A independência da América Espanhola

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Apresentação em tema: "A independência da América Espanhola"— Transcrição da apresentação:

1 A independência da América Espanhola
Aulas 1 a 3 (Simon Bolívar e San Martín. Guayaquil, Equador) A independência da América Espanhola

2 Inserida na Era das Revoluções (Revolução Industrial, Independência dos EUA e Revolução Francesa)

3 I- Fatores determinantes para a independência:
Interno: enriquecimento da elite criolla dentro da sociedade colonial. Externos: Chapetones (1%): espanhóis de nascimento (poder econômico, político e responsáveis pela administração colonial). Iluminismo; Criollos (13,5%): elite branca, filha de espanhóis, nascida na América (poder econômico e não político e administrativo) Independência dos EUA e interesses estadunidenses na área; Revolução Francesa; Era Napoleônica (Espanha invadida e reis presos); Revolução Industrial (interesses ingleses na América). Inglaterra queria romper com o Pacto-Colonial (Liberalismo econômico) e necessidade de mercado consumidor (escravos e indígenas não eram).

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5 II- O processo de Independência:
a) Movimento precursores: ocorreram antes de 1806, contavam com a participação popular (indígenas e escravos) e foram duramente reprimidos pela metrópole). Exemplo: Rebelição de Tupac Amaru (Peru): líder indígena organizou uma revolta armada contra as injustiças das autoridades espanholas. Grande repressão metropolitana e morte de cerca de pessoas.

6 b) Movimento de independência: causados pelas condições européias.
Era Napolêonica: 1806 (Bloqueio Continetal não respeitado pela Espanha). 1807: Fernando VII, rei da Espanha, é deposto por Napoleão, causando um “desaparecimento” temporário da metrópole na colônia americanas. Colônia: formação dos CABILDOS, câmaras municipais lideradas pela elite criolla e que expulsou as autoridades espanholas (chapetones). Autonomia administrativa e liberdade comercial (apoio inglês e dos EUA). 1810 a 1814: centros urbanos viram os grandes irradiadores dos movimentos separatistas, contando com o apoio popular e inglês. Pós 1815: com a derrota de Bonaparte, ocorre uma tentativa de recolonização da América, ampliando as lutas pela independência. Simón Bolívar: lutas em direção ao Sul e libertação da Grande Colômbia (Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá). San Martín: lutas em direção ao Norte e libertação da Argentina e do Chile. Espanha enfraquecida por uma revolução liberal (1820). Pós 1816 a 1825: lutas vitoriosas lideradas pela elite criolla, sobretudo por Simón Bolívar (defensor da República e da América unida – bolivarismo) e San Martín (defensor de monarquias constitucionais). (Fernando VII. Pintura de Goya,1814) San Martin proclama a independência do Peru (1821)

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8 III- Características gerais da Independência:
Existência de conflitos armados com a Metrópole; Grande participação popular; Grande fragmentação territorial (interesses das elites criollas); Adoção do modelo republicano; Manutenção da economia agroexportadora e do plantation; Oposição dos países europeus (Congresso de Viena, 1815), menos da Inglaterra (interesses econômicos).

9 IV- A construção dos estados independentes:
Congresso do Panamá (1826): Tentativa de criar uma única nação sul-americana (bolivarismo): “Uni-vos ou o caos vos devorará” (Bolívar); Oposição: elite criolla, Inglaterra e EUA. Derrota do bolivarismo. Doutrina Monroe (1823): Contra: o imperialismo europeu na América e o bolivarismo. Lema: “América para os americanos” do Norte!”

10 V- Independências: casos particulares
a) Paraguai (1811): Independência pacífica, pois a região não era do interesse da Espanha. Líder: José Gaspar Francia (criollo), que se tornou o primeiro presidente da República. Francia entrou em conflito com os latifundiários, os expulsando do país e confiscando suas terras, formando as HACIENDAS (terras estatais para a utilização dos camponeses em benefício próprio). Solando López construiu a primeira estrada de ferro da sul-americana e incentivou a industrialização do país. O crescimento econômico do Paraguai causou a oposição da Inglaterra e das “potências” regionais, como o Brasil e a Argentina. Formação da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). Guerra do Paraguai (1864 – 1870) e destruição do país.

11 a) Haiti ou “Revolução de São Domingo” (1811):
Colônia francesa, localizada na Ilha de Santo Domingo; 90 % da população de negros escravos: Colônia de exploração (plantation); 1791: revolta escrava (metrópole atravessando a Revolução e a ascensão dos jacobinos ao poder – fim da escravidão nas colônias francesas); Destaque para o ex-escravo Toussaint-Louverture, herói da resistência contra as invasões inglesa e espanhola. Com a derrotas do Jacobinos, ocorreu a recolonização do Haiti. Louverture foi preso e morreu na França. 1804: Dessalines proclama a Independência do Haiti. Resumo: processo popular, violento (execução dos brancos), primeira nação negra da história da América, adoção do regime republicano (após o assassinato de Dessalines em 1806), caos econômico e medo nos demais países americanos, como o Brasil.

12 c) México: Caráter singular: partiu dos setores populares.
Objetivos: além da independência, pretendia transformações, como o fim da escravidão, igualdade de direitos e fim dos privilégios das elites. Líderes: Miguel Hidalgo, Vicente Guerrero e o padre Morelos. 1821: tentativa de recolonização espanhola com o general Iturbide. Plano de Igual: aliança entre Iturbide e Guerrero, proclamando a independência, igualdade de direitos entre criollos e espanhois, supremacia da religião católica, respeito à propriedade e ao governo monárquico (coroa oferecida a Fernando VII da Espanha). 1822: Iturbide assumiu o trono com o título de Augustín I. 1824: Iturbide é deposto e é proclamada a República (repleta de crises). : período do Porfiriato, uma ditadura política de Porfírio Dias e abertura econômica ao capital estrangeiro (modernização e concentração fundiária). 1910: Revolução Mexicana  defesa a reforma agrária com Emiliano Zapata e Pancho Villa.

13 (FUVEST 1997) Sobre a processo de independência política da América Espanhola é possível afirmar que: a)      diferentemente do Brasil, a longa guerra, que teve importante participação popular, fez emergir interesses sociais conflitantes. b)      a Espanha, sob domínio francês, ficou de mãos atadas, sem poder intervir no combate aos rebeldes. c)      a participação maciça de escravos ao lado dos rebeldes contrastou com a apatia das massas indígenas. d)      a Igreja Católica e os comerciantes abastados assumiram posições idênticas, a favor da Coroa espanhola. e)      os acordos políticos, levados à frente pelas elites, garantiram aos menos privilegiados as reformas sociais pelas quais tinham lutado.

14 (UNICAMP 2001) “A partir da década de 1790, a alta dos preços mundiais do açúcar após a revolução escrava de São Domingos (hoje, Haiti) e a derrocada da economia de exportação dessa ilha somaram-se à queda dos preços dos africanos, provocando uma rápida expansão do açúcar no ‘Oeste velho’ de São Paulo: isto é, no quadrilátero compreendido entre os povoados de Sorocaba, Piracicaba, Mogi-Guaçu e Jundiaí.” (Robert Slenes, Senhores e subalternos no Oeste Paulista. In: Fernando A. Novaes & Luís Felipe de Alencastro,História da Vida Privada, v. 2, São Paulo, Companhia das Letras, 1997, p.239.) O que foi a revolução de São Domingos? De que modo essa revolução repercutiu na América escravista do ponto de vista da economia dos senhores? c) Como essa revolução contribuiu para a luta dos escravos nas Américas?


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