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PublicouTeresa Regueira Gorjão Alterado mais de 8 anos atrás
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A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2006 Guido Mantega Presidente do BNDES Março 2006
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BALANÇO GERAL DA ECONOMIA Um novo ciclo de desenvolvimento principiou em 2004. Crescimento vigoroso da economia brasileira em 2006 e nos anos seguintes. Combinação única de condições favoráveis ao crescimento e ao desenvolvimento. Eleições presidenciais não afetarão as condições econômicas do país.
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Condições macroeconômicas favoráveis Inflação baixa. Política fiscal responsável e relação dívida pública/PIB estável. Superávits comerciais e em conta-corrente. Dívida externa pequena e prêmio de risco em queda. Alto potencial de crescimento.
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INFLAÇÃO SOB CONTROLE: a taxa de inflação ao consumidor caiu de 14%, no início de 2003, para 5,7%, ao fim de 2005. Para 2006 a atual expectativa de mercado é 4,4%.
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POLÍTICA FISCAL: o superávit primário do governo aumentou de uma média de 3,6% do PIB em 1999-02, para 4,6% do PIB em 2003-05.
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DÍVIDA PÚBLICA: a dívida pública líquida estabilizou- se em 52% do PIB, e a dívida externa pública tem caído desde 2003.
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BALANÇA COMERCIAL: em 2005 as exportações totais foram de US$ 118 bilhões, as importações totais US$ 74 bilhões e o superávit comercial US$ 44 bilhões.
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TRANSAÇÕES CORRENTES: a balança comercial estabilizou-se em 5,5% do PIB desde meados de 2004, e o balanço em transações correntes foi de 1,8% do PIB em 2005.
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SOLVÊNCIA EXTERNA: a relação entre a dívida externa líquida e exportações tem caído desde 1999, atingindo 1,0 ao final de 2005.
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RESERVAS EXTERNAS: as reservas externas líquidas têm aumentado desde 2003 e atingiram US$ 57 bilhões ao fim de 2005.
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PRÊMIO DE RISCO: o prêmio país declinou de forma contínua nos últimos dois anos, estando agora no seu nível histórico mais baixo (218 pontos básicos).
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Por que a economia poderá crescer mais rápido em 2006? Redução nas taxas de juros internas; Baixo desemprego e aumento do mercado doméstico; Aumento contínuo no salário real médio e na produtividade do trabalho; Alta taxa de lucros das firmas brasileiras e aumento no investimento privado; Aumento contínuo nas operações de crédito das famílias.
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TAXA DE JUROS: a taxas SELIC foi reduzida para 16,5% e, dada a desaceleração inflacionária, deve continuar a cair em 2006.
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EMPREGO: a taxa de desemprego cai desde meados de 2004.
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CRIAÇÃO DE EMPREGOS: em 2004 e 2005 mais de 2,7 milhões de empregos foram criados no setor formal da economia.
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SALÁRIOS: o total de salários reais tem aumentado desde meados de 2004.
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PRODUTIVIDADE: o crescimento da produtividade do trabalho acelerou desde 2003-05. Em 2005, a taxa de crescimento desacelerou devido ao pequeno crescimento do PIB, mas deverá acelerar novamente em 2006.
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Crescimento, Produtividade, Emprego: 2003-2005 Total da Indústria de Transformação Taxa de variação média anual (%)
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INVESTIMENTO PÚBLICO: o investimento do Governo Federal foi pequeno em 2003-04 para atingir as metas fiscais. Desde então tem aumentado e deve atingir 1,4% do PIB em 2006. Meta 2006
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Lucros: em 2004 as firmas Brasileiras tiveram uma rentabilidade média sobre o PL de 16,6%.
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Crédito: a razão crédito-PIB tem crescido desde meados de 2004 e atingiu 31% ao final de 2005
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Composição do crédito: o crescimento da razão Crédito/PIB ocorreu devido ao aumento das operações de crédito livre. As operações de crédito do BNDES permaneceram estáveis em 6,2% do PIB, crescendo na mesma proporção da economia.
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Crédito livre: as operações de crédito livre para pessoas físicas alcançaram 10% do PIB ao final de 2005.
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Investimento: a taxa de investimento aumentou para 20,4% do PIB em 2005. A expectitativa do BNDES para 2006 é uma continuação do crescimento, chegando-se a 21% ao final deste ano.
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Crescimento: o PIB cresceu 2,3% em 2005 devido à política monetária restritiva necessária para reduzir a taxa de inflação. Em 2006 a economia poderá crescer até 4%.
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Guido Mantega Presidente BNDES Av. República do Chile 100 Rio de Janeiro, RJ, 20031-917 Brasil E-mail: presidencia@bndes.gov.br Tel: (+55-21) 2172-7001 http://www.bndes.gov.br Obrigado!
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