Cariologia Prof. Anderson Moreira.

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1 Cariologia Prof. Anderson Moreira

2 Estrutura do Núcleo Envelope nuclear Ribossomos Espaço perinuclear
Poros Material genético (DNA) Nucleolo

3 Conceitos: Envelope nuclear: é uma membrana dupla, lipoproteica, que reveste o núcleo. Espaço perinuclear: é o espaço entre duas membranas da carioteca. Poros (Annulli): são aberturas que permitem a troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. Cariolinfa: é um coloide em que estão mergulhados o nucleolo e o material genético. Nucleolo ou Plasmossomo: é um corpúsculo denso e amembranar presente no interior do núcleo. É responsável pela síntese das subunidades dos ribossomos.

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5 O nucleolo é o local de síntese das subunidades ribossomais.
RNAr + Proteínas Ribonucleoproteínas Ribossomos O nucleolo origina-se a partir dos cromossomos sat, numa região conhecida como região organizadora do nucleolo (RON). Satélite As subunidades unem-se na presença de íons de Mg++. RON Cromossomo Sat

6 Notas: Os corantes mais comumente usados em histologia são a hematoxilina e a eosina (H&E). A hematoxilina é um corante básico que cora preferencialmente os componentes ácidos da célula (DNA e RNA) com uma cor arroxeada, pois estes componentes são basófilos. A eosina é uma corante ácido que cora os componentes básicos da célula com uma tonalidade rósea. Como a maioria dos componentes citoplasmáticos possui pH básico, as regiões do citoplasma se coram de rosa. Estes elementos são chamados acidófilos.

7 Material Genético: DNA + Proteínas
Intérfase Cromatina Heterocromatina Divisão Eucromatina Cromossomo Centrômero Cromátide irmãs

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9 Histonas: Histonas são proteínas básicas de baixo peso molecular presentes no nucleossomo, uma unidade de cromatina que contém uma histona e cerca de 200 pares de bases. Possui um importante papel na regulação dos genes, sendo encontradas no núcleo de células eucarióticas e em alguns procariotos. São muito conservadas evolutivamente. As histonas das Archaea são semelhantes às histonas precursoras nos eucariotas.

10 Histonas:

11 Estrutura do nucleossomo:

12 O cromossomo é basófilo e é corado pela hematoxilina (Roxa)
Os cromossomos são visualizados na metáfase pela ação de uma substância chamada colchicina, capaz de bloquear a divisão. O cromossomo é basófilo e é corado pela hematoxilina (Roxa) Obs.: O falso nucleolo ou cariossomo é um corpo globoso rico em cromatina. É importante não confundi-lo com o nucleolo, pois este apresenta RNAr e subunidades ribossomais.

13 Estrutura do cromossomo
Zona SAT ou Satélite Constrição secundária Constrição primária (Centrômero) Cromátide-irmã

14 Nota: Ao se duplicar, cada cromossomo produz outro idêntico e ambos permanecem juntos, aderidos por meio de proteínas especiais, as coesinas.

15 Classificação quanto a posição do centrômero:
Metacêntrico Submetacêntrico Acrocêntrico Telocêntrico Obs: O cromossomo telocêntrico não ocorre na espécie humana.

16 Cariótipo Humano

17 Cariótipo É a designação da constante cromossômica das células somáticas de uma espécie, levando em conta o número de cromossomos e suas características. Cariótipo do Homem 44 Autossomos 46 Cromossomos Diploide (2n) Y + 2 sexuais (XY) X Cariótipo da mulher 44 Autossomos 46 Cromossomos Diploide (2n) + 2 Sexuais (XX) X X

18 23 Cromossomos (Haploide) 23 Cromossomos (Haploide)
Gametas Gametas 22 Autossomos 23 Cromossomos (Haploide) + X ou Y 22 Autossomos + 23 Cromossomos (Haploide) X

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20 Não confunda! Número de cromossomos: 23 Tipos de cromossomos: 24
Ex: 22 autossomos + X ou Y

21 Cariograma ou Idiograma
É o gráfico que agrupa os cromossomos. Masculino Feminino

22 Genoma É o conjunto total de genes que caracteriza uma espécie. Na espécie humana, o genoma está distribuído em 23 cromossomos. Célula Haploide: 1 Genoma. Célula Diploide: 2 Genomas.

