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DAS ORIGENS AO PERÍODO ARCAICO
GRÉCIA ANTIGA DAS ORIGENS AO PERÍODO ARCAICO
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A CIVILIZAÇÃO GREGA Localização: Península Balcânica
Condições geográficas: relevo acidentado, montanhoso e solo pouco fértil. Costa litorânea muito recortada com bons portos favoreceram a navegação e o comércio(banhado pelos mares Egeu, Jônio e Mediterrâneo).
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Aspectos Geográficos e de Localização
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PERÍODOS Período Pré-Homérico (2800 – 1100 a. C.) – povoamento da Grécia. Período Homérico (1100 – 800 a. C.) – poemas Ilíada e Odisséia. Período Arcaico (800 – 500 a.C) – formação da pólis (cidade-Estado). Período Clássico (500 – 336 a.C) – auge da pólis. Período Helenístico (336 – 146 a.C) – decadência da pólis/ domínio Macedônico.
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PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO
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PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO séc. XX a.C – XV a. C
Vestígios arqueológicos dão indícios da existência de povos vivendo nessa região por volta de 2500 a.C. (autóctones). Tais povos se mesclaram a outros que invadiram a região por volta de 2500 a.C. Os aqueus foram os primeiros seguidos dos eólios e jônios. A convivência entre os povos do local e os invasores não era nada pacífica. Por volta de 1200 a.C. chegam os dórios.
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
JÔNIOS E AQUEUS EÓLIOS DÓRIOS ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
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Civilização Creto-Micênica (cretenses + aqueus);
Micênicos: Grécia Continental – aqueus. Conquistaram os cretenses, porém assimilaram alguns de seus valores culturais;
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Caracterizado pela formação dos genos
PERÍODO HOMÉRICO Caracterizado pela formação dos genos
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PERÍODO HOMÉRICO séc. XV a.C – VIII a.C.
Os tempos homéricos têm início com a invasão dos dórios. A denominação é devido às principais fontes que retratam o período, atribuídas a Homero: Ilíada (guerra de Tróia) e Odisséia (narra as aventuras de Ulisses, herói grego).
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PERÍODO HOMÉRICO Helena de tróia e Menelau, seu marido:
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Organização em GENOS : famílias coletivas que reuniam descendentes de um antepassado comum. Cada geno era chefiado pelo membro mais velho, o pater, com autoridade militar, religiosa e política; Economia sustentada na agricultura e no pastoreio. A terra era propriedade coletiva. A produção destinava-se à subsistência da família. Comércio pouco desenvolvido e à base de trocas. Não havia desigualdade econômica e nem social.
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DESINTEGRAÇÃO Por volta do séc. VIII a.C., iniciou-se o processo de desagregação das comunidades gentílicas. O crescimento populacional foi maior que o da produção, começou a faltar alimentos. O pater passa a fazer a divisão de terras. Beneficiou seus parentes mais próximos, com os melhores lotes que foram transformados em propriedade privada(Oikos). Surge uma nova classe: os eupátridas (os bem nascidos). Aristoi (os melhores)
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PERÍODO ARCAICO
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O SURGIMENTO DA PÓLIS As disputas entre proprietários e não-proprietários e daqueles que passam a se dedicar ao comércio; Os conflitos entre os vários genos resultaram na crescente instabilidade que motivou a união dos mais poderosos de vários genos, buscando um poder forte e controlador. Genos=frátria=tribo=demos(povo ou povoado),
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AS PÓLIS Os novos grupos sociais, a propriedade privada e o surgimento do demos marcaram o advento da pólis (cidade-estado) grega. Ponto geográfico central era a acrópole – local mais elevado da povoação, em torno da qual se desenvolveria um núcleo urbano. As cidades-estados logo seriam lideradas por um conselho de eupátridas. Cada cidade era governada por um rei, o basileu.
