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Mecanismos de lesões.

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Apresentação em tema: "Mecanismos de lesões."— Transcrição da apresentação:

1 Mecanismos de lesões

2 Luxação acromioclavicular
A luxação da articulação acromioclavicular foi a primeira patologia do ombro a receber atenção da literatura médica. É segunda luxação mais comum a envolver a cintura escapular. (LECH, 2005)

3 Mecanismo da lesão Força direta: lesão por força direta é produzida quando a pessoa cai sobre o ombro com o braço ao lado em uma posição aduzida. A força empurra o acrômio para baixo, ocorrendo lesão ligamentar acromioclavicular e coracoclavicular, ou fratura da clavícula. Em raras ocasiões, há ruptura dos ligamentos esternoclaviculares. (LECH, 2005)

4 Mecanismo da lesão Se a força para baixo continuar, rompe a inserção dos músculos deltóide, trapézio da clavícula e o ligamento coracoclavicular, o que completa a luxação. (LECH, 2005)

5 Mecanismo da lesão Força indireta para cima sobre a extremidade superior: uma força por uma queda sobre a mão estendida é transmitida pelo braço acima, através da cabeça umeral e para dentro do acrômio. A sobrecarga é encaminhada apenas aos ligamentos acromioclaviculares, e não aos ligamentos coracoclaviculares, porque o espaço coracoclavicular, na realidade, é diminuído. (LECH, 2005)

6 Mecanismo da lesão Se a força for suficientemente intensa, pode fraturar o acrômio, romper os ligamentos acromioclaviculares e causar uma luxação superior da articulação glenoumeral. (LECH, 2005)

7 Mecanismo da lesão Força indireta para baixo através da extremidade superior: é um mecanismo raro de lesão em que forças podem ser aplicadas indiretamente na articulação acromioclavicular por ma tração através da extremidade superior. (LECH, 2005)

8 Mecanismo da lesão Representam 4% a 8% de todas as luxações do corpo, são mais comum em homens e entre as luxações claviculares, 90% ocorrem na articulação acromioclavicular. (LECH, 2005)

9 Luxação recidivante do ombro
Esta luxação é a continuidade do processo iniciado pela luxação primária, geralmente de etiologia traumática. (LECH, 2005)

10 Mecanismo da lesão As luxações anteriores são geralmente causadas por graus variados de forças de abdução, extensão e rotação externa sobre o braço. A luxação inferior é o resultado de uma força de hiperabdução que alavanca o úmero proximal contra o acrômio e para fora da glenóide inferiormente. A luxação posterior pode advir de contração muscular violenta, por choque elétrico ou ataque convulsivo. (LECH, 2005)

11 Mecanismo da lesão cerca de 95% dos casos de luxação traumática que ocorrem em pacientes jovens serão recidivantes no futuro. Com o avanço da idade esse índice cai, já que os pacientes adquirem maior elasticidade no tecido conjuntivo; após os 40 a 45 anos, a chance de uma segunda luxação traumática cai para cerca de 10%. (LECH, 2005)

12 Mecanismo da lesão Em casos extremos, não é rara a história de que o ombro luxa enquanto o paciente dorme ou por levar a mão atrás da cabeça. (LECH, 2005)

13 Mecanismo da lesão Há alguns fatores para ocorrer a luxação recidivante do ombro: Idade; Intensidade do trauma inicial; Tipo e tempo de duração da imobilização; Reabilitação funcional. (LECH, 2005)

14 Instabilidade multidirecional do ombro
Está contido dentro de um espectro de alterações anatomofuncionais do complexo capsuloligamentar do ombro e dos músculos do manguito rotador. Por definição, seria uma instabilidade presente em mais de uma direção (anterior, posterior e inferior). (LECH, 2005)

15 Instabilidade multidirecional do ombro
É um aumento da translação que causa sintomas e sinais nos mais variados graus (dor, apreensão, subluxação), diferente de hiperfrouxidão ligamentar. (LECH, 2005)

