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Frequência Absoluta e Relativa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Odontologia Departamento de Odontologia Preventiva e Social Disciplina.

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1 Frequência Absoluta e Relativa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Odontologia Departamento de Odontologia Preventiva e Social Disciplina de Epidemiologia Geral Porto Alegre, setembro de 2009.

2 Expressando os resultados das medidas de frequência freqüência absoluta; freqüência absoluta; freqüência relativa. freqüência relativa.

3 Freqüência Absoluta representa a forma mais simples de expressar um resultado; representa a forma mais simples de expressar um resultado; bastante utilizada pela imprensa leiga. bastante utilizada pela imprensa leiga. ex.: em Porto Alegre foram registrados 5 casos de tuberculose durante o ano de 1996. ex.: em Porto Alegre foram registrados 5 casos de tuberculose durante o ano de 1996.

4 limitação: não permite um maior conhecimento da situação; limitação: não permite um maior conhecimento da situação; exemplos de freqüência absoluta: exemplos de freqüência absoluta: - comparações regionais; e - comparações regionais; e - séries temporais. - séries temporais. Freqüência Absoluta

5 Comparações Regionais: o caso da epidemia de cólera no Brasil entre 1855-1867 “tendo invadido a Europa mais uma vez, quis o nosso mau fado que, em 1855, nos chegasse a cólera: atacou o Pará, depois a Bahia (em 55-56, 36.000 vítimas), o Rio, finalmente; destes pontos irradiou, ao norte para o Amazonas e Maranhão (13.000 óbitos); ao centro para Alagoas (19.000 vítimas) (...)” (sanitarista Afrânio Peixoto na sua obra “Clima e Saúde”).

6 Séries temporais: óbitos por febre amarela no Rio de Janeiro: Número de óbitos por febre amarela, no Rio de Janeiro, no período de 1890-1895. AnoÓbitos 1890 719 1891 4456 1892 4312 1893 825 1894 4852 1895 1818 Fonte:Oswaldo Cruz, Opera Omnia, 1909.

7 Freqüência Relativa os valores absolutos são expressos em relação a outros valores absolutos que guardem entre si uma forma de relação coerente (valores relativos a outros). os valores absolutos são expressos em relação a outros valores absolutos que guardem entre si uma forma de relação coerente (valores relativos a outros). facilita comparações e a interpretação dos resultados; facilita comparações e a interpretação dos resultados;

8 Os resultados podem ser expressos de três maneiras: na forma de “coeficiente” ou “taxa”; na forma de “coeficiente” ou “taxa”; na forma de “proporção”; na forma de “proporção”; na forma de “razão”; na forma de “razão”; Freqüência Relativa

9 Exemplo dos óbitos por febre amarela no Rio de Janeiro: taxa ou coeficiente: valores absolutos em relação à população residente: número de pessoas falecidas por febre amarela no Rio de Janeiro entre as pessoas que residiam na cidade a cada ano. taxa ou coeficiente: valores absolutos em relação à população residente: número de pessoas falecidas por febre amarela no Rio de Janeiro entre as pessoas que residiam na cidade a cada ano. proporção: em relação ao total de óbitos: expressão da proporção de óbitos por febre amarela em relação ao orbituário geral; proporção: em relação ao total de óbitos: expressão da proporção de óbitos por febre amarela em relação ao orbituário geral; razão: em relação a um outro evento: a razão entre o número de óbitos por febre amarela e o número de óbitos por tuberculose, por exemplo. razão: em relação a um outro evento: a razão entre o número de óbitos por febre amarela e o número de óbitos por tuberculose, por exemplo.

10 Coeficiente ou Taxa o número de casos é relacionado ao tamanho da população da qual eles procedem; o número de casos é relacionado ao tamanho da população da qual eles procedem; no numerador é colocado o número de casos detectados (de doença, incapacidade, óbito, etc); no numerador é colocado o número de casos detectados (de doença, incapacidade, óbito, etc); no denominador é colocado o tamanho da população (ou seja, o número de pessoas expostas ao risco de sofrer o evento colocado no numerador). no denominador é colocado o tamanho da população (ou seja, o número de pessoas expostas ao risco de sofrer o evento colocado no numerador).

