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PublicouRenato Cipriano Covalski Alterado mais de 8 anos atrás
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A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Natania Nogueira nogueira.natania@gmail.com www.historiadoensino.blogspot.com
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A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL
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Napoleão deu uma força... Quando, em 1808, Dom João veio para o Brasil deu início a uma série de mudanças que culminariam com o fim da colonização. Napoleão foi, em parte, responsável. Quando Dom João se recusa a participar do Bloqueio Continental contra a Inglaterra, as tropas francesas invadem Portugal, forçando a fuga da família real para o Brasil. Entre os argumentos utilizados estava o fato do regente poder governar o Império de qualquer outra parte, não precisando ficar em Portugal.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 09
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A Corte Portuguesa se instalou na cidade do Rio de Janeiro que de capital do Brasil torna-se capital do todo o império português. A cidade, na época possuía cerca de 50 mil habitantes e recebeu mais 10 mil pessoas, da noite para o dia. Junto com a corte, vieram os problemas. Onde alojar o rei e nobreza? Como abastecer a cidade dos gêneros necessários? O resultado disso foi que muitos pessoas perderam suas casas e o custo de vida aumentou: ficou mais caro viver na cidade do Rio de Janeiro.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 30
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 31
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Praticamente invadida pelos portugueses, a nova sede do governo passa por uma série de mudanças. São criados espaços de lazer como caminhos públicos e praças. D. João cria manda fundar a Biblioteca e o Museu Real. É criado o Real Teatro de São João e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e o Jardim Botânico. Muitos artistas são convidados para virem ao Brasil, retratar sua gente e sua natureza. Foi criada a Imprensa Régia: caía a lei que proibia imprensa no Brasil. Em 10 se setembro de 1808 circula o primeiro jornal impresso no Brasil.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 35
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As mudanças na economia não demoraram para acontecer. Já em 1808, D. João abre os portos brasileiros a todas as nações amigas. É o fim do pacto colonial, que estabelecia o monopólio da economia brasileira por Portugal. Para reforçar nossa recém adquirida liberdade econômica, Em 1810, D. João assinou o Tratado de Comércio e Navegação, que dava privilégios ficais aos produtos ingleses, que pagavam menos imposto para serem comercializados com o Brasil. De colônia, tínhamos agora só o nome e não foi por muito tempo.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 31
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Em 1815 o Brasil é elevado a Reino e em 1818 D. João é coroado Rei do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, com o título de Do. João VI. Em 1817, D. João enfrenta um de seus maiores desafios no Brasil: a Revolução Pernambucana. A região Nordeste sofria há tempos com problemas de concentração de renda e instabilidade econômica. No ano de 1816, a região de Pernambuco sofreu uma série de secas e más colheitas que agravaram os problemas dos produtores da região. Para agravar a situação, havia ainda uma grande hostilidade contra os comerciantes portugueses e insatisfação com a elevação dos impostos.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 60
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A insatisfação aumentou com a nomeação do governador Caetano Pinto Montenegro. Em março de 1817 o descontentamento ganhou força e se transformou em um movimento de inspiração separatista. Os revoltosos estabeleceram uma República controlada por um Governo Provisório. Reagindo à imposição do novo governo, forças portuguesas atacaram os revoltosos e após alguns meses de conflito, a agitação separatista foi contida e muitos revoltosos foram punidos com a prisão e a morte.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 61
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A REGÊNCIA DE D. PEDRO E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
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Parte D. João VI, fica D. Pedro Em agosto do ano de 1820 foi iniciado um movimento de caráter liberal e militar na Cidade do Porto que ficou conhecido como A Revolução Liberal do Porto ou, simplesmente, Revolução do Porto, que em pouco tempo espalhou-se por Portugal, chegando até a capital, Lisboa. De forma resumida, a Revolução Liberal do Porto tinha por objetivo acabar com o absolutismo em Portugal e aprovar uma Constituição. Para isso, foram eleitos deputados que representariam os interesses do povo na Assembleia Constituinte que recebia o nome de Cortes Portuguesas.
