrey Davy foi o mentor da descoberta, fundindo ferro na presença de alumina 1821 O francês P. Berthier descobre um minério avermelhado, que contém 52% de óxido de alumínio, em Lês Baux, França 6 Alumínio - Histórico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Descoberta da bauxita, o minério mais comum do alumínio 1825 O físico dinamarquês Hans Christian Oersted consegue isolar o alumínio de outra maneira, a partir do cloreto de alumínio 1854 Primeira obtenção do alumínio por via química, realizada por Henry Saint-Clair Deville 1855 Deville mostra na exposição de Paris, o primeiro lingote de um metal muito mais leve que o ferro 7 Alumínio - Histórico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Tornou-se público, o processo de obtenção do alumínio por meio de redução eletrolítica da alumina dissolvida em um banho de criolita Esse procedimento foi desenvolvido separadamente pelo norte- americano Charles Martin Hall e pelo francês Paul Louis Toussaint Héroult, que descobriram e o patentearam quase simultaneamente. Esse processo ficou conhecido como Hall-Heroult e foi o que permitiu o estabelecimento da indústria global do alumínio 8 Alumínio - Histórico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Metal não ferroso mais consumido no mundo atualmente Segundo metal mais produzido com 38 milhões de toneladas (IAI, 2008) Sua variedade de usos está relacionada às suas características Tem como principal matéria prima o minério de bauxita 9 Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Terceiro elemento em abundância na crosta terrestre; Seu principal componente é o Al 2 O 3; As reservas mundiais somam aproximadamente 34 bilhões de toneladas; 90% do minério extraído destina-se à fabricação de alumínio; O Brasil ocupa a terceira posição na classificação mundial, em termos de reservas, com cerca de 3,52 bilhões de toneladas (reservas medidas + indicadas + inferidas). 10 Minério de Bauxita
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Processamento e Manufatura de Metais 1 11 Alumínio no Brasil
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Processamento e Manufatura de Metais 1 12 Alumínio no Brasil
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Processo Bayer e Eletrólise Ígnea da Alumina 13 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Processo Bayer: ▫ Bauxitas de Gibsita são mais solúveis em soda cáustica em temperaturas e concentrações menores, já de Boehmita as temperaturas e concentrações são maiores; ▫ O processo ocorre em condições onde o aluminato de sódio é solúvel e a outra parcela não reagida permanece um resíduo insolúvel, denominada lama vermelha; 14 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Processo Bayer: ▫ Polpa: gibsita, argila, sílica reativa e outras impurezas, com soda cáustica 23% e temperatura da ordem de 170°C; ▫ Sai do digestor o licor rico em aluminato de sódio, hidrato de alumínio, soda cáustica e lama; Sendo concentrado à vácuo e o gás que sai é utilizado para o aquecimento do licor pobre; ▫ Floculação para separação do licor e da lama; ▫ Mais um concentrador à vácuo com reutilização dos gases no licor pobre; ▫ O licor vai para o precipidador, onde há sementes de alumina, para precipitação de hidratos; ▫ Os hidratos são separados do licor, o qual se denomina licor-pobre, o qual volta para o processo; ▫ Os hidratos são lavados, secos e calcinados para produção de alumina pura. 15 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 16 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Eletrólise de alumina: ▫ Devido sua elevada reatividade a alumina não pode ser reduzida por processos químicos, sendo necessária a eletrólise para produção do metal, processo que ocorre em fase líquida; ▫ A temperatura de fusão da alumina é da ordem de 2000°C, porém com a adição de um fundente (criolita, Na 3 AlF 6 ), o processo ocorre em 1000°C; ▫ Hoje em dia está se utilizando a ciolita, um fluoreto artificial de alumínio, sódio e cálcio, NaCaAlF 6. 