16 Mecanismo da lesão Não há um fator etiológico único para o desenvolvimento da instabilidade multidirecional; são vários os fatores supostamente envolvidos na produção da patologia. A insuficiência capsuloligamentar tem papel importante na fisiopatologia, pois restringe a translação inferior nas diferentes posições do braço, portanto, sua insuficiência acarretaria aumento na translação. (LECH, 2005)

17 Mecanismo da lesão Alguns autores associam a instabilidade com um déficit proprioceptivo. A frouxidão levaria a um atraso na reação neuromuscular e, essas condições, os mecanorreceptores não são estimulados, até que a cabeça subluxe e a cápsula alongue. (LECH, 2005)

18 Mecanismo da lesão Outro fator importante é que a sobrecarga de uso leva à fadiga, descondicionando os estabilizadores dinâmicos e levando a fraqueza e a perda da coordenação neuromuscular. o paciente passa a ser mais suscetível a experimentar episódios de dor e instabilidade, que pode ser franca ou oculta. (LECH, 2005)

19 Mecanismo da lesão A instabilidade adquirida acomete atletas submetidos a microtraumas de repetição, apresentando dor quadros freqüentes de subluxação, o que impossibilita a prática desportiva de modalidades como natação, voleibol e ginástica. É acometida muitas vezes por atletas que utilizam do membro superior (ginastas, nadadores, jogadores de vôlei), é rara com mais de 30 anos, e em mulheres a freqüência é de 55% e em homens 45%. (LECH, 2005)

20 Quadro clínico A dor é a queixa primária na maioria dos pacientes. Vários graus de instabilidade podem estar presentes, como sintomas transitórios (parestesia) e fadiga fácil que pode levar à ‘’ síndrome do braço morto ‘’. Sente que o ombro é frouxo e que ’’ já vai sair do lugar ‘’. (LECH, 2005)

21 Quadro clínico Pacientes com hipermobilidade articular podem apresentar episódios de luxação ou subluxação sem qualquer evento traumático, apenas ao realizar tarefas habituais da vida diária. (LECH, 2005)

22 Síndrome do impacto Nas ultimas duas décadas, a síndrome do impacto tem se tornado um diagnóstico cada vez mais comum para pacientes com dores no ombro. Qualquer condição que afete a relação fisiológica entre estruturas musculares e o espaço subacromial, pode levar ao impacto. (LECH, 2005)

23 Mecanismo da lesão A síndrome do impacto caracteriza-se pela compressão exercida pelo arco coracoacromial – acrômio, ligamento coracoacromial e processo coracóide – sobre o manguito rotador, sobretudo no tendão do músculo supra-espinhal ( que tem precária vascularização) da cabeça longa do bíceps, na goteira bicipital e bursa subacromial. (LECH, 2005)

24 Mecanismo da lesão Essas estruturas podem sofrer compressão contra a porção ântero-inferior do acrômio e ligamento coracoacromial. O maior riso de compressão ocorre no tendão do supra-espinhal, resultando em lesões parciais ou totais. (LECH, 2005)

25 Mecanismo da lesão Alterações no manguito e na cabeça longa do bíceps são causas mais freqüentes de dor no ombro e cerca de 95% provocadas pela síndrome do impacto. Abaixo dos 70 anos, a chance de rupturas é de 30%, entre 71 e 80 anos, a prevalência é de 60%, e acima de 80 anos é de quase 70%. (LECH, 2005)

26 Mecanismo da lesão As causas da síndrome do impacto são divididas didaticamente em: - Fatores extrínsecos: são aqueles relacionados com o impacto mecânico nas estruturas do arco coracoacromial; - Fatores intrínsecos: são aqueles relacionados com as alterações fisiológicas das estruturas do espaço subacromial. (LECH, 2005)

27 Mecanismo da lesão Fatores intrínsecos: Fraqueza muscular;
Uso excessivo (overuse); Hipovascularização tendínea. (LECH, 2005)

28 Mecanismo da lesão Fatores extrínsecos: Impacto subacromial primário;
Impacto com o processo coracóide; Impacto com o rebordo póstero-superior da glenóide. (LECH, 2005)

