Título do Trabalho: Estudo da estabilidade de encostas através de simulações computacionais – Aplicações nos solos de Tubarão. Ciências Exatas e Engenharias.

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1 Título do Trabalho: Estudo da estabilidade de encostas através de simulações computacionais – Aplicações nos solos de Tubarão. Ciências Exatas e Engenharias Orientador: Prof.º Dr. Rafael Augusto dos Reis Higashi Co-orientador: Prof.º Ismael Medeiros Acadêmico: Diego de Souza Concer - Curso de Engenharia Civil – Campus Tubarão. Introdução Por estarem situados em uma região subtropical, com altas temperaturas, chuvas abundantes e elevada atuação de microorganismos, os solos residuais do horizonte C de Tubarão são bastante espessos e pouco permeáveis, permitindo o aumento da pressão neutra e, conseqüentemente, a redução da resistência ao cisalhamento. Deslizamentos em encostas naturais ou escavadas representam um dos fenômenos naturais ou induzidos, que invariavelmente repercutem na comunidade científica e na sociedade, gerando indagações sobre as causas, danos, vítimas e as soluções a serem tomadas para a estabilização ou prevenção. Desde algumas décadas atrás, a ocupação urbana das encostas de Tubarão vem atravessando um processo de intensificação desordenada, motivado principalmente pela imigração de famílias de baixa renda com necessidade de moradia. A ocorrência de chuvas intensas pode provocar escorregamentos nos morros, enchentes, erosões no solo, intensificando o processo de assoreamento dos córregos e rios das baixadas, cujas saídas se estendem de forma plana, culminando no alagamento de diversos bairros, e expondo áreas de risco a processos de instabilidade, tornando assim áreas até então estáveis em áreas de risco. Neste sentido, este projeto visa um melhor entendimento dos ensaios e simulações computacionais que podem caracterizar o comportamento geotécnico dos solos e obter conclusões que possam servir de auxílio para que medidas preventivas sejam tomadas, garantindo assim a segurança dos moradores em áreas de risco, através da possível delimitação de áreas que apresentem risco potencial. Objetivos Mensurar a capacidade erosiva dos solos oriundos das elevações graníticas do Município, através do ensaios de Erodibilidade MCT, proporcionando uma visão qualitativa quanto à suscetibilidade de um talude apresentar ou não fenômeno de escorregamento. Metodologia Resultados Conclusões Através desta pesquisa conclui-se a validade dos ensaios geotécnicos utilizados para a estimativa do potencial erosivo dos solos analisados. Observa-se que os solo identificado pelo ponto de estudo 01, apresentou alta susceptibilidade erosiva, independente da condição de umidade da amostra. Os pontos de estudos 05, 06 e 11 foram considerados erodíveis quando secos ao ar, porém ensaiados na umidade natural não apresentaram características erosivas. O ponto de estudo 08 quando seco ao ar por 48 e 72 horas acentua sua condição de erodibilidade. Este estudo, permite mensurar a susceptibilidade dos solos futuramente solicitados pelo aumento da mancha urbana do Município Bibliografia Bastos, C. A. B. (1999). Estudo Geotécnico sobre a Erodibilidade de Solos Residuais Não Saturados - Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Escola de Engenharia as Universidade Federal do Rio grande do Sul. Porto Alegre, RS. Freire, E. P. (2001). Ensaio Inderbitzen Modificado: um Novo Modelo para Avaliação do Grau de Erodibilidade do Solo. In: VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão. Goiânia, GO, Meio Digital. Higashi, R. R.(2006). Metodologia de Uso e Ocupação dos Solos de Cidades Costeiras Brasileiras Através de SIG com Base no Comportamento Geotécnico e Ambiental. Tese (Doutorado em Engenharia Civil – Área de Concentração: Infra-Estrutura e Gerência Viária) Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. 486p. Apoio Financeiro: Unisul Planejamento Análises Preliminares Delimitação das áreas de estudos Coleta de amostras Ensaios de caracterização Ensaios de Erodibilidade Análise dos resultados Elaboração de Banco de Dados Publicação dos Resultados Tabela 01 – Critério de Erodibilidade MCT Figura 01 – Critério de Erodibilidade MCT