17 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Eletrólise de Alumina ▫ A alumina se dissocia: Al 2 O 3 → 2 Al 3+ + 3 O 2- ▫ No eletrodo negativo ocorre a seguinte reação: 4 Al 3+ + 12 e - → 4 Al 0 ▫ Enquanto no eletrodo positivo: 6 O 2- → 3 O 2 + 12 e - ▫ A equação glogal apresenta-se como: 2 Al 2 O 3 → 4 Al 3+ + 6 O 2- 4 Al 3+ + 12 e - → 4 Al 0 6 O 2- → 3 O 2 + 12 e - 2 Al 2 O 3 → 4 Al 0 + 3 O 2 6C + 6 O 2 → 6 CO 2 ▫ A reação global: 4 Al 2 O 3 + 6C→ 8 Al + 6 CO 2 18 Obtenção do Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Laminação; Laminação a quente; Laminação a frio; Extrusão; Trefilação; Forjamento; Estampagem; Fundição. 19 Alumínio – Processos Industriais
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Processamento e Manufatura de Metais 1 20 Alumínio Ponto de fusão Características Mecânicas Resistencia a Corrosão Coeficiente de Dilatação Térmica Condutividade Térmica e Elétrica Refletividade Característica de barreira Característica nuclear Atoxidade Reciclagem Propriedade anti- magnética
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Processamento e Manufatura de Metais 1 21 Alumínio x Outros Metais - Comparativo Fonte: ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM343/09_1fundamentos-Alum%EDnio.pdf
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Definição: Ligas metálicas são materiais com propriedades metálicas que contêm dois ou mais elementos químicos sendo que pelo menos um deles é metal; Objetivos de se projetar uma liga. Figura 01: Esquema de classificação para as diversas ligas metálicas não-ferrosas. Fonte: http://emateriais.blogspot.com.br/2011/09/metais.html Ligas Metálicas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Os principais elementos de liga das ligas de alumínio incluem combinações dos seguintes elementos: 23 Ligas de Alumínio Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAUZkAF-1.jpg
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Processamento e Manufatura de Metais 1 De acordo com o produto, as ligas de alumínio podem ser divididas em dois grupos: LIGAS CONFORMADAS OU TRABALHADAS (wrought alloys) – ligas destinadas à fabricação de produtos semi- acabados, como laminados planos (placas, chapas e folhas), laminados não planos (tarugos, barras e arames) perfis extrudados e componentes forjados LIGAS FUNDIDAS (cast alloys) – ligas destinadas a fabricação de componentes fundidos. 24 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 1XXX 99,0% mínimo de alumínio2XXX Cobre 3XXX Manganês4XXX Silício 5XXX Magnésio6XXX Magnésio e silício 7XXX Zinco8XXX Outros elementos 9XXX Série não utilizada Nomenclatura Ligas de Alumínio Somando-se as ligas conformadas e as ligas fundidas, existem mais de 600 ligas reconhecidas industrialmente.
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Nomenclatura Ligas de Alumínio Na série 1xxx, os dois últimos dígitos indicam a % de Al acima de 99%. exemplos: liga 1050 - 99,50% de Al liga 1060 - 99,60% de Al O segundo dígito indica modificações no limite de impurezas ou a adição de algum elemento de liga. Se o 2° dígito for 0 (zero), indica que o Al não foi ligado e apresenta o limite de impurezas convencional.
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Nomenclatura Ligas de Alumínio Nas séries 2xxx à 8xxx, os dois últimos dígitos não possuem significado numérico, apenas identificam diferentes ligas do mesmo grupo (número seqüencial) ; O segundo dígito indica modificações no limite de impurezas ou a adição de elementos de liga; Ligas experimentais também utilizam este sistema de classificação, porém, são indicadas pelo prefixo X.
