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PublicouLorena Teves Barreiro Alterado mais de 8 anos atrás
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VIGÊNCIA OBRIGATÓRIA A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013 RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
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O alfabeto da Língua Portuguesa passa a conter 26 letras, a ele incorporando-se K, W e Y. Usadas em casos especiais, como siglas, símbolos, unidades de medidas internacionais e palavras originárias de outras línguas. EXEMPLOS: Km – quilômetro; Washington; Shakespeare; Show.
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Não se usa mais o trema em palavras da Língua Portuguesa. O acento só permanece em nomes próprios e seus derivados de origem estrangeira – ex: Bündchen; Müller. Esqueça os dois pontos em cima do u. Agora podemos escrever linguiça, pinguim, frequência e cinquenta.
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Devemos acentuar as vogais “I” e “U” dos hiatos quando formarem sílabas sozinhas ou com “S”: ju-í-zo; sa-í-da; e-go- ís-ta. Diante de consoantes fortes (nh; m; r; l), que tornam a sílaba naturalmente tônica, não há necessidade de acento nas vogais “I” e “U” dos hiatos: ba-i-nha; fei-u-ra; ru-im; ca-ir. Não se acentuam as vogais “I” e “U” das palavras paroxítonas, quando precedidas de ditongo: baiuca; boiuno. Não se deve mais acentuar o “U” tônico dos grupos GUE/GUI, QUE/QUI. EX: Averigue; arguem; enxague.
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Permanece o acento diferencial nas palavras pôde (passado) e pode (presente); pôr (verbo) e por (preposição). Nas formas verbais também é mantido o acento, para determinar se a terceira pessoa do verbo está no singular ou plural: ele tem – eles têm; ele vem – eles vêm. A regra também se aplica aos verbos derivados de ter e vir: conter, manter. Intervir, deter, sobrevir, reter... Não é necessário o uso do acento diferencial para distinguir: para (verbo) de para (preposição). Deixam de existir os acentos circunflexos nos hiatos, nos seguintes casos: oo – voo, perdoo; ee – leem, preveem.
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Não se acentuam graficamente os ditongos abertos (“ei”, “oi”) de palavras paroxítonas - acentuação na penúltima sílaba. EXEMPLOS: heroico; assembleia; ideia; europeia; paranoico; joia. Só serão acentuados quando estiverem na última sílaba (palavras oxítonas) e com o som aberto: céu; herói; chapéu; dói.
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REGRA GERAL: Usa-se hífen diante de sufixos que começam com a letra “H”: pré-história; super-homem. Usa-se hífen diante de prefixos e sufixos que, respectivamente, terminam e começam com letras iguais: arqui-inimigo; anti-inflamatório. Não se usa hífen diante de prefixos e sufixos que, respectivamente, terminam e começam com letras diferentes: neoliberalismo; extraoficial. Usa-se hífen diante de sufixos que iniciam com “R” ou “S” quando o prefixo terminar em consoante: sub-reino; ab-rogar. Entretanto, no caso de o prefixo terminar com vogal, dobra-se o “R” ou o “S”: minissaia; ultrassonografia.
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PARTICULARIDADES: Em qualquer tipo de locução o hífen deixou de ser empregado: fim de semana; sala de jantar; cão de guarda; dia a dia. Usa-se o hífen: Em nomes próprios de lugares iniciados pelos adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos: Grã-Bretanha; Grão-Pará; Passa-Quatro; Baía de Todos-os-Santos. Em palavras que designam espécies botânicas e zoológicas: couve-flor; erva-doce; bem-te-vi; formiga-branca.
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Em compostos com os advérbios “bem” e “mal”, quando a segunda palavra começar com qualquer vogal ou com a letra “h”: bem-humorado; mal-estar. Em compostos com os elementos “além”, “aquém”, “recém” e “sem”: além-fronteiras; aquém-mar; recém-casado; sem-vergonha. Para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam: ponte Rio-Niterói; Liberdade-Igualdade-Fraternidade. Nas formações com prefixos como ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc; e com falsos prefixos de origem latina, como aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc, só se emprega o hífen:
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Em formações cujo segundo elemento começa por “H”: anti-higiênico; pan-helenismo. Em formações cujo prefixo do primeiro elemento termine com a mesma vogal que começa o segundo: infra-axilar; auto-observação; semi-interno. Em formações com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento comece por vogal, “m”, “n” ou “h”: circum-escolar; pan-africano. Em formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando o segundo elemento comece com “r”: hiper-requintado; inter-resistente Em formações com os prefixos ex- e vice-: ex-presidente; vice-reitor.
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Em formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pós-graduação; pré-natal; pró-europeu. Usa-se, ainda, o hífen nos casos de ênclise e mesóclise: deixa-o; amá-lo-ei. E após o advérbio “eis”, seguido de formas pronominais: eis-me; ei-lo.
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