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Variações nos componentes do mercado. As curvas típicas da demanda e oferta mostram a sensibilidade às variações dos preços. Todavia, nada nos autoriza.

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1 Variações nos componentes do mercado

2 As curvas típicas da demanda e oferta mostram a sensibilidade às variações dos preços. Todavia, nada nos autoriza a afirmar que o grau de sensibilidade seja igual para todos os bens e serviços disponíveis no mercado. Na realidade, cada produto, ou pelo menos cada classe de produtos, parece ter curvas diferentes quanto à sua concavidade e/ou inclinação, indicando que são diferentes suas sensibilidades às modificações dos preços.

3 Para certos produtos, uma pequena alteração nos preços pode provocar uma alteração muito acentuada nas quantidades procurada. Para outros, pode ocorrer o inverso: uma alteração grande nos preços não é capaz de provocar representativas mudanças nas quantidades procuradas.

4 Inclinação Inicialmente podemos dizer que quanto maior a inclinação ΔP/ΔQ da curva típica de oferta maior será o aumento no preço necessário para fazer que os produtores aumentem sua oferta ou vice-versa.

5 Inclinação Quanto à inclinação da curva da procura, pode-se dizer que quanto mais inclinada, ignorando-se o sinal negativo |ΔP/ΔQ|, maior será a queda no preço necessária para que uma determinada quantidade de demandada aumente.

6 Elasticidade – preço: Єp A inclinação das curvas depende das unidades de medidas adotadas para aferir as quantidades e os preços. Portanto, não é recomendável tomar a inclinação das curvas para medir o grau de sensibilidade das mercadorias em relação ao preço.

7 Elasticidade – preço: Єp Os diferentes graus de sensibilidade da oferta e procura às variações dos preços motivaram o surgimento de um novo conceito que quantifica essas reações, insensível às mudanças das unidades de medidas. Esse conceito chama-se elasticidade – preço: Єp ou Ep. A elasticidade é usado para medir a reação das agentes econômicos frente a mudanças em variáveis econômicas

8 Elasticidade preço da procura A elasticidade preço da procura é a relação entre a variação percentual (ou relativa) observada nas quantidades demandadas, decorrentes de alterações percentuais dos preços. É medida pela seguinte expressão: No cálculo, a derivada representa a taxa de variação instantânea de uma função.

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10 Elasticidade – preço unitária. Suponhamos, por exemplo, que o preço de um produto tenha uma redução de 20% e, devido a isto, a quantidade demandada aumente 20%. Então, dizemos que esse produto apresenta uma elasticidade – preço unitária. (Єp=(Δq/q 0 )/(Δp/p 0 )=(20%)  (-20%)=-1.

11 Procura inelástica Em outros casos, uma redução de 20% nos preços pode provocar, digamos, um aumento da demanda de apenas 10%. Nesse caso, o valor de Єp=(Δq/q 0 )/( Δp/p 0 )=(10%)  (-20%)=-0,5 definida como uma procura inelástica em relação ao preço. A variação percentual na quantidade é menor que a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são relativamente insensíveis às variações no preço.

12 Procura elástica Com outros bens uma mesma redução de 20% no preço poderá provocar, por exemplo, um aumento de 30% nas quantidades procuradas, determinando, portanto, um valor da elasticidade superior à unidade – igual a Єp=(Δq/q 0 )/( Δp/p 0 )=(30%)  (-20%)=-1,5. Neste último caso, estaríamos diante de uma procura elástica em relação ao preço. A variação percentual na quantidade excede a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são bastante sensíveis às variações no preço.

13 Nesses três exemplos, tratando-se de curvas típicas de demanda, os preços e as quantidades caminham em direções opostas, determinando um coeficiente de elasticidade negativo. Porém, para facilitar a interpretação de sua expressão numérica, com freqüência considera-se o valor absoluto do coeficiente de elasticidade.

14 Acima de $2, a demanda é 0. Abaixo de 2, a quantidade demandada é infinita

15 Obtemos diferentes valores se nos movemos de A para B ou se nos movemos de B para A. Essa diferencia resulta do fato de se ter uma base diferente na computação das variações percentuais em cada caso.

16 Elasticidade – arco ou Elasticidade do Ponto Médio Para evitar a obtenção desses diferentes resultados é comum calcular-se a elasticidade no arco AB, que considera a média aritmética das quantidades e preços. Aplicando a elasticidade – arco para A e B, obtemos: Isto equivale a encontrar a elasticidade no ponto médio entre A e B. Desse modo, a elasticidade é apenas uma estimativa.