29 Evolução da patologia NEER descreveu as três fases evolutivas da síndrome compressiva do manguito e são universalmente até os dias de hoje: Fase I: edema e hemorragia reversíveis. Ocorrem em pacientes jovens devido ao excesso de uso do MS no esporte ou trabalho; o tratamento adequado é o conservador. (NEER, 2005)

30 Evolução da patologia Fase II: fibrose e tendinite do manguito rotador. Ocorrem de maneira crônica em pacientes com idade entre 25 e 45 anos. Os sinais clínicos são intermitentes. (NEER, 2005)

31 Evolução da patologia Fase III: rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio X simples (esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação A-C, e contato da cabeça do úmero com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito). Ocorre geralmente em pacientes de 40 a 50 anos. O diagnóstico de certeza pode ser dado através da artrografia, ultrassonografia, rerronância nuclear magnética, etc. (NEER, 2005)

32 Quadro clínico Dor: Proporcional ao grau de inflamação, e não ao tamanho da rotura. Piora à noite pelo estiramento das partes moles. Pode ser espontânea e aumentar com os movimentos. Está presente em todas as fases da lesão. Arco doloroso: Ocorre quando a dor está presente na elevação do MS, em rotação interna entre 70 e 120 graus, e é explicado pelo impacto subacromial. A dor diminui após os 120 graus de elevação. (LECH, 2005)

33 Quadro clínico Crepitação: É a rotura da bursa subacromial. Pode estar presente nas fases II e III de NEER. É um sinal de alerta importante. Pode ser palpado ou mesmo ouvido. Força muscular: A abdução e a rotação externa estão geralmente diminuídas no lado envolvido. O teste é realizado comparando-se o lado contralateral e é acompanhado de dor. (LECH, 2005)

34 Quadro clínico Contratura (capsulite adesiva): Ocorre em cerca de 14% dos casos de Neer, Flatow e Lech e se deve ao processo inflamatório que se instala nos tendões e à imobilidade do MS, determinada pela dor. (LECH, 2005)

35 Tendinite do manguito rotador
Entre os músculos que fazem parte do manguito rotador, o supra e o infra-espinhal são particularmente propensos à distensão por uso excessivo com dor e tendinite muscular associada, durante as atividades repetitivas ou prolongadas com a mão acima da cabeça. (LILLEGARD, 2002)

36 Mecanismo da lesão Como via de regra, uma falha do manguito devido à carga de tensão excessiva, é expressa pela primeira vez através do desgaste da superfície articular (profunda) do tendão, ao passo em que uma falha em conseqüência do impingimento anterior e lateral é expressa através do desgaste da bolsa (superficial). (LILLEGARD, 2002)

37 Mecanismo da lesão A falha em função do impingimento posterior envolve o aspecto póstero-superior da superfície articular. Com o tempo, as alterações do tendão podem se tornar irreversíveis e uma laceração degenerativa pode ocorrer. (LILLEGARD, 2002)

38 Mecanismo da lesão O aspecto cinético do braço, durante a abdução e a elevação acima da cabeça, é provavelmente mais traumático, pois quando se eleva habitualmente o braço abduzido, ou se o mantém acima da cabeça ao longo de várias horas do dia pode ocorrer a compressão. (CALLIET, 2000).

39 Mecanismo da lesão Em abdução de 30º a pressão intramuscular do músculo supra-espinhal ultrapassa a pressão circulatória; Com o aumento da pressão intramuscular, na abdução de 60º e 90º há uma maior redução vascular; (CALLIET, 2000)

40 Mecanismo da lesão Na abdução de 60º a 120º provavelmente também ocorre uma maior deficiência do suprimento sanguíneo musculotendinoso. Qualquer uma das conseqüências traumáticas sobre o tendão do supra-espinhal pode resultar em dor local, edema local, encarceramento e compressão do tendão; (CALLIET, 2000)

41 Mecanismo da lesão A progressão patológica da tendinite até a ruptura parcial ou completa do manguito rotador em geral é considerada pelo paciente como resultante das atividades da vida diária ou dos esforços ocupacionais ou esportivos. (CALLIET, 2000).

