A boneca Véspera de feriado. Corri ao mercado para fazer compras de última hora. Quando vi todas aquelas pessoas na fila, comecei a reclamar: “Isto vai.

Apresentação em tema: "A boneca Véspera de feriado. Corri ao mercado para fazer compras de última hora. Quando vi todas aquelas pessoas na fila, comecei a reclamar: “Isto vai."— Transcrição da apresentação:

1

2 A boneca

3 Véspera de feriado. Corri ao mercado para fazer compras de última hora. Quando vi todas aquelas pessoas na fila, comecei a reclamar: “Isto vai demorar a vida toda, e eu ainda tenho tantas coisas para fazer, outros lugares para ir...”

4 Fui até a seção de brinquedos e comecei a bisbilhotar os preços. Foi quando notei um garoto, de mais ou menos cinco anos, pressionando uma boneca contra o peito. Ele acarinhava o cabelo da boneca e a olhava tão triste, que fiquei tentando imaginar a razão.

5 O menino virou-se para uma senhora próximo a ele, e disse: “Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?” A senhora respondeu: “ Você sabe que o seu dinheiro não dá, meu querido!” E ela perguntou ao neto, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por alguns minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa.

6 O menino continuava segurando a boneca em suas mãos. Nesse momento, andei na direção dele e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca, ao que ele respondeu: “Esta é a boneca que minha irmã mais adorava e queria muito ganhar. Ela estava certa de que papai lhe daria de presente este ano”.

7 Eu comentei: “Não fique tão preocupado, acho que ele irá dar a boneca para sua irmã.” Mas ele, triste, me disse: “Não, papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca para minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando for para lá.”

8 Seus olhos encheram-se de lágrimas, enquanto ele falava: “Minha irmã teve que ir embora para sempre. Papai disse que a mamãe também irá embora para perto dela, em breve. Então, eu pensei que a mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar à minha irmã.”

9 O garotinho continuou: “Pedi ao papai para dizer à mamãe não ir ainda e que esperasse até eu voltar do mercado”. Daí, o menino me mostrou uma foto muito bonita dele rindo, e me disse: “Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim”.

10 “Eu amo minha mãe e não gostaria que ela tivesse que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha”. Então, ele ficou olhando para a boneca com tristeza e permaneceu quietinho.

11 Disfarçando minha emoção, procurei minha carteira, peguei algumas notas e falei para ele:"E se contássemos novamente o seu dinheiro, só para ter certeza se você tem o suficiente para comprar a boneca? Disfarçando minha emoção, procurei minha carteira, peguei algumas notas e falei para ele: "E se contássemos novamente o seu dinheiro, só para ter certeza se você tem o suficiente para comprar a boneca?

12 Coloquei minhas notas junto com o dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contá-lo. Depois que contamos, o dinheiro daria para comprar a boneca e ainda sobrava um pouco. E o garotinho disse: “Obrigado, meu Deus, por atender o meu pedido e me dar o suficiente para comprar a boneca”.

13 Aí, ele olhou para mim e disse: "Ontem, antes de dormir, pedi a Deus que fizesse com que eu conseguisse dinheiro para comprar a boneca, assim a mamãe poderia levar com ela. Ele me ouviu... E, eu também queria um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa amarela para minha mãe. Mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus!”

14 “E hoje, consegui o dinheiro para comprar a boneca e a rosa amarela. Sabe, a minha mãe adora rosas amarelas!” Minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem que ela percebesse. Terminei minhas compras num estado totalmente diferente do que havia começado. Entretanto, não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.

15 Lembrei-me, então, de uma notícia do dia anterior, no jornal local, quando foi mencionado que um homem, bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha. A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em coma na UTI.

16 E pensei: “Será que seria a família daquele garotinho?” Dois dias após meu encontro com o menino, li no jornal que a senhora do acidente havia falecido. Não me contive, saí para comprar rosas amarelas e fui ao velório daquela moça. Ela tinha uma linda rosa amarela em suas mãos, junto com a foto do garotinho e uma boneca em seu peito.

17 Deixei o local chorando, sentindo que minha vida havia mudado naquele momento. É difícil acreditar e imaginar que, numa fração de segundos, um bêbado tenha tirado parte da família daquele garotinho... Até hoje, o amor daquele menino por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória.

18 Repassando esta mensagem, talvez ajude aqueles que bebem, e saem dirigindo pelas ruas, a refletir um pouco mais e prevenir os acidentes que acontecem durante os feriados. Todos nós devemos nos preocupar com as outras pessoas, antes de pegar a direção de um carro, depois de beber. Estaremos salvando outras vidas e a nossa também. Estaremos salvando outras vidas e a nossa também.

19 PONTO DO POWER POINT Autoria do texto: desconhecida Adaptação e Formatação: Yolanda Fotos: Internet Música: Stolen kiss, Ernesto Còrtazar