11 Cálculo do Coeficiente ou Taxa Cálculo do Coeficiente ou Taxa Taxa = Número de casos População sob risco x constante x constante

12 Escolha da Constante pode ser qualquer múltiplo de 10 (10, 100, 1000, 10.000, 100.000, etc.) que evite muitos decimais e que melhor expresse o resultado final; pode ser qualquer múltiplo de 10 (10, 100, 1000, 10.000, 100.000, etc.) que evite muitos decimais e que melhor expresse o resultado final; ela facilita a expressão do resultado; ela facilita a expressão do resultado; exemplos: exemplos: 0,02 = 2% = 2 por 100. 0,02 = 2% = 2 por 100. 0,005 = 5 por 1000. 0,005 = 5 por 1000.

13 População sob risco para cálculo de coeficientes/taxas nem sempre é possível obter informações exatas sobre a população sob risco; nem sempre é possível obter informações exatas sobre a população sob risco; são utilizadas aproximações para poder calcular o coeficiente ou taxa; são utilizadas aproximações para poder calcular o coeficiente ou taxa; emprega-se, como aproximação, a população existente ou estimada para a metade do período, ou seja, a de 1º de julho de cada ano; emprega-se, como aproximação, a população existente ou estimada para a metade do período, ou seja, a de 1º de julho de cada ano; supõem-se que os eventos vitais ocorrem uniformemente durante o ano; supõem-se que os eventos vitais ocorrem uniformemente durante o ano;

14 Exemplo de cálculo dos coeficientes/taxas coeficiente de mortalidade infantil no ano de 2004 em PoA: coeficiente de mortalidade infantil no ano de 2004 em PoA: população: 19.529 nascidos vivos; população: 19.529 nascidos vivos; número de óbitos: 239 número de óbitos: 239 taxa = 239 19529 =0,01224= 12,24 : 1000 12,24 óbitos (até 1 ano) por 1000 nascidos vivos em Porto Alegre no ano de 2004.

15 Índice É usado em saúde com 2 significados: como um indicador multidimensional. como um indicador multidimensional. ex.: índice CPO-D; ex.: índice CPO-D; como a expressão de um evento sob a forma de freqüência relativa, excetuados os coeficientes/taxas, ou seja, como proporção e como razão; como a expressão de um evento sob a forma de freqüência relativa, excetuados os coeficientes/taxas, ou seja, como proporção e como razão; - com este sentido, o índice não mede risco e sim a relação entre eventos. - com este sentido, o índice não mede risco e sim a relação entre eventos.

16 Observações: a taxa informa quanto ao “risco” de ocorrência de um evento; a taxa informa quanto ao “risco” de ocorrência de um evento; a noção de “risco” é a base da epidemiologia moderna: taxas assumem papel de destaque; a noção de “risco” é a base da epidemiologia moderna: taxas assumem papel de destaque; ex.: o risco de uma pessoa residente no RJ morrer por febre amarela nos anos considerados; ex.: o risco de uma pessoa residente no RJ morrer por febre amarela nos anos considerados;

17 CONCEITOS IMPORTANTES EM EPIDEMIOLOGIA

18 CASO EM EPIDEMIOLOGIA é a pessoa (ou animal) que tem uma doença, ou dano à saúde, ou a condição que estamos investigando. é a pessoa (ou animal) que tem uma doença, ou dano à saúde, ou a condição que estamos investigando.

19 EPIDEMIA é a ocorrência, em uma determinada comunidade ou região, de doença, dano à saúde, ou qualquer outro fator relacionada à saúde, em excesso do que se esperava. é a ocorrência, em uma determinada comunidade ou região, de doença, dano à saúde, ou qualquer outro fator relacionada à saúde, em excesso do que se esperava.

20 ENDEMIA doença que existe constantemente em um determinado lugar e ataca um número maior ou menor de indivíduos. doença que existe constantemente em um determinado lugar e ataca um número maior ou menor de indivíduos.

21 PANDEMIA é uma epidemia generalizada (vários países). é uma epidemia generalizada (vários países).

22 Bom descanso a todos!


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