42 Quadro clínico Primeiro surge uma dor moderada após o exercício. Subseqüentemente haverá dor mais forte durante a atividade atlética. E quando o paciente aparece para tratar essa dor já está constante, exacerbada até mesmo por atividades rotineiras. Dor noturna com impossibilidade de dormir sobre o lado afetado ou com o braço acima da cabeça. (sintoma comum). (LILLEGARD, 2002)

43 Quadro clínico Dor localizada à palpação na região do supra-espinhal e infra-espinhal. Também há a possibilidade de estar presente o arco doloroso na abdução glenoumeral e escápulotorácica. Associada a atividades diárias com a mão acima da cabeça, ocupacionais e atléticas. (LILLEGARD, 2002)

44 Bursite É a irritação do saco bursal, os quais são sacos cheios de líquido que funcionam como pára-shoques para os músculos, tendões e ligamentos, diante de outras estruturas causadoras de fricção, e também facilitam um movimento suave. (STARKEY;RYAN 2001)

45 Bursite A inflamação deve ser ocasionada devido a um aumento de estresse,fricção , alguma força traumática isolada que ativa o processo inflamatório, ou pode ser decorrente também de uma infecção local ou sistêmica. O diagnóstico vai depender da localização da estrutura envolvia. (STARKEY;RYAN 2001)

46 Bursite subacromial A bolsa subacromial é uma área sujeita a repetidas pressões durante o movimento, tem como principal função almofadar a região sujeita a atrito reduzindo a fricção entre as partes móveis. (STARKEY;RYAN 2001)

47 Bursite subacromial Por excesso de utilização, o tendão pode tornar-se rígido, podendo caminhar para uma situação crônica ao afetar a bolsa subacromial, adjacente provocando uma reação inflamatória conhecida como Bursite Subacromial.Quando inflamada, a bolsa atinge o tamanho de uma bola de golfe. (STARKEY;RYAN 2001)

48 Bursite subacromial Com a inflamação ocorre depósito de cálcio nesse tendão, e mais tarde interfere no movimento do ombro. O movimento de abdução do braço e a flexão exagerada comprimem a bolsa subacromial. A elevação dos braços é considerada agressiva, em especial se for realizada durante longos períodos de tempo e envolver um trabalho muscular estático. (STARKEY;RYAN 2001)

49 Mecanismo da lesão Durante abdução, os ligamentos glenoumeral médio e inferior estão tensos,enquanto o superior e o ligamento coracoumeral se distendem. A abdução é considerada a posição de bloqueio do ombro conseqüente à tensão máxima dos ligamentos. (KAPANDJI, 2007).

50 Mecanismo da lesão A dificuldade ou incapacidade de completar os extremos deste movimento deve-se em parte ao tubérculo maior do úmero que comprime os conteúdos do espaço subacromial contra o ponto inferior no arco coracoacromial. (KAPANDJI,2007).

51 Mecanismo da lesão Podendo ocorrer a compressão e lesão dos tendões do manguito rotador , o tendão da cabeça longa do bíceps, a cápsula, os ligamentos capsulares e as bolsas subdeltóidea e subacromial. (SMITH; WEISS; DON LEHMKUHL, 1997).

52 Mecanismo da lesão O úmero pode abduzir sobre a escápula até 90º de abdução, pois neste ponto a tuberosidade maior fica bloqueada pelo acrômio. Com rotação externa antes dos 90º de abdução da glenoumeral, a tuberosidade maior não entra em choque com o acrômio. Dessa forma ocorre uma abdução adicional de 30º na glenoumeral. (HAMILL, KNUTSEN 2001)

53 Mecanismo da lesão A rotação interna do braço, limita a abdução a 60º, já que o tubérculo maior é mantido sob o arco. Dessa forma, quando o úmero está em 180º de elevação, 120º graus ocorrem na articulação glenoumeral e 60º de abdução é o resultado da elevação escapular. (HAMILL, KNUTSEN 2001)

54 Sintomas Dor na região anterior do braço, podendo ser dores irradiadas e dores noturnas. Presença de dor acompanhada de fraqueza muscular, principalmente, em atividades ocorridas acima do nível cabeça; Os movimentos de rotação externa, flexão e abdução do ombro são os que habitualmente apresentam mais fraqueza muscular e dor. (CALLIET, 2000)

