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CST 310 – População, Espaço e Ambiente Risco, perigo, hazard e vulnerabilidade Conceitos e dimensões Gustavo Costa Moreira da Silva.

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1 CST 310 – População, Espaço e Ambiente Risco, perigo, hazard e vulnerabilidade Conceitos e dimensões Gustavo Costa Moreira da Silva

2 Marandola Jr., E. e Hogan, D.J. As dimensões da Vulnerabilidade São Paulo em Perspectiva, v. 20, n. 1, p. 33-43, jan./mar. 2006 Marandola Jr., E. e Hogan, D.J. Vulnerabilidade do lugar vs. Vulnerabilidade sociodemográfica Revista bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, p. 161-181, jul./dez. 2009 Marandola Jr., E. e Hogan, D.J. NATURAL HAZARDS: O ESTUDO GEOGRÁFICO DOS RISCOS E PERIGOS. Ambiente & Sociedade – Vol. VII nº. 2 jul./dez. 2004

3 - Os vários campos do saber dedicam-se à sua perspectiva de entendimento da questão - Acabam definindo-os em seus próprios termos e produzindo daí reflexões e métodos de estudo - Alguns debruçam-se nos seus aspectos mais práticos, outros mais teóricos - E as tradições, com algumas interseções e exceções, ignoram os avanços das demais Diferentes conceitos para um mesmo termo

4 A geografia e o estudos dos riscos e perigos - Os termos RISCO e PERIGO ganham cada vez mais destaque - Geógrafos estão utilizando os termos para elaboração de políticas públicas e estudos referentes ao bem estar da população - Geógrafos chamam esses perigos de hazards - O que são os hazards? - São eventos que quebram um ciclo de ocorrência dos fenômenos naturais, sejam eles, geológicos, atmosféricos ou na interface destes. - Mas para que esses eventos sejam caracterizados como hazards, deve a haver a relação com áreas ocupadas pelo homem, caracterizando assim, o perigo, para determinada população que reside nesses locais

5 - Os hazards são naturais ou não? - Vários autores dizem que sim, outros dizem que não. - Consideram natural tudo que não é produzido pelo homem - Social é aquilo que é produzido pelo homem - O que deve ocorrer e já vem ocorrendo é uma interação maior nos estudos na questão Origem Natural-Origem Social (acredito que o homem está inserido na natureza, portanto, tudo pode ser considerado natural) - Ou seja, os hazards são todos naturais!

6 Relação Perigo – Risco == Risco (Risk) - situação que está no futuro, que traz insegurança e incerteza - possibilidade da ocorrência de evento futuro incerto - Estar em risco é estar suscetível à ocorrência de um hazard ==Perigo e Hazard - Muita diferença entre vários autores sobre os termos - Não existe a tradução literal de hazard para o português - Alguns traduzem como “azar” a palavra hazard - Outros, como possibilidade de perigo, ou evento danoso que coloca em perigo - Outros autores traduzem hazards com o próprio termo “Perigo”

7 === Risco é a probabilidade de realização de um perigo e o desastre é o resultado de um perigo derivado de um risco === Já perigo é tanto o fenômeno potencial, quanto o fenômeno em si === significando que não há risco sem perigo e nem perigo sem risco

8 - Risco é a possibilidade da ocorrência de um evento atingir determinada área e população (ou seja, pode ocorrer ou nunca ocorrer um evento mas a região é suscetível a tal ocorrência) - Perigo é a iminência desse ocorrência, quando um evento já está ocorrendo e está pra ocorrer, como a chegada de um furacão - O que é evidente é a ligação desses riscos e perigos à forma como as sociedades ocupam e usam o território, como elas se distribuem por este espaço

9 - Existe a necessidade de diálogo entre as áreas que lidam com esses estudos - É importante que haja uma coerência no significado dos termos, e mais importante ainda é que esses termos sejam complementares um aos outros e não que sejam usados se forma isolada - Além disso, é importante colocar o homem, como o principal agente e o principal atingido por esses problemas - Assim, passamos a falar do termo vulnerabilidade

10 Vulnerabilidade - Vulnerabilidade refere-se à susceptibilidade de uma pessoa, grupo, sociedade, ou sistema à um dano físico ou emocional ou ataque - Vulnerabilidade é um conceito que liga a relação que as pessoas têm com seu ambiente, as forças sociais, as instituições e os valores culturais que o sustentam e a capacidade de contestá-los. O conceito de vulnerabilidade expressa a multidimensionalidade de desastres, focando a atenção sobre a totalidade das relações em uma determinada situação social, que constituem uma condição que, em combinação com as forças ambientais, produz um desastre. - É também a medida em que as mudanças poderiam prejudicar o sistema, ou a que uma comunidade pode ser afetada pelo impacto de um perigo.