17 Elasticidade no Ponto

18 A elasticidade no ponto, também, pode ser encontrada geometricamente tendo como referencia o Gráfico. Da expressão Єp=(Δq/q 0 )/(Δp/p 0 )=(Δq/Δp)(p 0 /q 0 ), a relação marginal (Δq/ Δp) é estimada pela inversa da inclinação da tangente da curva e a relação (p/q) é estimada pela inclinação da linha reta a partir da origem até o ponto desejado na curva. -3) 2000 6000 ( Q P     ON NM ON NC NM P Q E

19 Coeficientes de elasticidade – preço ao longo da curva de demanda A elasticidade-preço da demanda depende não apenas da inclinação da curva da demanda, mas também do preço e da quantidade. A elasticidade, então, varia ao longo da curva conforme mudam os preços e as quantidades. A inclinação dessa curva da demanda linear é constante. Próximo ao topo, o preço é alto e a quantidade é pequena, então, a elasticidade é alta em magnitude. A elasticidade diminui à medida que nos movemos para baixo ao longo da curva. No ponto médio a elasticidade é unitária.

20 Hipérbole retangular No caso especial, quando a curva de demanda toma a forma de uma hipérbole retangular do tipo Q=600/P, como mostra o Gráfico, a elasticidade é unitária em todo os pontos da curva. Para o ponto B: Єp= (Δq/Δp)(p /q)=-(NL/NB)(NB/ON)=-NL/ON=-200/200=-1. Para o ponto C: Єp= (Δq/Δp)(p/q)=-(MH/MC)(MC/OM)=-MH/ON=-300/300=-1.

21 Fatores que influenciam o grau da elasticidade – preço da procura: 1. Disponibilidade de bens substitutos: A existência de outros bens que satisfaçam as mesmas necessidades permite aos consumidores, perante aumentos de preços, substituir o consumo do bem pelo do seu substituto. Os produtos que não têm substitutos tendem a ter uma curva de procura mais inelástica, como seria o caso do sal de cozinha.

22 Fatores que influenciam o grau da elasticidade – preço da procura: 2. Essencialidade: O volume de consumo de bens essenciais é pouco influenciado pelo preço. Por exemplo, alguns remédios, tendem a ser mais inelásticos, principalmente se não têm substitutos. Para bens supérfluo a demanda é mais elástica. 3. Participação do custo do produto no orçamento familiar. Quando menor for o custo do bem mais inelástico sua curva da oferta. Por exemplo, a demanda de fósforo. 4. Horizonte de tempo: Um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria encontrem mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.

23 A elasticidade - preço da oferta. A elasticidade - preço da oferta é a relação existente entre a variação percentual (ou relativa) observada nas quantidades ofertadas, decorrentes de alterações percentuais (ou relativas) dos preços. É medida pela seguinte expressão: Єp=Δ% da quantidade/Δ% do preço =(Δq/q 0 )/( Δp/p 0 ) Ela mede a reação dos produtores às mudanças no preço.

24 As diferentes situações 1. Oferta Elástica, quando a expansão relativa da quantidade é mais que proporcional ao aumento relativo dos preços; 2. Oferta Inelástica, quando a expansão relativa da quantidade é menos que proporcional ao aumento relativo dos preços; 3. Oferta de elasticidade unitária, quando a expansão relativa da quantidade é exatamente proporcional ao aumento relativo dos preços. 4. Oferta perfeitamente elástica representada por uma reta paralela ao eixo horizontal, com um coeficiente de elasticidade que tende para o infinito. 5. Oferta plenamente inelástica. É a representação da oferta por uma curva perpendicular ao eixo horizontal com um coeficiente de elasticidade tendendo para zero

25 Oferta Elástica (EPo>1) Quantidade Preço 4 $5 200 100 Oferta 2. …leva a um aumento de 100% na quant. ofertada 1.Um aumento no Preço em 25%…

26 Oferta Inelástica (EPo<1) Quantidade Preço 4 $5 110 100 Oferta 2. …leva a um aumento de 10% na quant. ofertada 1. Um aumento no preço em 25%…

27 Oferta Unitária (EPo=1) Quantidade Preço 4 $5 125 100 Oferta 2. …leva a um aumento de 25% na quant. ofertada 1.Um aumento no Preço em 25%…

28 Oferta Perfeitamente Elástica (EPd=∞) Quantidade Preço 4 1.A qualquer preço acima de $4,00, a quant. ofertada é infinita. Oferta 2. A $4,00 vendedores irão suprir qualquer quantidade 2. A um preço inferior a $4,00 a quantidade ofertada é igual a 0.