55 Sintomas Presença de um arco doloroso entre os 60 e os 120º e a alteração biomecânica do ritmo escapuloumeral; Aumento da sensibilidade à palpação; (CALLIET, 2000)

56 Sintomas O braço viola o ritmo escapuloumeal normal, podendo ter a abdução com rotação externa inadequada, defeito do movimento da escápula na coordenação das atividades do úmero, defeito postural, treinamento inadequado para uma atividade esportiva; (CALLIET, 2000)

57 Sintomas É comum o paciente apresentar-se segurando o braço em adução elevada e rodado internamente. Pois essa posição reduz a tensão sobre o tendão supra-espinhal. Ao tentar abduzir o braço, o paciente apresenta o clássico mecanismo de elevação do ombro. (CALLIET, 2000)

58 Ruptura do tendão longo do bíceps
Ocorrem em ginastas, jogadores de badminton, lutadores de luta livre, remadores, halterofilistas e arremessadores de dardo. O tendão longo do bíceps é suscetível a alterações degenerativas, que predispõem a ruptura. (PETERSON E RASTREOM 2001)

59 Ruptura do tendão longo do bíceps
O risco de lesão e alteração degenerativa da cabeça longa do bíceps está associado com sua função mecânica e sua proximidade com o manguito rotador e o acrômio. (PETERSON E RASTREOM 2001)

60 Mecanismo da lesão Traumatismos constantes provocam a tendinite progredindo para um processo degenerativo e possível ruptura. As lacerações agudas ocorrem tipicamente com a aplicação de uma sobrecarga abrupta, forçada e excêntrica (extensão resistida do cotovelo). (LILLEGARD, 2002)

61 Mecanismo da lesão A lesão ocorre quando o bíceps é bloqueado em forte contração. Ocorre com uma resistência excêntrica repentina (na direção contrária á do movimento) durante flexão e/ou rotação externa do cotovelo ou ombro. (LILLEGARD, 2002)

62 Sintomas Dor moderada na face anterior da articulação do ombro. Aumento de volume na face anterior do braço. A força é moderadamente diminuída quando o cotovelo é fletido e o antebraço está em supino. (LILLEGARD, 2002)

63 Sintomas As condições que causam laceração degenerativa do tendão da cabeça longa do bíceps também são prováveis de causar laceração degenerativa do manguito rotador. (PETERSON E RASTREOM 2001)

64 Instabilidade anterior do ombro
Frouxidão do ombro é o movimento de translação da cabeça do úmero na cavidade glenoidal sem sintomas clínicos ou alterações patológicas; Quando a frouxidão resulta em sintomas clínicos e está associada a alterações patológicas, surge a instabilidade, que na maioria das vezes é uma condição crônica e recorrente. (LILLEGARD, 2002)

65 Instabilidade anterior de ombro
Instabilidade glenoumeral pode ser definida como uma condição patológica onde há uma inabilidade em manter a relação anatômica normal entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal da escápula, gerando um amplo espectro de patologias, variando de uma repentina subluxação até uma luxação da cabeça do úmero. (LILLEGARD, 2002)

66 Instabilidade anterior de ombro
Ocorre quando tensões repetitivas são aplicadas às estruturas de estabilização do ombro, em um índice que excede o reparo do tecido. (LILLEGARD, 2002).

67 Mecanismo da lesão O mecanismo mais comum de uma luxação traumática inicial é um vetor de força anteriormente direcionada aplicada ao braço externamente rodado e abduzido (LECH et al., 2003; PETERSON & RESTROM, 2002);

68 Mecanismo da lesão Quando o ombro atinge 90 graus de abdução, o ligamento glenumeral inferior e suas inserções no labrum glenoidal ântero-inferiormente são os responsáveis primários pela manutenção da instabilidade do ombro durante a rotação externa . (GODINHO et al., 1997).

69 Mecanismo da lesão O estiramento gradual das estruturas anteriores aumenta a chance de ocorrência de subluxação anterior; Esse mecanismo de lesão é encontrado principalmente no atleta de arremesso, esportes com raquete e natação. (SARFAN, 2002).