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Acrópole (lugar mais alto e centro político/administrativo)
Ágora (praça pública)
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GRÉCIA – ESPARTA E ATENAS
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ESPARTA
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
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Espartanos Periecos Hilotas
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SOCIEDADE A sociedade espartana era formada por:
Espartanos ou Homoioi: descendentes dos dórios e os únicos detentores de terras e de poder político; Periecos: aqueus livres que não tinham direitos políticos e que deveriam participar do exército quando necessário.(comerciantes e artesãos). Hilotas: aqueus escravizados nas guerras messênicas. Não possuíam direitos políticos.
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ECONOMIA A propriedade em Esparta era Estatal;
a terra, dividida em lotes, era doada vitaliciamente aos espartanos; trabalhadas pelos hilotas.
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Politicamente, Esparta era baseada na oligarquia.
POLÍTICA Politicamente, Esparta era baseada na oligarquia. Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa e militar; Gerúsia: também conhecida como conselho dos Anciãos, era composto por 28 esparciatas com mais de 60 anos. Fiscalizavam a administração e decidiam sobre a maior parte dos assuntos do governo; Ápela: era a Assembleia popular, formada pelos cidadãos com mais de 30 anos. Sua principal função era eleger os éforos. Eforado: composto por cinco éforos, com mandato de um ano. Eram os verdadeiros administradores da cidade. Fiscalizavam os reis, controlavam o sistema educacional e distribuíam a propriedade entre os esparciatas.
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EDUCAÇÃO O Estado se encarregava da educação dos espartanos, baseada no aprimoramento físico. O espartano deveria estar sempre pronto para a revolta dos seus servos. O incentivo ao crescimento demográfico era inócuo, pois o rigor da educação eliminava a maioria dos jovens, sobrevivendo apenas os mais fortes e resistentes.
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ATENAS
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Eupátridas Metecos Escravos
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Atenas era formada pelas seguintes camadas sociais.
SOCIEDADE Atenas era formada pelas seguintes camadas sociais. Eupátridas: os bem nascidos, camada aristocrática que detinha os privilégios, constituída pelos grandes proprietários de terras; Metecos: estrangeiros que moravam em Atenas dedicando-se ao comércio e ao artesanato. Não possuíam direitos políticos e nem podiam comprar terras. Escravos: prisioneiros de guerra ou por dívidas;
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ECONOMIA A base da economia ateniense era o comércio. A produção agrícola ficava a cargo dos escravos. A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental tanto para o desenvolvimento da economia, como para a consolidação da democracia, possibilitando uma situação política mais equilibrada, na medida em que as camadas populares tiveram algumas de suas reivindicações atendidas.
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POLÍTICA Monarquia aristocrática: primeira forma de governo de Atenas, o poder era exercido por um rei: o basileu. Aos poucos o poder do rei foi limitado pelos eupátridas; Oligarquia: governo passou a ser exercido por um conselho de eupátridas (o Arcontado). O descontentamento popular, apoiado pelos ricos comerciantes(demiurgos) foi se fortalecendo e impondo mudanças na ordem política tradicional. Para resolver os conflitos eram necessárias reformas.
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Os aristocratas encarregaram DRÁCON de elaborar um código de leis escritas para a cidade. Eram leis rígidas, porém não conseguiram resolver os conflitos. Outro legislador, SÓLON, propõe medidas mais radicais a fim de resolver os conflitos: Aboliu a escravidão por dívidas; dividiu os cidadãos em quatro classes (baseada na riqueza)e determinou a relativa participação política de cada classe.
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Continuando... Entretanto, as reformas de Sólon não conseguiram apaziguar os ânimos. Essa crise facilitou a tomada de poder pela força. Tirania: o período da tirania iniciou-se com Pisístrato. Esse tirano deu terras dos aristocratas aos pequenos proprietários, concedeu empréstimos aos fazendeiros, incentivou a colonização e o comércio, construiu obras públicas. Democracia: Clístenes, um outro tirano fez nascer a democracia ao aperfeiçoar a leis de Sólon.