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SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007, p. 68
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Entre outras coisas, as Cortes exigiam o retorno do Rei, que deveria concordar em governar com o poder limitado pela Constituição. No Brasil, num primeiro momento, a revolução foi bem acolhida, sendo que em algumas regiões governadores foram depostos e substituídos por Juntas Governativas, que respondiam diretamente às Cortes. Mais tarde, os brasileiros iram perceber que as Cortes não tinham intenção de dividir com o reino americano as conquistas da revolução. Na verdade, o Brasil corria era o risco de voltar a ser colônia. No Rio de Janeiro, tropas se rebelaram contra o Rei, que acabou cedendo às pressões portuguesas e retornando à Portugal no ano de 1821.
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D. João VI parte, mas deixa seu filho mais velho e herdeiro ao trono no Brasil, como regente. Caso algo acontecesse com o rei, automaticamente D. Pedro seria coroado. D. Pedro, por sua vez, governa com muita dificuldade, pois as Cortes não aceitam sua autoridade. Sendo pressionado a retornar a Portugal e se reunir a seu pai, deixando assim a regência. A elite brasileira, com medo da recolonização, busca junto ao príncipe uma solução. Cresce o desejo de independência.
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Pela sua participação no processo de Independência, José Bonifácio de Andrada ficou conhecido como o Patriarca da Independência (COLONESSE, Eugênio. A independência do Brasil em Quadrinhos. Rio de Janeiro: Ebal, 1970)
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A elite (grandes proprietários e terras e escravos, comerciantes e profissionais liberais) deseja a permanência da monarquia pois temem mudanças sociais que poderiam vir com a República e que comprometeriam tanto seu status social quando econômico. Articulando juntamente com a princesa Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro, José Bonifácio de Andrada é uma das lideranças do movimento de Independência. A recusa de D. Pedro em retornar a Portugal (o Dia do Fico, 09 de janeiro de 1822), é considerado o primeiro ato de rebeldia do príncipe.
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COLONESSE, Eugênio. A independência do Brasil em Quadrinhos. Rio de Janeiro: Ebal, 1970
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Para enfraquecer o poder do regente, os deputados das Cortes determinaram que os governos provinciais não obedeceriam mais as ordens de D. Pedro. Após o episódio do Dia do Fico D. Pedro decreta que todas as ordens vindas de Portugal só teriam valor no Brasil após a aprovação do príncipe regente. Em junho de 1822, o regente convoca uma Assembleia Constituinte local, para elaborar uma Constituição para o Brasil Por fim as Cortes tão um ultimato a D. Pedro: ele deve retornar, nem que seja a força. Dom Pedro responde proclamando a Independência do Brasil no dia 07 de setembro de 1822.
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SOUSA, Maurício de. Você Sabia? Turma da Mônica - Independência do Brasil. São Paulo: Ed. Globo, 2003, p 32.
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SÍMBOLOS DO BRASIL INDEPENDENTE
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do Império do Brasil, por Debret
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Ficou sob responsabilidade do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret a criação da bandeira do Brasil. Como pintor oficial do Império, Debret desenhou a bandeira com a cor verde e o losango amarelo que ainda permaneceram na bandeira republicana que nos representa até hoje.
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Brasão do Império
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Hino da Independência O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I. Veja o refrão: “Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.”
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SOUSA, Maurício de. Você Sabia? Turma da Mônica - Independência do Brasil. São Paulo: Ed. Globo, 2003, p. 10.
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FONTES UTILIZADAS COLONESSE, Eugênio. A independência do Brasil em Quadrinhos. Rio de Janeiro: Ebal, 1970. Debret, o Padroeiro das Vernissages no Rio de Janeiro. Disponível em: http://goo.gl/3J5VwJ, acesso em 07/03/2014.http://goo.gl/3J5VwJ SCHWARCZ, Lília Moritz D. João Carioca. Cia da Letras, 2007. SOUSA, Maurício de. Você Sabia? Turma da Mônica - Independência do Brasil. São Paulo: Ed. Globo, 2003.
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