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Introdução A Mata Atlântica abriga um total de 31 gêneros e 803 espécies de bromeliáceas, sendo 653 endêmicas 1,2. A família Bromeliaceae Jussieu compreende.

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1 Introdução A Mata Atlântica abriga um total de 31 gêneros e 803 espécies de bromeliáceas, sendo 653 endêmicas 1,2. A família Bromeliaceae Jussieu compreende 3086 espécies agrupadas em 57 gêneros 3, encontradas principalmente na região Neotropical, com maior concentração na América do Sul. Há estudos quanto ao número cromossômico de aproximadamente 224 espécies 4 dentro das três subfamílias: Pitcairnioideae Harms, Tillandsioideae Burnett e Bromelioideae Burnett 2,5. Esses estudos apontam a predominância do número cromossômico 2n=50 4, determinando o número cromossômico básico para a família de x=25. Este número teria surgido a partir de eventos de hibridação e poliploidização nos ancestrais comuns da família 6. São conhecidas 16 espécies para o gênero Quesnelia Gaudich. 3. Q. humilis Mez (Fig. 1) é uma espécie endêmica do Estado de São Paulo, onde habita como epífita ou terrícola 1. O gênero Quesnelia Gaudich. possui estudos citogenéticos de apenas duas espécies, Q. arvensis (Vellozo) Mez e Q. liboniana (De jonghe) Mez 4,7,8. O objetivo deste trabalho foi a descrição citogenética da espécie Quesnelia humilis Mez, sendo o primeiro registro citogenético para a espécie. O gênero é endêmico da Floresta Atlântica 9 e pouco estudado, por isso, o conhecimento e a devida caracterização das espécies deste gênero é essencial para a conservação de sua biodiversidade. Material e Métodos Este trabalho foi realizado com um exemplar de Quesnelia humilis Mez recebido em doação do Instituto de Botânica de São Paulo na figura do Dr. A. R. Tavares. O exemplar não possui dados de coleta. A planta foi mantida em hidroponia, [Fluxo Laminar de Nutrientes (NFT) de Furlani (1998) com modificações 10 ] para obtenção de raízes para os estudos citogenéticos. Metáfases foram obtidas por pré-tratamento com 8-hidroxiquinoleína (8-HQ), esmagamento e coloração convencional com Giemsa 11. As lâminas foram montadas com resina (Entellan) e observadas e fotografadas em microscopia de luz [Leica DM LA (Automated System Microscope); câmera acoplada Leica DFC 320; software Leica Application Suite. Resultados e Discussão Quesnelia humilis Mez apresentou número cromossômico de x=50 para a espécie. Foram analisados apenas os cromossomos mitóticos da espécie. Este é o primeiro registro citogenético para esta espécie rara e endêmica à Mata Atlântica (Fig. 2). Até o presente momento, o gênero Quesnelia possuia apenas duas espécies estudadas citogeneticamente Q. liboniana (De jonghe) Mez 7 e Q. arvensis (Vell.) Mez 8, ambas com 50 cromossomos. Isto corrobora o número cromossômico definido para Q. humilis e parece ser o número cromossômico base para o gênero. O cenário ideal seria a comparação e definição dos números cromossômicos mitóticos e meióticos para as espécies de Bromeliaceae. Infelizmente, a maioria das espécies de bromélias tem a emergência floral influenciada por diversos fatores, como estresse hídrico em épocas de seca, irradiação, fotoperíodo e precipitação, sendo que, a sazonalidade das estações também influencia o ciclo reprodutivo 12,13. Com esses fatores, fica dificultado o cultivo das bromélias em laboratório. Isto explicaria porque a maioria dos estudos citogenéticos traz somente o número mitótico. Com o sistema hidropônico utilizado (Fluxo Laminar de Nutrientes – NFT) obteve-se sucesso no crescimento de raízes para uso na citogenética. As raízes retiradas eram logo substituídas por raízes novas em um intervalo de tempo inferior a sete dias. Referências Bibliográficas 1 MARTINELLI, G.; VIEIRA, C. M.; GONZALEZ, M.; LEITMAN, P.; PIRATININGA A.; COSTA A. F. da; FORZZA, R. C. Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: lista de espécies, distribuição e conservação. Rodriguésia 59 (1): 209-258. 2008. 2 MOREIRA, B. A.; WANDERLEY, M. G. L.; CRUZ-BARROS, M. A. V. da. Bromélias: Importância Ecológica e Diversidade. Taxonomia e Morfologia. INSTITUTO DE BOTÂNICA – IBot. Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Curso de Capacitação de monitores e educadores. 12pp. 2006. 3 LUTHER, H. E. An Alphabetical List of Bromeliad Binomials. 10th ed. The Bromeliad Society International. The Marie Selby Botanical Gardens, Sarasota, 113pp. 2006. 4 FRAZÃO, J. G. DOS S. Contribuição de Características Citogenéticas e Moleculares à Sistemática de Bromeliaceae. Tese (Doutorado Biologia Vegetal) Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 111pp. 2006. 5 JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S; KELLOGG, E. A.; STEVENS, P. F. Plant Systematics: a phylogenetic approach. Sinauer Associates, Inc. Massachussets. 465pp. 1999. 6 BROWN, G. K; GILMARTIN, A. J. Chromosome Numbers in Bromeliaceae. American Journal of Botany, Vol. 76, No. 5. pp. 657-665. 1989. Karen Caroline Calçada dos Santos 1 ; Larissa Jurado Rodrigues 1 ; Flávio Aparecido Baldisseri Junior 1. 1 Laboratório de Biologia – IPECI – Universidade Católica de Santos, Santos, SP, Brasil (karenline.santos@gmail.com) Conclusão ♦ Este estudo definiu o número cromossômico mitótico de Quesnelia humilis Mez como x=50. ♦ X=50 é o mesmo número descrito anteriormente para outras duas espécies do gênero, Q. liboniana (De Jonghe) Mez e Q. arvensis (Vell.) Mez. ♦ O número cromossômico de x=50 necessita de confirmação futura, pois apesar de ser o primeiro registro citogenético para a espécie, foi definido com um único exemplar. 7 BROWN, G. K.; PALACÍ, C. A.; LUTHER, H. E. Chromosome Numbers in Bromeliaceae. Selbyana, 18: 85-88. 1997. 8 RIBEIRO, P. C. C.; DOMINGUES, R; PEIXOTO P. H.; FORZZA, R. C.; VICCINI, L. F. Determinação do número cromossômico de Aechmea brugerii e Quesnelia arvensis (Bromeliaceae). XXIX Semana de Biologia e XII Mostra de Produção Científica UFJF. Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas - Walter Machado Couto. Resumo, pp.176-178. 2006. 9 WANDERLEY, M. G. L.; PROENÇA, S. L. Nova espécie de Quesnelia Gaudich. (Bromeliaceae) do Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea 33(1): 111-113. 2006. 10 FURLANI, P. R. Instruções para o Cultivo de Hortaliças de Folhas pela Técnica de Hidroponia. Campinas: Instituto Agronômico. 30pp. 1998. 11 GUERRA, M. e SOUZA, M. J. Como Observar Cromossomos: um guia de técnicas em citogenética vegetal, animal e humana. Editora Funpec. 131pp. 2002. 12 BENZING, D. H. Bromeliaceae: profile of an adaptative radiation. Cambridge University Press. New York. 690pp. 2000. 13 MARQUES, A. R.; LEMOS-FILHO, J. P. de. Fenologia Reprodutiva de espécies de Bromélias na Serra da Piedade, MG, Brasil. Acta Botânica Brasílica 22(2): 417-424. 2008. Fig. 1 – Fig. 1 – Quesnelia humilis Mez (Fonte: Bromeliad Society International – http://www.bsi.org) Fig. 2 – Fig. 2 – Cromossomos mitóticos de Quesnelia humilis Mez pré-tratados com 8-hidroxiquinoleína. X=50 (1000x). Determinação do Número Cromossômico de Quesnelia humilis Mez (Bromeliaceae)


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