11 Vulnerabilidade - Vulnerabilidade pode ser encarada como a incapacidade de enfrentar os riscos ou como impossibilidade de manejar ativos para proteger-se - O componente incerteza sempre está presente pois nunca saberemos quando, onde e com que intensidade ocorrerá um evento - Capital social, humano e físico podem ser classificados como indicadores de maior vulnerabilidade de uma população - A absorção do impacto de um determinado evento pode ser entendido como a capacidade de resposta de uma população (um dos principais elementos da vulnerabilidade)

12 Vulnerabilidade - Vulnerabilidade biofísica e social são ambas importantes - O termo “Populações em situação de risco” consolida uma percepção dos pesquisadores de que perigos e riscos ambientais atingem de forma mais intensa populações vulneráveis. Outros elementos da dinâmica demográfica também são relevantes para a compreensão da vulnerabilidade, como a migração pendular (deslocamento diário para ir ao trabalho) e a mobilidade espacial da população) - Vários conceitos e dimensões para vulnerabilidade

13 Vulnerabilidade do Lugar - Os lugares também podem ser entendidos como vulneráveis ou expostos a riscos - É o homem que muda o lugar em que vive ou é o lugar que muda o homem - Isso permite um alcance e a possibilidade de permitir uma análise de mão dupla População – Ambiente sem que exista prevalência de um polo sobre o outro, ou seja, a interação entre os dois é que é a mais importante - A abordagem do lugar, possibilita uma análise integrada dos elementos físicos e sociais - Para essa questão é necessário determinar sua escala (uma região, uma cidade, um ecossistema, um bairro), identificando nasinterações sociedade-natureza os riscos e perigos que atingem o lugar - O mais importante para se começar o estudo é o conhecimento total do espaço ( a natureza do lugar) que está sendo explorado, ou seja, a descrição do local a ser estudado - Também é de suma importância que não se fixe o objeto de estudo só no bairro, por exemplo, é importante que se estude as interações com bairros vizinhos ou comunidades vizinhas, que se atente para a relação orgânica entre eles

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15 Vulnerabilidade - Geografia e Vulnerabilidade do Lugar vs. Vulnerabilidade Social == A social foca nas pessoas, nos grupos, já a do lugar foca no estudo do lugar em que as pessoas ocupam, identificando nas interações ente sociedade e natureza os riscos e perigos que atingem esse lugar == - O resultado destas interações, permite identificar a vulnerabilidade, mas é importante fazer as seguintes perguntas: Vulnerabilidade a que? Onde e quem está/é vulnerável? - Delimitando isso é possível identificar os fatores que podem promover a diminuição da vulnerabilidade, bem como as situações ou elementos que aumentam o risco

16 == Escala temporal (sazonalidade dos eventos) e escala espacial (lugar de ocorrência dos eventos) são imprescindíveis para o estudo da vulnerabilidade == - O uso incorreto da escala espaço-temporal pode prejudicar a capacidade de resposta aos riscos e perigos ou subestimando-os ou superestimando-os. - A vulnerabilidade passa pela compreensão do perigo envolvido (eventos que causam dano), do contexto geográfico e da produção social (as relações sociais, culturais, políticas, econômicas e a situação das instituições), que revelarão os elementos constituintes da capacidade de resposta, absorção e ajustamento que aquela sociedade ou lugar possuem para enfrentar o perigo. Qualquer alteração em um dos termos envolvidos pode aumentar ou diminuir a vulnerabilidade

17 - É necessário que os riscos sejam apontados pelos cientistas mas que esses não esqueçam da vivência e o conhecimento das sociedades locais, é necessário que haja uma aceitação da população sobre esses riscos para que as tornem menos vulneráveis. Isolamento e diferenças culturais podem aumentar a vulnerabilidade de certas comunidades pois só com PERCEPÇÃO DO RISCO que uma sociedade pode responder melhor a isso.

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19 Conclusão - Encontrados na discussão de riscos e perigos, “vulnerabilidade”, “adaptação” e “resiliência” são usados por diferentes tradições de pesquisa para melhor compreender estes fenômenos - É importante que se incorpore todos os termos às diferentes abordagens em torno de um conceito interdisciplinar


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