70 Incidência de lesões Pelo fato das articulações do ombro serem muito instáveis, constantemente ela é lesada por determinada prática esportiva. Geralmente elas se lesam por uso excessivo desta articulação que acaba gerando lesões. (LECH, 2005)

71 Incidência de lesões E dentre as práticas esportivas que mais acometem leões no ombro está o judô, com 36% de atletas que praticam judô. (PEREIRA, 2008)

72 Incidência de lesões Os principais fatores são: o uso excessivo dos músculos do ombro que levam a fadiga e ao estresse levando a lesões mio-artulcares; a cobrança de resultado dos treinadores; aspecto social e psicológico e o grande número de competições e de treinamentos. (OLIVEIRA, 2008)

73 Incidência de lesões A natação é outro esporte com maior acometimento dentre os atletas, onde as maiores patologias são bursites e tendinites. É a articulação mais lesada do corpo, com uma porcentagem de 75% de atletas profissionais. (MELLO, 2007)

74 Incidência de lesões As lesões mais pertinentes nos ombros dos nadadores são: tendinite do supra-espinhoso (41%), tendinite do supra-espinhoso/cabeça longa do bíceps (36%), tendinite da cabeça longa do bíceps (14%), tendinite do infra-espinhoso (3%), bursite subdeltoideana (3%) e sinovite (3%). (MELLO, 2007)

75 Incidência de lesões Além disso, outras modalidades lesam com freqüência o ombro, como o vôlei, jiu-jítsu e jogadores de basebol. E as lesões mais freqüentes são as luxações, seguida de tendinites, além de traumas diretos e instabilidades. (COHEN, 2001)

76 Incidência de lesões E as regiões mais lesadas no ombro destes atletas são os músculos do manguito rotador, seguido da articulação acromioclavicular e da instabilidade a glenoumeral. (COHEN, 2001)

77 Incidência de lesões Segundo RENE, o retorno dos atletas após essas lesões são de sete semanas, sendo que 75% dos atletas voltam ao mesmo nível de competição, 20% diminuíram deu desempenho e 5% não retornaram mais ao esporte. (COHEN, 2001)

78 Referências LECH, Osvandré – MEMBRO SUPERIOR - Abordagem fisioterapêutica das patologias ortopédicas mais comuns, Editora REVINTER LTDA 2005; LILLEGARD, Wade, BUTCHER, Janus, RUCKER, Karen – MANUAL DE MEDICINA DESPORTIVA, Editora Manole – 20 edição 2002

79 Referências MELLO, Daniel, SILVA, Alexandre, RODRIGUES, Fábio – Lesões músculo-esqueléticas em atletas competidores de natação, Artigo publicado em 2007; PEREIRA, João, OLIVEIRA, Thiago – Freqüências de lesões osteomioarticulares em praticantes de judô, Artigo publicado em 2008;

80 Referências EJNISMAN, Benno, ANDREOLI, Carlos, CARRERA, Eduardo, ABDALLA, Rene, COHEN, Moisés – Lesões músculo-esqueléticas no ombro do atleta: mecanismo da lesão, diagnóstico e retorno à prática esportiva, Artigo publicado em 2001;

81 Referências CAILLIET, R. Dor no ombro. 3º ed. Porto Alegre: Artmed, 2000; GODINHO, G.G.; SOUZA, J.M.G.; FREITAS, J.M.A.; SANTOS, F.M.L. ; VIEIRA ,A.W.; JOÃO, F.M. Tratamento da instabilidade anterior do ombro Experiência com a técnica de Morgan. Revista Brasileira de Ortopedia. Vol. 32, Nº 4 Abril, 1997;

82 Referências KAPANDJI, A. I. Fisiologia Articular. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007; PETERSON, L.; RENSTRÖM, P. Lesões do Esporte – Prevenção e Tratamento. 3º ed. São Paulo: Manole, 2002; SAFRAN, M. R.; McKEAG, D. B.; CAMP, S. P. V. Manual de Medicina Esportiva. São Paulo: Manole, 2002


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