23 Corpúsculo de Barr É um cromossomo “X” condensado em heterocromatina nas células de indivíduos do sexo feminino. “X” P “X” M Condensação do “X” ao acaso Corpúsculo de Barr ou cromatina sexual

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25 Cromossomos Gigantes Cromossomos Plumosos: São cromossomos que formam alças de cromatina rígidas e estendidas. São bastante ativos na síntese de RNA. Alça (ativa) Cromômero(inativa) Ocorrência: Oócitos de anfíbios, peixes, répteis, aves e alguns invertebrados.

26 Ex: Drosophila melanogaster
Cromossomos Gigantes Cromossomos Politênicos: São cromossomos gigantes resultantes de sucessivas replicações de DNA. Também são ativos na síntese de RNA. Bandas Interbandas Ocorrência: Células das glândulas salivares, intestinais e excretoras de insetos dípteros, como moscas e mosquitos. Ex: Drosophila melanogaster

27 Cromossomos Gigantes Puffs Cromossmômicos: são regiões descondensadas e mais ativas na síntese de RNA. Origina-se da descompactação de uma única banda cromossomal. Banda Puff

28 Experiência de Balbiani (ou Merotomia)
Ameba 1º Ameba 2º

29 Aneuploidias São alterações no número de cromossomos, ou seja, são mutações cromossômicas numéricas. Monossomia: quando há um cromossomo a menos (45). Trissomia: quando há um cromossomo a mais (47). Ex: 2A Y0: Não chega a se formar. 2A XXX - Superfêmea: Geralmente é infértil, mas raramente apresenta anormalidades fenotípicas ou mentais.

30 Aneuploidias 2AXXY - Síndrome de Klinefelter. Aspecto masculino.
Braços e pernas alongados. Problemas de aprendizagem (geralmente). Ginecomastia. Atrofia dos órgãos genitais. Infertilidade.

31 Aneuploidias 2AX0 - Síndrome de Turner Aspecto feminino.
Pescoço alado. Baixa estatura. Problemas de aprendizagem (geralmente) Infertilidade.

32 Síndrome de Down ou Mongolismo (Trissomia do 21)
Aneuploidias Síndrome de Down ou Mongolismo (Trissomia do 21) Baixa estatura. Debilidade mental. Dentição irregular. Olhos puxados. Mãos e dedos curtos e grossos. Macroglossia. Adiposidade.

33 “Trabalhei com um grupo de macacos Rhesus que demonstravam grande aceitação por Azalea, um filhote fêmea com retardo mental nascida em seu grupo. Como Azalea tinha um cromossomo extra, sua condição lembrava a síndrome de Down humana. Os Rhesus normalmente punem quem viola as regras de sua severa sociedade, mas Azalea escapava em pune das maiores transgressões, como ameaçar o macho alfa.” Frans de Waal

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35 Referências e Sites AMABIS, JOSÉ MARIANO; MARTHO, GILBERTO RODRIGUES. – Biologia em Contexto. Vol. 1.Ed. Moderna. BIZZO, NÉLIO – Novas Bases da Biologia: Ensino Médio. São Paulo: Ática 2010. LOPES, SÔNIA. – editorasaraiva.com/biosonialopes NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. 3ed. São Paulo: Sarvier, 2002. GEWANDSZNAJDER, FERNANDO; LINHARES, SÉRGIO. Biologia Hoje. Ed. Ática.2014. DA SILVA JÚNIOR, CESAR e SASSON,SEZAR – Biologia. ED. Saraiva DE WAAL, FRANS. Eu primata. Por que somos como somos. Companhia das letras.

36 Sites e Imagens https://pixabay.com/pt/ - Imagens de domínio público.
– domínio público. Acesso em 18/01/2016.