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Aula Teórica nº 20 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: 10. Procura e Oferta Agregadas 10.1. Curva da procura agregada.

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1 Aula Teórica nº 20 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: 10. Procura e Oferta Agregadas 10.1. Curva da procura agregada 10.2. Curva da oferta agregada  Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.

2 Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de:  Compreender o conceito de função de procura agregada.  Entender a curva de procura agregada, o seu declive e os deslocamentos a que pode estar sujeita.  Compreender a relação entre inflação esperada, custos de produção e inflação verificada.

3 10. PROCURA E OFERTA AGREGADAS

4 10.1. Curva da procura agregada  Neste ponto do programa, ultrapassaremos uma limitação do modelo keynesiano básico.  Passaremos a admitir que os preços variam.  Utilizaremos o modelo procura agregada/oferta agregada, numa exposição gráfica.

5  A função da procura agregada representa as situações em que existe equilíbrio:  No mercado de bens e serviços ( Y = D )... ... e simultaneamente... ... no mercado monetário ( M s = M d ).  Esta função tem uma representação matemática (implícita) dada por: em que Y representa o produto e  a taxa de inflação, ambos para o período corrente. ● representa variáveis exógenas que afectam a relação.  Como interpretá-la?

6  A função da procura agregada evidencia a relação de equilíbrio que tem de existir entre o produto e a inflação.  Como o produto (rendimento) de equilíbrio de curto prazo é igual à despesa interna (ou procura agregada de bens e serviços nacionais), a curva da procura agregada é também uma relação entre despesa interna de equilíbrio de curto prazo e inflação.  Para uma taxa de inflação superior, só haverá equilíbrio simultâneo dos dois mercado se o produto for menor.  Para uma taxa de inflação inferior, só haverá equilíbrio simultâneo dos dois mercado se o produto for maior.  Logo, a curva que representa a função de procura agregada no espaço ( Y,  ) é decrescente.

7  Representação gráfica da função de procura agregada:  Y 0

8  Porque é que a curva da procura agregada é negativamente inclinada?  Existem pelos menos três tipos de explicações diferentes, razões pelas quais as intenções de despesa interna dependem da taxa de inflação.  Para já, vamos admitir que as expectativas de inflação para o próximo período (  e ) são dadas, ou seja, não se alteram com o produto ou a inflação deste período.

9  Explicação 1: o poder aquisitivo da moeda. Esta explicação é compatível com a hipótese 1 (aula 18) de actuação do Banco Central.  Uma mais elevada taxa de inflação ( , a taxa de crescimento de P ) aumenta a procura de moeda... ... para uma oferta de moeda dada, o equilíbrio no mercado monetário... ... significa um aumento da taxa de juro nominal... ... e da taxa de juro real... ... logo, uma redução do investimento (e do consumo)!  A despesa interna ( D ) reduz-se e... ... para haver equilíbrio no mercado de bens e serviços... ... o produto de equilíbrio tem de ser mais baixo.

10  Explicação 2: a função de reacção do Banco Central. Esta explicação é compatível com a hipótese 2 (aula 18) de actuação do Banco Central.  Uma mais alta taxa de inflação faz com que o Banco Central aumente a taxa de juro nominal... ... fazendo subir a taxa de juro real... ... logo, levando a uma redução do investimento (e do consumo)!  A despesa interna ( D ) reduz-se e... ... para haver equilíbrio no mercado de bens e serviços... ... o produto de equilíbrio tem de ser mais baixo.

11  Explicação 3: a competitividade (em economia aberta). Esta explicação é compatível com qualquer das hipóteses de actuação do Banco Central ou mesmo com investimento autónomo.  Uma mais alta taxa de inflação faz com que os bens e serviços nacionais percam competitividade (taxa de câmbio real) face aos estrangeiros... ... logo, levando a uma redução do saldo da balança de bens e serviços (as exportações caem e as importações sobem)!  A despesa interna ( D ) reduz-se e... ... para haver equilíbrio no mercado de bens e serviços... ... o produto de equilíbrio tem de ser mais baixo.