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 1XXX Alumínio comercialmente puro, não ligado, com pureza igual ou superior à 99% de Al. Fe e Si são as principais impurezas. As ligas da série 1000 são caracterizadas pela excelente resistência à corrosão, alta condutibilidade térmica e elétrica, baixa resistência mecânica e elevada ductilidade. Um aumento moderado na resistência mecânica pode ser obtido por meio de encruamento. 28 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 2XXX O COBRE é o elemento de liga principal e, na maioria das ligas, o Mg é o elemento de liga secundário. São ligas tratáveis termicamente, podendo, após os tratamentos, atingir-se a resistência de aço baixo carbono (450 MPa). A resistência à corrosão das ligas da série 2xxx é inferior a de outras ligas de alumínio. Sob certas condições estas ligas de alumínio podem apresentar corrosão intergranular. 29 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 As ligas desta série apresentam boa usinabilidade e características de soldagem limitadas (exceto a liga 2219). Aplicações: Componentes com elevada relação resistência/peso, sujeitos a temperaturas inferiores à 130ºC; Rodas forjadas para a indústria aeronáutica e de caminhões ; Fuselagem e componentes estruturais de aeronaves; Componentes de suspensão de automóveis. 30 Série 2XXX Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 3XXX O MANGANÊS é o elemento de liga principal. As ligas desta série não são tratáveis termicamente, entretanto, apresentam resistência 20% superior que ligas da série 1xxx. Devido a baixa solubilidade de Mn no Al (de até 1,8%) existem poucas da série 3xxx. Entretanto três delas são largamente empregadas na indústria: 3003, 3004 e 3105. 31 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 4XXX O SILÍCIO é o elemento de liga principal. A maior parte das ligas desta série não são tratáveis termicamente. O Si pode ser adicionado para abaixar a temperatura de fusão sem provocar fragilidade excessiva, assim, ligas Al-Si são utilizadas em arames de solda ou como ligas para brazagem de Al (soldagem de Al). 32 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 A liga 4032 é empregada na fabricação de pistões forjados devido ao baixo coeficiente de expansão e sua alta resistência ao desgaste; Ligas contendo entre 4 e 7% de Si apresentam cores que variam do cinza ao negro após serem submetidas a anodização e assim são utilizadas em painéis decorativos na construção civil. Ligas de alumínio conformadas 33 Série 4XXX Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 5XXX O MAGNÉSIO é o elemento de liga principal. O Mg é um dos elementos mais efetivos no endurecimento do Al. Quando utilizado como elemento principal ou em conjunto com o Mn, o resultado são ligas não tratáveis com resistência moderada à elevada. O Mg é considerado mais efetivo que o Mn como endurecedor, (0,8% de Mg tem o mesmo efeito sobre a resistência que 1,25% de Mn) 34 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Ligas desta série possuem boas características de soldagem e resistência à corrosão em atmosfera marinha. 35 Série 5XXX Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 6XXX O MAGNÉSIO e o SILÍCIO são os elementos de liga principais. A proporção de Mg e Si visa a formação da fase Mg2Si, formando ligas tratáveis termicamente. As ligas da série 6xxx apresentam boa ductilidade, boas características de soldagem e de usinagem e boa resistência à corrosão. 36 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 7XXX O ZINCO é o elemento de liga principal, adicionado em quantidades entre 1 e 8%. Adições em conjunto com Mg resultam em ligas tratáveis termicamente com resistência mecânica elevada. Normalmente, Cu e Cr também são adicionados em pequenas quantidades. 37 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Série 8XXX As ligas da série 8xxx envolvem um grande número de composições com uma miscelânea de elementos de liga. As ligas conformadas contendo Li (2,4% a 2,8%) foram desenvolvidas para uso aerospacial e criogenia. 38 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Aplicações: 39 Ligas de Alumínio
