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PublicouMarta Madeira Valente Alterado mais de 8 anos atrás
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João Comilão, Luís Torce-o-nariz e Augusto Robusto: 3 irmãos… e um susto!
História adaptada e formatada por Maria Jesus Sousa (Juca)
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Era uma vez 3 irmãos muito diferentes: O João era o mais velho e era um grande comilão, por isso era muito gordo. Só gostava de comer coisas más para a saúde e era muito preguiçoso, nunca fazia exercício…
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Comia porcaria a toda a hora do dia, desde o pequeno almoço, passando pelo lanche e pelas refeições principais… e mais! Nunca fazia exercício…
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O irmão do meio era o Luís, que estava sempre a torcer o nariz e nunca tinha apetite, não comia nada… por isso era pequeno, magro, não tinha força e estava sempre a sentir-se enjoado.
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Já o terceiro irmão era bem diferente, chamava-se Augusto e era muito robusto. Gostava de tudo o que era saudável, comia bons alimentos, fazia todas as refeições e ainda praticava exercício. Estava sempre bem disposto e cheio de energia!
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Ora tal como na história dos 3 porquinhos, um dia estes 3 irmãos decidiram construir as suas casas. O primeiro, João Comilão, queria fazer uma casa grande e forte como ele, mas não conseguiu carregar as pedras que precisava. Então fez uma casa de madeira…
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O segundo irmão, Luís Torce-o-nariz, queria fazer uma casa que fosse resistente e bonita, mas não conseguiu carregar os tijolos que precisava… então fez uma casa de palha, fraquinha como ele.
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O terceiro irmão, Augusto Robusto, queria construir a casa dos seus sonhos, bonita, forte e grande. Como era forte e saudável, conseguiu carregar todos os materiais necessários e fez uma bela casa!
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Gordinho como um balão, mas que bela refeição!
Dali a algum tempo, os 3 irmãos apanharam um grande susto: apareceu por aquelas bandas uma bruxa malvada… cheia de fome e muito zangada! Viu a casa do gorducho João Comilão e pensou: Gordinho como um balão, mas que bela refeição!
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Aproximou-se e lançou o seu feitiço: - Vento de furacão, deita esta casa ao chão! E pelo ar foi a casa do João Comilão…
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Que fugiu, muito assustado, para a casa do irmão!
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Que enfezado e magrinho, mas que almoço tão fraquinho!
Seguiu então, cada vez mais zangada, cada vez mais esfomeada, para a casa do Luís Torce-o-nariz. Pensou a bruxa malvada: Mas é melhor do que nada… Que enfezado e magrinho, mas que almoço tão fraquinho!
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Aproximou-se e lançou o seu feitiço: - Vento de furacão, deita esta casa ao chão! E pelo ar foi a casa do Luís Torce-o-nariz!
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Que fugiu, muito assustado, para a casa do irmão, onde já estava também, o irmão João Comilão!
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Mas não tardou muito a lá chegar a bruxa malvada, cada vez mais furiosa, cada vez mais esfomeada…
É agora que vos como, não me escapais, vou encher a barriguinha até não poder mais!
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Mas não conseguiu, por mais que dissesse o seu feitiço: - Vento de furacão, deita esta casa ao chão! A casa nem se movia. E a bruxa malvada foi-se embora de vez, muito mais furiosa, muito mais esfomeada!
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O João Comilão e o Luís Torce-o-nariz continuavam muito assustados, mesmo depois da bruxa malvada ter partido, mas o Augusto Robusto sossegou-os, convidando-os a morar com ele naquela casa forte e resistente. Só tinha uma condição… - Têm que comer comida decente!
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Os irmãos ouviram-no com atenção e aceitaram a condição, pois perceberam que era muito importante para a sua saúde, e também para ficarem fortes e bem-dispostos, fazerem uma alimentação saudável e exercício também! Guloseimas, só de vez em quando…
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E, passado algum tempo, João Comilão e Luís Torce-o-nariz já nem pareciam os mesmos! Estavam muito mais elegantes, fortes, bem-dispostos e saudáveis. Mas foi preciso apanharem um grande susto!
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FIM História adaptada a partir de ideia original publicada,
da autoria de Dulce Lemos “A casinha do Zé Valentão” Fafe, 2009
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