12  A curva AD (a representação gráfica da função de procura agregada) é válida quando todos os outros factores (●) permanecem constantes.  Quando estes factores se alteram, a curva AD desloca-se.  Outros factores que podem alterar a posição da curva AD :  variáveis exógenas ( G, TR, t, etc.)  parâmetros do modelo ( c, b, etc.)  parâmetros da função de reacção do Banco Central

13  A procura agregada autónoma  É aquela parte que não depende de Y ou de , ou seja, é determinada exteriormente ao modelo.  Algumas das suas componentes são parâmetros de comportamento dos agentes privados, como por exemplo:  consumo autónomo ( );  importações autónomas ( ).  Outras são instrumentos de política económica, como por exemplo:  consumo público ( );  Massa monetária na hipótese 1 ( ).

14  Uma mudança no valor destas grandezas faz deslocar a curva AD.  Para melhor vermos o seu efeito, vamos ver como terá de reagir o produto de equilíbrio para cada nível de taxa de inflação.  Um acréscimo na componente z da procura autónoma (  z > 0 ) conduzirá a um deslocamento da curva AD para a:  direita, se z contribui para um aumento da despesa interna ( D );  esquerda, se z contribui para uma redução da despesa interna ( D ).

15  Deslocamento da curva de procura agregada para a direita:  Y 0 AD 0 Y0Y0 A AD 1 B Y1Y1 Exemplos de possíveis razões:

16  Deslocamento da curva de procura agregada para a esquerda:  Y 0 AD 0 Y0Y0 A AD 1 B Y1Y1 Exemplos de possíveis razões:

17  Uma situação idêntica se passa com outras grandezas que não fazem parte da procura autónoma como:  propensão marginal a consumir ( c );  propensão marginal a importar ( m );  sensibilidade do investimento à taxa de juro real ( b );  taxa marginal de imposto ( t ).

18  Alterações da função de reacção do Banco Central:  A função de reacção indica-nos a taxa de juro nominal fixada pelo banco central para cada nível de inflação.  O Banco Central pode alterar a sua função de reacção:  Nova política mais contraccionista:  para uma dada inflação, o banco central aumenta a taxa de juro.  Nova política mais expansionista :  para uma dada inflação, o banco central diminui a taxa de juro.

19 45º  Alteração da função de reacção do Banco Central:  i    Y AD 0 A A B Nova política monetária mais contraccionista AD 1 B

20  Movimentos ao longo da AD  O declive negativo da curva AD resulta da relação negativa entre a inflação e a despesa interna.  Estes movimentos referem-se a:  variações da inflação ou do produto;  variações da taxa de juro real;  Deslocamentos da curva AD  Factores que alteram a procura agregada para um dado nível de inflação (ou de produto).  Estes movimentos referem-se a:  variações da procura autónoma;  alterações da função de reacção do banco central;  variações de outras grandezas.

21 10.2. Curva da oferta agregada  Inércia da inflação:  A inflação tende a alterar-se de forma relativamente lenta enquanto a economia se encontrar muito perto do pleno emprego e não ocorrerem perturbações externas sobre o nível de preços  Três factores que afectam a taxa de inflação:  desvio do produto;  perturbação (“choque”) da inflação;  perturbação do produto potencial.

22  Expectativas de inflação:  Compradores e vendedores tomam a sua expectativa de inflação em consideração quando negoceiam os seus contratos.  Quanto maior for a taxa de inflação esperada mais elevado será o preço real acordado entre as partes:  por exemplo, mais elevado será o salário nominal acordado entre trabalhadores e empresas.  Se os salários e outros custos aumentarem, as empresas tenderão de aumentar os seus preços para não perderem lucros.

23  Uma taxa de inflação esperada baixa (alta) contribui para uma taxa de inflação verificada igualmente baixa (alta): Taxa de inflação esperada baixa Crescimento lento dos salários e outros custos de produção Taxa de inflação verificada baixa  Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.


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