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Texto: Pedro Casaldáliga – Apresentação: Asun Gutiérrez – Tradução: famsilva – Música: Purcell. Te Deum&Jubilate.

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2 Texto: Pedro Casaldáliga – Apresentação: Asun Gutiérrez – Tradução: famsilva – Música: Purcell. Te Deum&Jubilate

3 «Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem» Sabendo ou não sabendo o que fazemos, sabemos que nos amas, porque já vimos as tuas acções nos olhos e na boca do teu Filho Jesus. Já não és mais para nós o Deus terrível. Sabemos que és amor! Sabemos que não sabes castigar… Tu és um Deus vencido na ternura. Tu sempre esperas, Pai, e acolhes e restauras a vida mesmo dos assassinos do teu Filho (que somos todos nós). Sabendo ou não sabendo o que fazemos, sabemos que nos amas, porque já vimos as tuas acções nos olhos e na boca do teu Filho Jesus. Já não és mais para nós o Deus terrível. Sabemos que és amor! Sabemos que não sabes castigar… Tu és um Deus vencido na ternura. Tu sempre esperas, Pai, e acolhes e restauras a vida mesmo dos assassinos do teu Filho (que somos todos nós). Perdoa-os! Perdoa-nos! Atende este pedido do teu Filho na cruz, prova maior do teu amor de Pai. E acolhe-nos, ó Pai, ó Mãe, ó berço, ó casa de quantos voltamos procurando o teu abraço!

4 «Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso» O teu coração sem portas, sempre aberto, que fácil é roubar-te o Paraíso! Bandidos todos nós, predadores do Cosmos e da Vida, só podemos salvar-nos assaltando-te, Cristo, no nosso «hoje» diário – essa Misericórdia que jorra no teu sangue… O teu suave sussurro de Bom Pastor nos chama. O teu coração reclama, impaciente a todos os marginalizados, a todos os proibidos. Tu nos conheces bem, e nos dás consentimento, irmão de cruz e cúmplice de sonhos, companheiro de todos os caminhos, Tu és o Caminho e a Chegada!

5 «Mulher, eis o teu filho! E eis a tua mãe! Por causa desse homem, o mais plenamente humano, tu és a bendita entre todas as mulheres! Mãe de todas as mães, doce Mãe nossa, por causa desse Filho, irmão de todos! Façamos casa, pois, ó Mãe! Façamos a família de todas as famílias de todas as nações! À Conta dessa Carne, irmã de toda a carne, destroçada na cruz, Hóstia do mundo. Cansados e perdidos, necessitamos, Mãe, do teu agasalho, sombra clara de Deus em toda a cruz humana, divina canção de berço em todo o humano sonho. Queremos ser discípulos amados, ó Mestra do Evangelho! Queremos ser herdeiros de Jesus ó Mãe, vida da Vida! Nessa troca de filhos, tu sabes bem, Maria, que nos vences a todos e não perdes o Filho que retorna ao seu Pai, para esperar-nos com a Casa pronta. Façamos casa, pois, ó Mãe! Façamos a família de todas as famílias de todas as nações! À Conta dessa Carne, irmã de toda a carne, destroçada na cruz, Hóstia do mundo. Cansados e perdidos, necessitamos, Mãe, do teu agasalho, sombra clara de Deus em toda a cruz humana, divina canção de berço em todo o humano sonho. Queremos ser discípulos amados, ó Mestra do Evangelho! Queremos ser herdeiros de Jesus ó Mãe, vida da Vida! Nessa troca de filhos, tu sabes bem, Maria, que nos vences a todos e não perdes o Filho que retorna ao seu Pai, para esperar-nos com a Casa pronta.

6 «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» Todos os nossos pecados fazem-se hematoma na tua Carne, ó Verbo. Todos os nossos ritos deformam-te o Rosto. Na tua solidão refugiam-se todas as solidões da História Humana… No teu grito vencido (misteriosa vitória!) detonam, ó Jesus, todos os nossos gritos afogados, todas as nossas blasfémias… - Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? Porque nos abandonas na dúvida, no medo, na impotência? Porque te calas, Deus, porque te calas perante a injustiça, no Rio e na Colômbia, em África, no mundo, diante dos tribunais ou nos bancos…? Não te interessam os filhos que criaste? Não te importa o teu Nome? É a hora das trevas, do silêncio do Pai, para o seu Filho. É a hora da fé, escura e nua, do silêncio de Deus, para todos nós…

7 «Tenho sede!» Tu tens sede? De quê, ó Fonte Viva? No manancial quebrado do teu Corpo os anjos saciam-se. E todos os humanos bebem nos teus olhos moribundos a luz que não se apaga. Terra da nossa carne, calcinada por todo o egoísmo que brota da Humanidade, tens a sede do Amor que não temos, ébrios de tantas águas suicidas… Sabemos, sem embargo, que será dessa boca, ressequida pela sede, donde virá o Hino da Alegria, o Vinho da Fraternidade, o crescente júbilo da Terra Prometida! DÁ-NOS SEDE DA SEDE! DÁ-NOS SEDE DE DEUS!

8 «Tudo está consumado» Da Tua parte, sim! Da nossa parte, falta-nos esse longo dia-a-dia de cada história humana, de toda a Humana História. Tu fizeste tudo, Rei e Reino! Tudo está por fazer, à luz do Reino, nesta noite que nos cerca (de lucro e egoísmo, de medo e de mentira, de ódios e de guerras). O Pai deu-te um Corpo de serviço e Tu fizeste-o render à centena, ao infinito. Tudo está consumado, no Perdão e na Glória. Tudo pode ser Graça, na luta e no caminho. Já tinhas sido o Caminho, Companheiro. E és, por fim, a Chegada! Na tua Cruz anulam-se o poder do pecado e a sentença da Morte. Tudo entoa Esperança…

9 «Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!» Glória da sua Glória, Deus de Deus, sempre igual a Ele, Tu viestes do Pai. E agora voltas ao Pai a partir de nós, igual a nós, Deus e Homem para sempre. No seio do Espírito o Pai te acolhe, Filho Bem-amado, A afirmação do seu Amor foi satisfeita. A Morte sucumbiu na tua Morte como um fantasma inútil, para sempre. E nas tuas Mãos repousam as nossas vidas, vencedoras da morte, a sua hora. Na tua Paz descansa esperançada a nossa agitada paz. Descansa em Paz, por fim, na Paz do Pai, eterno, Tu que és a nossa Paz!

10 «Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem» «Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.» «Mulher, eis o teu Filho! Eis a tua mãe!» «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» «Tenho sede» «Tudo está consumado» «Pai, nas tuas mãos entrego o meu Espírito!»


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