01. Jeremias foi uma representação de Cristo: não se casou; foi rejeitado pelos seus contemporâneos; sentiu-se como cordeiro indo para o matadouro. Que.

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2 01. Jeremias foi uma representação de Cristo: não se casou; foi rejeitado pelos seus contemporâneos; sentiu-se como cordeiro indo para o matadouro. Que valor isso teve para o povo, e hoje, para nós? A presença de Jeremias na cidade como porta-voz de Deus proporcionava ao povo sentimentos de ALEGRIA, por terem entre eles um representante de Jeová; SEGURANÇA, de que nenhum mal lhes sobreviria; e ESPERANÇA, do Messias vindouro. A. O amor, indignação e tristeza de Jeremias para com o povo idólatra, adúltero e rebelde, eram os sentimentos de Deus. A rejeição do povo para com o profeta era em menor grau a rejeição para com o próprio Deus. O choro de Jeremias era também o choro de Cristo. B. Jeremias prefigurava Cristo, que, em certo sentido, enfrentou forte oposição justamente das pessoas que estava tentando ajudar. Ao lermos o livro do profeta, podemos vislumbrar a terna misericórdia e desejo do Senhor em nos atrair para Si e nos libertar do pecado. C.

3 02. Que pecados o povo de Deus estava habituado a cometer pelos quais Jeremias precisou repreendê-los por diversas vezes? Hoje, de certo modo, tais pecados têm sidos cometidos pela Igreja de Deus? O povo, os reis e sacerdotes pecavam por se associarem a povos pagãos e assimilarem seus costumes e religião; por fazerem conchavos políticos e militares com eles em busca de paz e segurança; por confiarem nas palavras agradáveis de falsos profetas. A. O povo ia ao Templo apenas para conseguir libertação das conse- quências dos seus pecados (seca, sede, fome), mas não do pecado propriamente. Hoje, muitos dentro da Igreja pensam ser possível servir a dois senhores: a Deus e as riquezas, a Deus e o mundo... B. O povo judeu chegou a um grau tão baixo de apostasia que seu pecado estava encrostado na parede do coração; eles tinham prazer em pecar, mesmo praticando os rituais do Santuário. Hoje, muitos na Igreja têm pecados acariciados de que não abrem mão. C.

4 03. Jeremias se indignou com a aparente felicidade dos judeus que queriam destruí-lo. Como podemos responder à aparente prosperidade dos ímpios e sofrimento dos inocentes? O diabo dá a prosperidade física e material para o ímpio como recompensa pela transgressão dos princípios divinos; para causar inveja aos fiéis cristãos que decidem viver a pobreza ao lado de Deus; como gratidão pela fidelidade que devotam a ele (satanás). A. A queixa de Jeremias contra a prosperidade dos ímpios e o sofri- mento dos inocentes era a mesma de Jó e Asafe (Sl 73). Como humanos, eles queriam a punição imediata do mal, porém, Deus mostrou-lhes que está no controle e que, na hora certa, fará justiça. B. A prosperidade dos ímpios e o sofrimento dos inocentes, são incom- preensíveis quando vistas pela ótica humana, imediatista, que não considera as consequências futuras. A felicidade dos ímpios é curta levando-se em consideração que desfrutam-na apenas nesta vida. C.

5 04. Por que Deus não aceitou os jejuns e as ofertas dos judeus por causa da seca, mas aceitou os jejuns e clamores dos moradores de Nínive? Podemos orar por aqueles que persistem em pecar? Diferentemente do arrependimento demonstrado pelos ninivitas, o clamor dos judeus não foi por perdão pelos seus pecados, mas por livramento das catástrofes causadas pelos pecados. Sentiram a dor da sede e não a dor do pecado. Clamaram por água e não por Deus. A. Não devemos pedir para que Deus abençoe ou livre das consequên- cias aqueles que não desejam abandonar o erro. Interceder por eles e clamar pelo seu bem-estar seria o mesmo que apoiá-los em seus pecados. “Disse-me o Senhor: Não rogues por este povo” (Jr 14:11). B. Deus não aceitou os jejuns e as ofertas dos judeus porque sua sorte já estava selada - não havia o que fazer para evitar a seca nem o cativeiro babilônico. Os castigos não eram condicionais; não dependiam da resposta do povo. Eles viriam como juízo punitivo. C.

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