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Trabalho realizado por: - Madalena Scafuro Nº 20 - Marisa Trajano Nº 25 - Cristiana Correia Nº 33 - 12ºG.

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1 Trabalho realizado por: - Madalena Scafuro Nº 20 - Marisa Trajano Nº 25 - Cristiana Correia Nº 33 - 12ºG

2 O DISCURSO ARGUMENTATIVO O Sermão de Santo António aos Peixes necessidade de recorrer a um conjunto de artifícios que assegurem a contínua atenção do auditório O discurso argumentativo é uma verdadeira arte de persuadir e de falar. Exige o domínio da oratória e da argumentação

3 A ARGUMENTAÇÃO, ORATÓRIA E ELOQUÊNCIA Argumentação: arte de persuadir através de raciocínios que conduzem a determinadas conclusões. Oratória: arte de falar em público. Principais temas: a fé, as verdades e valores religiosos e morais.  Eloquência: capacidade individual persuadir DOCERE (ensinar) DELECTARE (agradar) MOVERE (emocionar) PRINCIPAIS OBJETIVOS:

4 I NTRODUÇÃO AO SERMÃO Apresenta estrutura argumentativa; O sermão: evitar o mal; Constitui um discurso sagrado sobre alguma verdade da doutrina religiosa; Tem a intenção de agitar as consciências; conduzir à reflexão; preservar o bem.

5 Padre António Vieira Lisboa (1608) - Brasil (1697) importante orador; missionário que lutou pela libertação dos índios; político; um grande prosador português. Pregou diversos sermões contra os colonos que não estavam de acordo com os seus ideais e insistiam em escravizar e desrespeitar os índios

6 O Sermão de Santo António  Foi proferido na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil; Motivar a alteração de alguns comportamentos humanos A sua finalidade é : Decide voltar-se da “terra para o mar” e dirigir a sua pregação aos peixes. Padre António Vieira  louvores de algumas virtudes humanas;  censura dos vícios dos colonos do Brasil; Existem: Metaforicamente, Padre António Vieira denuncia a traição, o roubo e a exploração..

7 Estrutura do Sermão O sermão está dividido em capítulos, do seguinte modo: 1. Introdução (Exórdio) - capítulo I 2. Desenvolvimento (Exposição e Confirmação) - capítulos II a V 3. Conclusão (Peroração) - capítulo VI

8 Exórdio Exórdio Conceito Predicável A terra está “corrupta” porque  O sal não “salga”  A terra não se deixa “salgar” Padre António Vieira mudou o público e o auditório, sem desistir da doutrina, “Deixa as praças, vai-se às praias; deixa a terra, vai-se ao mar”, seguindo o exemplo de Stº António. “Maria, quer dizer, Domina maris: “Senhora do mar”; e posto que o assunto seja tao desusado, espero que me não falte com a costumada graça. Ave Maria” Invocação à Virgem Maria

9 Exposição e confirmação Exposição e confirmação Desenvolvimento da argumentação ‘’para que procedamos com clareza, dividirei, peixes, o vosso sermão em dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei as vossas atitudes, no segundo repreender-vos-ei os vossos vícios.’’  Obediência;  "vós fostes os primeiros que Deus criou“;  ‘’ordem, quietação e atenção”, “ouvem e não falam”;  respeito e devoção ao ouvirem a palavra de Deus;  afastamento em relação aos homens;  "só eles entre todos os animais se não domam nem domesticam“. Louvores aos peixes no geral

10 Exposição e confirmação Exposição e confirmação Louvores aos peixes em particular Peixe Tobias RémoraTorpedoQuatro-Olhos - o fel sara a cegueira; - o coração expulsa os demónios ; - tão pequeno no corpo e tão grande na força e no poder; - produz descargas elétricas que fazem tremer o braço do pescador ; - tem a capacidade de se defender dos outros peixes e das aves; “o fel era bom para curar da cegueira”; “o coração para lançar fora os demónios” “se se pega ao leme de uma nau da Índia (…) a prende e amarra mais que as mesmas âncoras” “está o pescador com a cana na mão, o anzol no fundo e a boia sobre a água, e em lhe pincando a isca o Torpedo, começa a lhe tremer o braço. Pode haver maior, mais breve e admirável efeito?” “E como tem inimigos no mar e inimigos no ar, dobrou-lhes a natureza as sentinelas e deu-lhes dois olhos (…) para se vigiarem das aves e para se vigiarem dos peixes”