29 Oferta Perfeitamente Inelástica (EPo=o) Quantidade Preço 4 $5 Oferta 100 2. …deixa a quantidade ofertada inalterada. 1. Um aumento no preço...

30 Determinantes da Elasticidade da Oferta Habilidade dos produtores de mudar a quantidade produzida de um determinado bem Livros, automóveis ou outros bens manufaturados possuem oferta elástica Terrenos à beira de uma praia têm oferta inelástica Tempo A oferta é mais elástica no longo prazo

31 Elasticidade de curto prazo versus Elasticidade de longo prazo No caso de muitas mercadorias, a demanda é muito mais elástica ao preço a logo prazo, já que as pessoas demoram para modificar seus hábitos de consumo. A oferta, também, é mais elástica no longo prazo. As empresas gostariam de produzir mais, no entanto, estão limitadas pelas restrições de capacidade produtiva no curto prazo. Ver exemplos do Capítulo 2 de Pindyck.

32 ELASTICIDADES DE CURTO PRAZO VERSUS ELASTICIDADES DE LONGO PRAZO DA DEMANDA Gasolina: curvas da demanda no curto e no longo prazo Figura 2.13 No curto prazo, um aumento no preço tem um pequeno efeito na quantidade de gasolina demandada. Motoristas podem utilizar menos o carro, mas não mudarão o tipo de carro que dirigem da noite para o dia. No longo prazo, contudo, eles adquirirão veículos menores e mais econômicos ou com tecnologia flex, de tal modo que o efeito do aumento do preço sobre a quantidade de gasolina demandada será maior. Portanto, a demanda é mais elástica no longo prazo do que no curto prazo.

33 Classificação da elasticidade – preço da procura e da oferta CurvaClassificaçãoValor do coeficiente ProcuraElástica Δ%Q>Δ%P α >E >  -1  Unitária Δ%Q=Δ%P E =  -1  Inelástica Δ%Q<Δ%P 0<E <  -1  Perfeitamente elásticaE = α Plenamente inelásticaE=0 OfertaElástica Δ%Q>Δ%Pα >E > 1 Unitária Δ%Q=Δ%PE = 1 Inelástica Δ%Q<Δ%P0<E < 1 Perfeitamente elásticaE = α Plenamente inelásticaE=0

34 A elasticidade preço e a receita total A importância do conceito de elasticidade – preço para as empresas radica no fato de que uma alteração no preço determina uma variação na receita total da firma. A receita total das empresas obviamente é igual à quantidade transacionada multiplicada pelo preço da mercadoria. Consequentemente, o valor das vendas equivale a valor dos gastos dos consumidores na compra do produto em questão.

35 Elasticidade preço e a receita total No Gráfico a seguir, a receita total no ponto de equilíbrio A é 7, igual à quantidade de 1 vezes o preço de 7, equivalente à área sombreada. Se a oferta aumenta, sabemos que ocorrerá um deslocamento da curva de oferta para a direita e o novo ponto de equilíbrio será B. A esse novo preço e quantidade de equilíbrio a receita será 1,2x4,9=5.93, menor que a receita original. A área, como vemos é menor que a anterior. Porém, sendo a curva de demanda mais elástica (D2) o novo equilíbrio será C, em que a receita total e a área são maiores. Tal fenômeno é explicado pelo fato de que a variação na quantidade relativa será maior que a variação relativa nos preços. O que as empresas ganham com o aumento das quantidades vendidas supera o que perdem com a redução dos preços. Sendo a demanda elástica Єd>/-1/

36 PontoPreçoQuantGastoElastic A800 B7100070007 C62000120003 D53000150005/3 E44000160001 F35000150003/5 G26000120001/3 H17000 1/7 L080000 No Gráfico e Tabela, calculou-se a elasticidade nos pontos A, B, C, D, E, F, G, H e L para a curva de demanda (P=8-0,001Q) e observa-se o que acontece nos gastos totais (receita) quando o preço cai.

37 Elasticidade – preço e receita Procura elástica Aumento no preçoQueda da receita Queda no preçoAumento da receita Procura inelástica Aumento no preçoAumento da receita Queda no preçoQueda da receita Procura de elasticidade unitária (Caso da hipérbole retangular ) Aumento no preçoReceita não varia Queda no preçoReceita não varia

38 A elasticidade – cruzada da demanda A relação de complementação ou substituição na demanda de dois produtos pode ser avaliada com ajuda da elasticidade – cruzada. Este conceito mede a sensibilidade da demanda de um produto com relação à variação no preço de outro. Por exemplo, que alteração na demanda por Coca-Cola provocaria uma alteração no preço da Pepsi-Cola?