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Tratamento Térmicos Ligas de Alumínio Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas propriedades dos materiais pela alteração do tipo e proporção das fases presentes, pela variação da morfologia dos microconstituintes ou pela variação da concentração e distribuição de defeitos cristalinos as ligas de alumínio são divididas em dois grupos: aquelas que são tratadas termicamente (séries 2XXX, 6XXX, 7XXX e a maioria da série 8XXX), proporcionando-lhes maior resistência, e as que não são tratadas termicamente, cuja resistência só pode ser aumentada através do trabalho a frio (séries 1XXX, 3XXX, 4XXX e 5XXX)
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Ligas e Tratamentos Térmicos Nomenclatura:
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Ligas e Tratamentos Térmicos
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Processamento e Manufatura de Metais 1 De um modo geral, o tratamento térmico de ligas de alumínio fundidas (tratáveis termicamente), consta então de duas partes (BRADASCHIA, 1988): Tratamento de Solubilização: Aquecimento à temperatura da ordem de 480°C a 540°C, seguido de resfriamento em água. Tratamento de Precipitação (ou envelhecimento artificial): A temperaturas variando de 150°C a 300°C. 43 Ligas e Tratamentos Térmicos
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Solubilização e Envelhecimento Processo de solubilização e envelhecimento. Fonte: http://www.dalmolim.com.br/EDUCACAO/MATERIAIS/Biblimat/aluminioconf.pdf Ligas e Tratamentos Térmicos
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Titânio 45
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Descoberto em 1791 por William Gregor; 1946 – Curiosidade de Laboratório; Redução do Tetracloreto de Titânio com Magnésio – Kroll; O tetracloreto é obtido pela ação do cloro e carbono sobre a ilmenita. O tricloreto de ferro é removido por destilação. Em seguida, ocorre a redução com magnésio: 46 Titânio – Histórico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Nono elemento mais abundante na crosta terrestre. ▫ Ultrapassa 650 milhões de toneladas; Minerais: ▫ Rutilo (dióxido de titânio); ▫ Ilmenita (titânio ferroso, TiFeO 3 ); ▫ Titanita ou esfênio (silicato de titânio e cálcio); ▫ Perovskita (óxido de cálcio e titânio); ▫ Anatásio (dióxido de titânio). 47 Titânio - Introdução
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Principais: ilmenita, rutilo e anatásio; ▫ Ilmenita Maior fonte titânio; Abundante na litosfera: Rochas magmáticas e metamórficas; Associado à magnetita em rochas basálticas; Composição teórica: 31,6% de Ti; Hábito: granular, compacto, lamelar, maciço, romboédrico; Sistema cristalino trigonal (romboédrico). 48 Titânio - Obtenção
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Processamento e Manufatura de Metais 1 ▫ Rutilo Em granulometria diferente: Leucoxiênio; Menos abundante que a ilmenita; Associado a quartzo, micas titaníferas, feldspato, hornblendas; Ocorre em granitos, micaxistos, etc. Origem secundária; Hábito prismático, acicular, maciço, compacto; 49 Titânio - Obtenção
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Processamento e Manufatura de Metais 1 ▫ Anatásio Menos abundante que a ilmenita; Estado natural: 98,4~99,8% TiO 2, sendo 60% de Ti; Associado a apatita, adularia, titanita, rutilo, hematita; Sistema cristalino tetragonal; Hábito piramidal, bipiramidal, achatado; 50 Titânio - Obtenção
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Processamento e Manufatura de Metais 1 No Mundo ▫ Ilmenita: Noruega, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Índia e China; ▫ Rutilo: Austrália, Itália e África do Sul; ▫ Anatásio: Brasil; 51 Titânio - Reservas No Brasil ▫ Ao longa da costa dos estados do Rio de Janeiro, Espiro Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul; ▫ Paraíba: Depósito de Mataraca = 64% da ilmenita e 52% do rutilo do país;
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Processamento e Manufatura de Metais 1 52 Titânio – Disponibilidade - Brasil *Reservas de minerais de ilmenita, rutilo e leucoxênio (ou rutilo); Fontes: DNPM; Mineral Data - CETEM