11 Exposição e confirmação Exposição e confirmação  Os peixes comem-se uns aos outros; os homens praticam antropofagia social: exploração uns dos outros. “Cegueira, vaidade e maldade.” Repreensões aos peixes no geral

12 Exposição e confirmação Exposição e confirmação Repreensões aos peixes em particular RoncadoresPegadores VoadoresPolvo - embora tão pequenos roncam muito; - Simbolizam a arrogância e a soberba; - Sendo pequenos pregam-se aos maiores, n ão os largando mais; -Simbolizam o parasitismo; - Sendo peixes também se metem a ser aves; - Simbolizam a presunção (vaidade) e a ambição; - Com uma aparência mansa e inofensiva é o maior traidor do mar; - Simboliza a traição e a hipocrisia; “é possível que sendo vós uns peixezinhos tão pequenos, haveis de ser as roncas do mar?” Pegadores se chamam estes que agora falo, e com grande propriedade, porque sendo pequenos, não só se chegam a outros maiores, mas de tal sorte se lhes pegam aos costados, que jamais se desferram.” “Dizei-me voadores, não vos fez Deus para peixes? Pois porque vos meteis a ser aves? (…) Contentai- vos com o mar e com nadar, e não querais voar, pois sois peixes.” “ E debaixo desta aparência tão modesta, ou desta hipocrisia tão santa (…) o polvo é o maior traidor do mar.”

13 Peroração Peroração É utilizado um desfecho forte para impressionar o auditório; É feita uma conclusão com uma última advertência aos peixes: alerta para o roubo e enriquecimento ilícito (“os que se aproveitam dos bens dos naufragantes”). ‘’Peixes, dai muitas graças a Deus de vos livrar deste perigo (…)’’ Irracionalidade, a inconsciência e o instinto dos peixes. Racionalidade, o livre arbítrio, a consciência, o entendimento e a vontade do homem. SobrePreferência Conclusão: ‘’Com esta última advertência vos despido, ou me despido de vós, meus peixes. E para que vades consolados do sermão, que não sei quando ouvireis outro, quero-vos aliviar de uma desconsolação mui antiga, com que todos ficastes desde o tempo em que se publicou o Levítico.’’ Hino de louvor a Deus - repetição anafórica ‘’Louvai a Deus’’ - “os peixes estão excluídos do sacrifício, (…) porque os outros animais podiam ir vivos ao sacrifício, e os peixes geralmente não, senão mortos; -“(…) cousa morta não quer Deus que se lhe ofereça, nem chegue aos seus altares”

14 Linguagem e Estilo - imagens bíblicas; - variados recursos estilísticos; - precisão vocabular e clareza de ideias; - o ritmo da frase; - a transmissão da ideia de visualismo; - manutenção do contacto com o auditório. Recursos estilísticos (exemplos): Elementos que mantêm o auditório atento : “ O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão” “ (...) traçou a traição às escuras, mas executou-a muito às claras” “tanto mais unido com Deus, quanto mais apartado dos homens” "O que é a baleia entre os peixes, era o gigante Golias entre os homens." "(...) e o salteador, que está de emboscada (...) lança-lhe os braços de repente, e fá-lo prisioneiro. Fizera mais Judas?" “ Mas ah sim, que me não lembrava! Eu não prego a vós, prego aos peixes.” “ Que faria neste caso o ânimo generoso do grande António? (...) Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tempo?” “ Ou é porque o sal não sala, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo” "Oh alma de António, que só vós tivestes asas e voastes sem perigo (...)" "Vê, peixe aleivoso e vil, qual é a tua maldade (...)"


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