39 No caso da elasticidade – cruzada, o sinal da expressão não pode ser ignorado. Caso o sinal da elasticidade cruzada seja positivo, os produtos envolvidos serão substitutos. Um aumento no preço de um eleva a demanda pelo outro, havendo substituição na demanda do produto cujo preço se elevou a favor daquele que teve seu preço inalterado. Caso o sinal seja negativo, os produtos serão complementares. Como exemplo, pode-se citar o caso automóvel e gasolina. Se o preço do carro subir diminui sua demanda e logo, também, o do combustível. Quando as mercadorias não se relacionam, a elasticidade – cruzada é zero.

40 A elasticidade – renda da demanda Viu-se que o nível de renda afeta a curva da demanda, deslocando-a para a direita ou esquerda. A Elasticidade-Renda da demanda mede o quanto a quantidade demandada de um bem muda com uma alteração na renda dos indivíduos. É o resultado da divisão entre a mudança percentual na quantidade sobre a mudança percentual na renda. Se escolhemos um bem normal a derivada será positiva e, consequentemente, a elasticidade também. A elasticidade será alta no início e vai reduzindo-se ao longo do crescimento da renda.

41 A elasticidade – renda da demanda Um outro exemplo: um aumento da renda de 10% causa um deslocamento da curva de demanda. Portanto, ao mesmo preço de mercado, evidencia-se um aumento de 400% na quantidade demanda (de 1 para 40). Em conseqüência, E D R =(400%)/(10%) = 40, o que significa que o bem é elástico à renda. Isto acorre com a maioria dos produtos chamados normais e superiores. Um bem superior é usualmente uma mercadoria supérflua ou de luxo se E >1. Quando 0≤E≤1 a mercadoria é um bem necessário, E>1 – luxo. Entretanto, no caso dos bens inferiores, a elasticidade será negativa. Os produtos inferiores como a carne de segunda, têm sua demanda reduzida com o aumento da renda. Dependendo do nível de renda do consumidor, a elasticidade renda pode variar. Assim, um bem pode ser de luxo para uma pessoa de baixa renda, ou necessário para os de renda intermediaria, ou ainda, inferior para indivíduos de alto nível de renda.

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43 As elasticidades-renda também diferem no curto e no longo prazo. TABELA 2.1 Demanda por gasolina Anos decorridos após variação no preço ou na renda Elasticidade 1 2 3 5 10 Preço −0,2 −0,3 −0,4 −0,5 −0.8 Renda 0,2 0,4 0,5 0,6 1,0 TABELA 2.2 Demanda por automóveis Anos decorridos após variação no preço ou na renda Elasticidade 1 2 3 5 10 Preço −1,2 −0,9 −0,8 −0,6 −0,4 Renda 3,0 2,3 1,9 1,4 1,0

44 Elasticidade da demanda (segundo Nicholson e Hausman) Elasticidade preçoElasticidade renda Alimentação-0.210.28 Serv. médicos-0.220.22 Automóveis-1.203 Cerveja-0.360.38 Vinho-0.880.97 Cigarro-0.350.50 Tel. celular-0.50.2

45 João Alberto De Negri. Elasticidade-Renda e Elasticidade-Preço da Demanda de Automóveis no Brasil. Texto para discussão Nº 558. IPEA. Brasília, 1998. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_558.pdf Os resultados indicaram: a elasticidade-renda entre 1,1 e 1,5 (Bem superior); a elasticidade-preço, entre -0,6 e -0,7 (demanda inelástica); a elasticidade cruzada da demanda de automóveis nacionais, em relação ao preço dos carros importados, foi 0,2 (Bens substitutos).

46 Exercício Admitindo-se que no Brasil haja um estoque de café de 20 milhões de sacas, espera-se que ele se eleve, com a próxima safra, para 35 milhões. Por outro lado, o país exporta anualmente15 milhões de sacas ao preço médio de R$ 4000,00. Abstraindo-se dos custos, verificar até que ponto seria interessante para o Brasil baixar o preço da saca com o objetivo de incrementar sua venda, sabendo-se que a procura de café no mercado internacional é representada pela equação P=7000-0,0002Q.


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