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2ª geração modernista ( )

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Apresentação em tema: "2ª geração modernista ( )"— Transcrição da apresentação:

1 2ª geração modernista (1930-1945)
Prosa

2 Neo Realismo Regionalista Nordestino
Geração de 30 Visão crítica das relações sociais Rudeza Análise Psicológica José Américo de Almeida: A Bagaceira (1928) Raquel de Queirós: O Quinze (1930) Jorge Amado: Jubiabá (1935) José Lins do Rego: Fogo Morto (1943)

3 Graciliano Ramos ( )

4 Vidas Secas (1938)

5 “Estrutura desmontável”: 13 capítulos-contos
Narrador: 3ª pessoa onisciente (foco narrativo multisseletivo) Estilo seco: frases curtas, pouca adjetivação Mutismo das personagens: complexidade psicológica apresentada pelo Discurso Indireto Livre

6 Discurso Indireto Livre
1) Sem verbo de dizer 2) Sem conjunção integrante (que, se) 3) Referências de tempo/espaço: Narrador “Fabiano estirou o beiço e enrugou mais a testa suada: impossível compreender a intenção da mulher. Não atinava. Um bicho tão pequeno! Achou a coisa obscura e desistiu de aprofundá-la. Entrou em casa, trouxe o aió, preparou um cigarro. Bateu com o fuzil na pedra, chupou uma tragada longa. Espiou os quatro cantos, ficou alguns minutos voltados para o norte, coçando o queixo. _ Chi! Que fim de mundo!”

7 Fortes traços de humanidade
Animalização + Fortes traços de humanidade (Sonhos) (Valores morais) (Admiração pela educação)

8 I - Mudança Fuga pelo rio seco Chegada à fazenda seca Esperança

9 Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinha Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito daquilo.

10 II – Fabiano Monólogo interior/fluxo de consciência Animalização: “Você é um bicho, Fabiano.” Reificação (homem-coisa): “um traste”

11 “Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia. Engano
“Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite” (...) “Fabiano dava-se bem com a ignorância. Tinha o direito de saber? Tinha? Não tinha.”

12 III – Cadeia Soldado Amarelo: opressor Desejo de entendimento Explosão: grito na cadeia

13 Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito. (
Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito? (...) Tinha culpa de ser bruto? Quem tinha culpa? Se lhe tivessem dado ensino, encontraria meio de entendê-la. Impossível, só sabia lidar com bichos.

14 IV – Sinha Vitória Sonho: cama com lastro de couro (Símbolo do fim do nomadismo) “Tudo ali era estável, seguro. Comiam, engordavam (...). Só faltava uma cama. Era o que aperreava Sinha Vitória. Como já não se estazava em serviços pesados, gastava um pedaço da noite parafusando. E o costume de encafuar-se ao escurecer não estava certo, que ninguém é galinha.”

15 V – O Menino Mais Novo Sonho: ser vaqueiro como o pai Perpetuação das condições sociais

16 Pôs-se a berrar, imitando cabras, chamando o irmão e a cachorra
(...) E precisava crescer, ficar tão grande como Fabiano, matar cabras a mão de pilão, trazer uma faca de ponta à cintura. Ia crescer, espichar-se numa cama de varas, fumar cigarros de palha, calçar sapatos de couro cru.

17 VI – O Menino Mais Velho Curiosidade: o que é inferno? Desejo de linguagem

18 Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca. Valia-se, pois de exclamações e de gestos, e Baleia respondia com o rabo, com a língua, com movimentos fáceis de entender.(...)”

19 VII – Inverno Frio e enchente Foco multisseletivo

20 VIII – Festa Representação social: paletós, sapatos Meninos: alargamento de mundo/sede de nomeação Embriaguez

21 Provavelmente aquelas coisas tinham nomes
Provavelmente aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras?

22 IX – Baleia Hidrofobia Mundo cheio de preás Tristeza: assassinar um membro da família

23 “Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira
“Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira. E, perdendo muito sangue, andou como gente, em dois pés, arrastando com dificuldade a parte posterior do corpo. Quis recuar e esconder-se debaixo do carro, mas teve medo da roda.”

24 X – Contas Primitivismo no raciocínio Submissão Episódio do fiscal da prefeitura Admiração por Sinha Vitória “Bem, bem. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à-toa, pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado”.

25 XI – O soldado amarelo Anti-clímax Submissão
Aparentemente resignado, sentia um ódio imenso a qualquer coisa que era ao mesmo tempo a campina seca, o patrão, os soldados e os agentes da prefeitura. Tudo na verdade era contra ele. Estava acostumado, tinha a casca muito grossa, mas às vezes se arreliava. Não havia paciência que suportasse tanta coisa.

26 XII – O mundo coberto de penas
Previsão de seca Esperteza de Sinha Vitória

27 XIII – Fuga Tristeza Esperança “Mudar-se iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles (...) Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias”

28 I - Mudança Fuga pelo rio seco

29 II – Fabiano Monólogo interior Animalização: “Você é um bicho, Fabiano.”

30 “Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia. Engano
“Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite” (...) “Fabiano dava-se bem com a ignorância. Tinha o direito de saber? Tinha? Não tinha.”

31 III – Cadeia Soldado Amarelo: opressor Desejo de entendimento Explosão: grito na cadeia

32 IV – Sinha Vitória Sonho: cama com lastro de couro (Símbolo do fim do nomadismo) “Tudo ali era estável, seguro. Comiam, engordavam (...). Só faltava uma cama. Era o que aperreava Sinha Vitória. Como já não se estazava em serviços pesados, gastava um pedaço da noite parafusando. E o costume de encafuar-se ao escurecer não estava certo, que ninguém é galinha.”

33 V – O Menino Mais Novo Sonho: ser vaqueiro como o pai Perpetuação das condições sociais

34 VI – O Menino Mais Velho Curiosidade: o que é inferno? Desejo de linguagem

35 VII – Inverno Frio e enchente Foco multisseletivo

36 VIII – Festa Natal na cidade Meninos: alargamento de mundo/sede de nomeação Embriaguez

37 IX – Baleia Personificação

38 “Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira
“Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira. E, perdendo muito sangue, andou como gente, em dois pés, arrastando com dificuldade a parte posterior do corpo. Quis recuar e esconder-se debaixo do carro, mas teve medo da roda.”

39 X – Contas Exploração do patrão: “juros” Episódio do fiscal da prefeitura

40 XI – O soldado amarelo Anti-clímax Submissão

41 XII – O mundo coberto de penas
Previsão de seca Esperteza de Sinha Vitória

42 XIII – Fuga Tristeza Esperança “Mudar-se iam depois para uma cidade, e os meninos freqüentariam escolas, seriam diferentes deles (...) Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias”

43 (FUVEST) Um escritor classificou Vidas secas como “romance desmontável”, tendo em vista sua composição descontínua, feita de episódios relativamente independentes e sequências parcialmente truncadas. Essas características da composição do livro

44 a) constituem um traço de estilo típico dos romances de Graciliano Ramos e do Regionalismo nordestino. b) indicam que ele pertence à fase inicial de Graciliano Ramos, quando este ainda seguia os ditames do primeiro momento do Modernismo. c) diminuem o seu alcance expressivo, na medida em que dificultam uma visão adequada da realidade sertaneja. d) revelam, nele, a influência da prosa seca e lacônica de Euclides da Cunha, em Os sertões. e) relacionam-se à visão limitada e fragmentária que as próprias personagens têm do mundo.

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