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Britagem e moagem do material = redução granulométrica; Concentração gravítica = agregação do mineral de interesse pela ação da gravidade; Secagem em secador rotativo; Separação magnética; ▫ Magnetita; Porção não magnética = separadores de alta tensão; ▫ Eletrostática; Retirado o rutilo e o residual de ilmenita. Cloração do rutilo em presença de coque a 1000 o C; Redução do TiCl 4 por Magnésio metálico. 53 Titânio – Processamento
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Boa resistência mecânica a altas e baixas temperaturas: Ti 99,2% = 40,6 Kg/mm 2 ; Alta resistência à corrosão (imune à água do mar); Boa ductilidade e tenacidade; Densidade: 56% da densidade dos aços; Módulo de Elasticidade e Módulo de Expansão Térmica: 50% dos módulos dos aços; Condutividade térmica muito próxima a do aço inox; 54 Titânio – Propriedades Mecânicas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 ASTM (American Society of Testing and Materials): ▫ Não-ligados (Puro); ▫ Ligas α; ▫ Ligas α-β; ▫ Ligas β; 55 Não ligados: ▫ Grade 1; ▫ Grade 2; ▫ Grade 3; ▫ Grade 4; Variam os teores de Fe e O; Titânio - Classificação
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Processamento e Manufatura de Metais 1 56 Titânio Puro – Micrografia 200x
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Demais Grades, 5 em diante, são de Titânios ligados e seus nomes estão relacionados com os seus elementos de liga; As ligas são classificadas em cinco diferentes tipos: ▫α;▫α; ▫ Próximo de α; ▫ α + β; ▫ Próximo de β; ▫β.▫β. 57 Titânio - Classificação
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Elementos estabilizadores de α: ▫ O elemento de liga estabilizador de α promove a fase α quando sua concentração na liga é aumentada; Ex: Alumínio, Oxigênio, Nitrogênio; 58 Elementos estabilizadores de β: ▫ O elemento de liga estabilizador de β promove a fase β quando sua concentração na liga é aumentada; Ex: Molibdênio, Ferro, Vanádio, Cromo, Manganês; Transformação de fase: ▫ Difusão; ▫ Mecanismo Martensítico; Titânio - Classificação
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Processamento e Manufatura de Metais 1 59 Abscissa: Concentração; Ordenadas: Temperatura. Titânio - Classificação
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Processamento e Manufatura de Metais 1 60 Titânio - Classificação
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Ligas α: ▫ Resistência mecânica menor; ▫ Boa tenacidade e ductilidade; ▫ Aplicações criogênicas e altas temperaturas; ▫ Maior resistência à fluência que as ligas α + β e β; ▫ Boa soldabilidade; ▫ Não são endurecidas por tratamento térmico; ▫ Boa resistência à corrosão; 61 Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Exemplo de Ligas α (e próximo a α) e algumas aplicações: ▫ Ti-0.3Mo-0.8Ni (Grade 12) [Ti-12] Tubulação soldada; Tubos sem costura; Arame; 62 Características: ▫ Altamente soldável, fácil fabricação e oferece valores aceitáveis de resistência a pressão e corrosão por salmoura, porém tem resistência a corrosão ácida diminuída se comparada às ligas das Grades 1, 2 e 3; ▫ Não tratável termicamente. Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 63 Ligas α + β: ▫ Resistência mecânica de média a alta; ▫ Endurecíveis por tratamento térmico: Solubilização seguido de envelhecimento; ▫ Não são apropriadas para forjamento a quente; ▫ Boa solubilidade. Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 64 Exemplo de Ligas α + β algumas aplicações: ▫ Ti-6Al-4V (Grade 5) [Ti-6-4] Barras; Lâmina; Tubos sem costura; Arames; Características: ▫ É Tratável termicamente e possui alta resistência. Além disso é a liga mais comercializada para aplicações aeroespaciais devido a capacidade de trabalhar acima de acima de 400 o C, oferecendo excelente combinação de alta resistência com dureza e ductilidade tendo soldabilidade e fabricação facilitada; Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Micrografia liga Ti-6Al-4V – 400x 65 Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 66 Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 67 Exemplo de Ligas α + β algumas aplicações: ▫ Ti-6Al-7Nb Lingotes; Barras; Arames; Características: ▫ Liga de alta resistência com boa dureza e ductilidade, usada primariamente para implantes médicos devido a sua excelente biocompatibilidade. Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 68 Titânio – Ligas Micrografia liga Ti-6Al-7Nb – Resfriado ao ar.