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DEMOCRACIA O direito de cidadania foi ampliado. Passaram a ser considerados cidadãos os filhos de pai ateniense. Clístenes criou a lei do ostracismo, que era a condenação ao exílio de Atenas, por dez anos, às pessoas consideradas perigosas pelo Estado. A democracia ateniense atingiu se apogeu no século V a.C., com Péricles, que governou 14 anos e promoveu Atenas tanto politicamente como culturalmente.
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O governo democrático de Atenas era constituído da seguinte forma:
Bulé – assembleia encarregada da elaboração das leis. Eclésia – votava as leis e escolhia os estrategos, encarregados de fazer executar as leis; Hiléia – tribunais de justiça.
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DEMOCRACIA Para ser considerado um cidadão em Atenas, a pessoa deveria ser: HOMEM LIVRE 18 ANOS GREGO PAIS GREGOS
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PERÍODO CLÁSSICO
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Relativamente equilibradas no plano interno, as cidade-Estado gregas buscaram, no final da época arcaica, a ampliação de suas áreas de influência, dando início à época das hegemonias e dos imperialismos helênicos. Guerras Médicas : Gregos X Persas:
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Guerras Médicas A primeira expedição Persa, enviada por Dario I, foi desbaratada em Maratona. Xerxes, sucessor de Dário, esteve mais próximo da vitória, após bater os espartanos e arrasar Atenas, mas viu malograr seus intentos com a derrota de sua esquadra em Salamina. Sem suprimentos nem reforços, o exército de Xerxes foi vencido na batalha de Plateia por forças atenienses e espartanas. Por duas vezes – em Maratona e Salamina – os atenienses haviam decidido o futuro da Grécia.
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Tal situação permitiu a Atenas elaborar a composição de uma liga de cidades gregas para levar a guerra até os persas. Atenas assumiu o comando da chamada Liga de Delos, instrumento de sua supremacia, e liderou a guerra contra os persas.
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Guerra do Peloponeso A confederação de Delos firmou a liderança grega de Atenas, que ampliou sua hegemonia e sua política imperialista. Esparta retirou-se da Liga de Delos e formou a Liga do Peloponeso, rivalizando com Atenas. A guerra do Peloponeso representou o fim da democracia ateniense e o esgotamento da Grécia.
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
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PERÍODO HELENÍSTICO
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Domínio Macedônio Últimas décadas do século IV a.C., as cidades-Estado gregas enfrentaram sérias dificuldades para superar as perdas causadas a partir da deflagração da Guerra do Peloponeso. Os macedônios, então comandados pelo rei Filipe II, aproveitaram da situação para ocupar a Península Balcânica. Apesar do primeiro êxito, Filipe II morreu assassinado em 336 a.C.. Com isso, teve que deixar o processo final de dominação dos gregos a cargo de seu filho Alexandre, O Grande.
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Educado por Aristóteles, Alexandre tinha uma mentalidade tipicamente grega e profundo respeito e admiração por essa brilhante civilização. Tal fato foi determinante no caráter de suas conquistas e no seu principal legado à posterioridade: a civilização helenística. Alexandre “o Grande”
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
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Religião Grega Politeísta e antropomórfica (deuses = características humanas); Panteão: “Deuses do Olimpo” / “Deuses Velhos” / “Deuses Novos” / “Semi Deuses”; Cultos: Familiares (realizados em altares e jazigos) / Públicos (realizados em santuários ou celebrações); Jogos esportivos: Homenagens aos deuses (reflete a superação da condição humana).
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
Em honra a Zeus, a cada quatro anos, os gregos celebravam os Jogos Olímpicos, dos quais participavam atletas de todas as cidades-estado. Festas e sacrifícios também eram realizados em favor dos deuses. Em santuários, por meio de rituais, os gregos consultavam as divindades (os oráculos), pedindo conselhos ou querendo saber o futuro. O oráculo mais conhecido localizava-se em Delfos e era dedicado ao deus Apolo. ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA ANTIGA
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No começo, o teatro grego não era apenas uma narração dramática, era um rito religioso em honra a Dionísio. Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a três tragédias, uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educação de um grego. Em Atenas, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar; e até as mulheres que não podiam participar da maioria dos acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro.
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