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Em 1655 na cidade de Lisboa o Padre Antonio Vieira pregava na Igreja da Misericórdia o que ficou conhecido por Sermão do Bom Ladrão. Para ter perdoado.

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3 Em 1655 na cidade de Lisboa o Padre Antonio Vieira pregava na Igreja da Misericórdia o que ficou conhecido por Sermão do Bom Ladrão. Para ter perdoado o pecado e se salvar, a lei mosaica impunha a restituição da coisa que havia sido roubada. Caso o que furtou não tivesse com que restituir, Deus mandava que fosse vendido e restituísse com o preço de si mesmo.

4 Jesus Cristo a modificou, não exigindo a restituição do que não tem como pagar. Como se sabe, Dimas, o bom ladrão, pediu a Cristo que se lembrasse dele no seu reino e ouviu em resposta que ambos naquele dia estariam no Paraíso. Dimas não restituiu por total impossibilidade, mas foi suprido pelo sangue que derramou na cruz.

5 Deus pôs Adão no Paraíso com poder sobre todos os viventes e as coisas criadas, exceto sobre uma árvore. Adão, porém, furtou o fruto proibido. Quem pagou o furto de Adão, se a exemplo de Dimas, ele não tinha com que restituir? Foi Deus, por seu Filho. Jesus Cristo pagou com seu sangue derramado o pecado de Adão, crucificado entre ladrões.

6 Santo Tomás de Aquino afirmava que a pessoa que não furtou, não recebeu ou possui alguma coisa de furto, podia ter a obrigação de restituir, a exemplo dos reis. Isto porque aquele que tem obrigação de impedir que se não furte, se o não impediu, fica obrigado a restituir o que se furtou. Até os príncipes que por sua culpa deixarem crescer os ladrões, são obrigados à restituição.

7 Transpondo esse sermão para as terras do Brasil de hoje, os ladrões do mensalão, do petrolão, do lava-jato e outros mais terão que restituir o que desviaram de dinheiro público em proveito próprio ou de terceiros. De igual modo, os governantes que por conivência ou não, tiraram ou tiram dos contribuintes o que legalmente não é devido ao Estado. Constatado está o pagamento de propinas com dinheiro público para o financiamento de campanhas eleitorais e outros fins escusos.

8 Existem empresários e políticos desonestos que hoje enfrentam as barras da justiça e outros que já amargam as barras da prisão. Existem outros que ainda estão conseguindo anteparos, protegidos pelos favores mútuos e pela força do poder. Mas não basta que sejam presos, há que se ter a restituição do produto do furto e da corrupção. Só assim, a justiça será efetivamente feita.

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