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Processamento e Manufatura de Metais 1 69 Ligas β: ▫ Resistência mecânica alta; ▫ Alta dureza; ▫ Excelente forjabilidade; ▫ Endurecíveis por tratamento térmico: Solubilização seguido de envelhecimento; ▫ Boa soldabilidade. Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 70 Exemplo de Ligas β (e próximo a β) e algumas aplicações: ▫ Ti-10V-2Fe-3Al [Ti-10-2-3] Barras; Lingote; Características: ▫ São ligas tratadas termicamente por têmpera profunda, devido a isso possuem altíssima resistência. A combinação entre resistência e dureza a torna propensa para aplicações extremas; ▫ Possui soldabilidade limitada; Titânio – Ligas
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Alivio de tensões; Recozimento; Têmpera; Solubilização; Envelhecimento; Não aplicável a todas a ligas de Titânio. Varia de acordo com a composição de cada uma, fator esse que leva a propriedades mecânicas diferentes; 71 Titânio – Tratamento térmico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Tratamento térmico na liga de Ti-6Al-4V 72 Aquecimento a 1050 o C por 30 min; Resfriamento com taxa de 6 o C/min ao forno. Estrutura: ▫ Widmanstätten; Titânio – Tratamento térmico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Tratamento térmico na liga de Ti-6Al-4V 73 Aquecimento a 1050 o C por 1 h; Resfriamento com água; Estrutura: ▫ Martensítica; Titânio – Tratamento térmico
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Tratamento térmico na liga de Ti-6Al-4V 74 Titânio – Tratamento térmico Etapa 1: ▫ Aquecimento 950 o C por 1h; ▫ Resfriamento com água; Etapa 2: ▫ Aquecimento 600 o C por 24h; ▫ Resfriamento ao ar; Estrutura: ▫ Bimodal.
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Processamento e Manufatura de Metais 1 Obrigado! Dúvidas??? 75
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Processamento e Manufatura de Metais 1 ABAL. Fundamentos e aplicações do alumínio. Disponível em Acesso 10 dez 2013. ABAL. Ligas de alumínio trabalháveis. Disponível em Acesso 12 dez 2013. BORGES, S. P. T. Ligas de Titânio: Classificação, propriedades e aplicações práticas. DEMAR/EEL/USP. Disponível em Acesso 12 dez 2013. CORTEZ, L. D. Tratamentos térmicos de liga Ti-6Al-4V para realização de ensaio de fluência. Encontro de Iniciação cientifica e Pós-Graduação do ITA – XIII ENCITA/2007. Disponível em: Acesso 12 dez 2013. INFOMET. Tratamentos térmicos. Disponível em Acesso 11 dez 2013. LINS, F. Ciências dos Materiais II – Titânio e suas Ligas. Escolha de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda. Universidade Federal Fluminense – UFF/VR. Disponível em Acesso 12 dez 2013. 76 Referências
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Processamento e Manufatura de Metais 1 77 MOREIRA. Alumínio e suas ligas. Disponível em: Acesso 11 dez 2013. MISTÉRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Bauxita. Disponível em: Acesso 10 dez 2013. QUARESMA. Cadeia do Alumínio. Disponível em: http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_transformacao_min eral_no_brasil/P37_RT62_Perfil_do_Alumxnio.pdf acessado em 11/12/2013, às 11:35. RMI INTERNATION METALS, Inc Company. Titanium Alloy Guide. Disponível em Acesso 12 dez 2013. SANTOS, J.F. Relatório Técnico – Perfil do Titânio. Ministério de Minas e Energia – MME. Banco Mundial. Projeto Estatal de assistência técnica ao setor de energia. 2010. Disponível em Acesso 12 dez 2013. UDESC. Tratamentos Térmicos em ligas de Alumínio. Disponível em Acesso 11 dez 2013. Referências
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