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PublicouDavid Beppler Cortês Alterado mais de 8 anos atrás
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Matemática Discreta I BCC101 Teoria de Conjuntos
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2 A Teoria de Conjuntos é adequada para descrever e explicar todas as estruturas matemáticas. A Teoria de Conjuntos constitui também a base matemática para a definição de Tipos de Dados em Computação
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3 O que é um conjunto? Um conjunto é uma coleção de objetos Cada objeto da coleção é dito um elemento do conjunto. Exemplos: = {0,1,2,3,…} números naturais = {…,-3,-2,-1,0,1,2,3,…} números inteiros = {n/m | n,m ∈, m≠0 } números racionais números reais
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4 Mais exemplos de conjuntos = {T,F} conjunto Booleano C = {a,e,I,o,u} conjunto das vogais D = {(0,0),(1,5),(3,2)} conjunto de pares de números E = {{1,2},{10},{3,3,3}} conjunto de conjuntos F = {3,{2,5},{5,8,2}} - elementos não precisam ser do mesmo tipo - 3 ∈ F - {2,5} ∈ F - 2 ∉ F
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5 Cardinalidade Se A é um conjunto finito, a cardinalidade de A é o número de elementos de A Notação: |A| Exemplos: -A = {a,b,c,d} |A| = 4 -B = {{1,2}, {1,2,3}} |B| = 2
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6 Conjunto Vazio { } conjunto vazio: não possui elementos – 3 { } – x { } — não importa o que seja x – = { } — a letra Grega phi denota o conjunto vazio Observação: ≠ { } -| | = 0 -|{ }| = 1
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7 Exercício F = { ,{ },{{ }}} 1.Qual é a cardinalidade de F? 2. ∈ F ? 3. ∈ {{ }} ?
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8 Notação para conjuntos { x | x {2, 3, 5, 7, 11}, x 4} – {5, 7, 11} { x + x | x {2, 3, 5, 7, 11}, x 3, x 11} – {6, 10, 14} {f(x) | x A, p(x)} – Denota o conjunto cujos elementos têm a forma f(x), onde x A e é tal que p(x) é true Para evitar contradições: – Deve ser especificado o universo de discurso – Exemplos inválidos: {X | X é um conjunto} {X | X X} Nestes, o universo de discurso não é especificado
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9 Exercícios Listar os elementos dos seguintes conjuntos: 1.{n ∈ | n é primo} 2.{n 2 | n ∈ } 3.{x ∈ | x 2 – 2 = 0} 4.{x ∈ | x 2 – 2 = 0} 5.{x ∈ | |x| < 4} 6.{2x ∈ | |x| < 4} 7.{x ∈ | |2x| < 4} 8.{X | X ∈ {{1,2},{3,4,5,6},{7}}, |X|<3 }
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10 Subconjuntos e Igualdade A é um subconjunto de B – Definição: A B para todo x, se x A então x B – Exemplos {2, 3, 5, 7} {2, 3, 5, 7, 11} A — independentemente do que seja A Igualdade entre conjuntos – Definição: A = B (A B) e (B A) A é um subconjunto próprio de B – Definição: A B (A B) e (A B)
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11 Exercícios 1.1 ∈ {1,{1}} 2.1 {1,{1}} 3.{1} ∈ {1,{1}} 4.{1} {1,{1}} 5.{{1}} ∈ {1,{1}} 6.{{1}} {1,{1}} 7. ∈ 8. 9. ∈ 10. 11. ∈ {} 12. {} 13. ∈ {} 14. {} 15. ∈ { ,} 16. { ,} 17.{} { ,} 18.{} { ,{}} 19.{} ∈ { ,{}} 20. ∈ Quais afirmações são verdadeiras?
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12 Operações: Conjunto Potência Cojunto Potência de A: P (A) – Definição: P (A) = {S | S A} – Exemplos P({2, 3, 5}) = { , {2}, {3}, {5}, {2,3}, {2,5}, {3,5}, {2,3,5}} P( ) = { } – |P (A)| = 2 |A| ( será provado mais tarde, usando indução ) Quantos elementos tem P(P( ))? – P(P( )) = { , { } } Quantos elementos tem P(P(P( )))? – P(P(P( ))) = { , { }, {{ }}, { , { }} } Quantos elementos tem P(P(P(P( ))))? – 2 4 = 16 Quantos elementos tem P(P(P(P(P( )))))? – 2 16 — um bocado! em torno de 65.000
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13 Exercícios Liste todos elementos de cada conjunto: 1.P({0,1,3}) 2.P({1}) 3.P( ) 4.P({1,{1,2}}) 5.P({,})
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14 Operações: Produto Cartesiano Produto Cartesiano de A e B: AxB – Definição: A B = {(a, b) | a A e b B} – Exemplos {2, 3} {3, 5, 7} = {(2,3), (2,5), (2,7), (3,3), (3,5), (3,7)} {0, 1, 2, …} {1, 2, 3, …} = conjunto de todos os pares de números naturais em que o segundo componente ≠ 0 – Notação: A 2 = A x A A 0 = {()} A 1 = A A 2 = AxA A 3 = AxAxA … – |A x B| = |A| x |B| Exercícios: A x B = B x A para todo A e B? Quantos elementos tem A P(A)?
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15 Operações: União e Interseção União de A e B – Definição: A B = {x | x A ou x B} – Exemplos {2, 3, 5} {5, 7, 11} = {2, 3, 5, 7, 11} A = A — independentemente do que seja A { , { }} { {{ }}, { , { }} } = { , { }, {{ }}, { , { }} } Interseção de A e B – Definição: A B = {x | x A e x B} – Exemplos {2, 3, 5, 7} {2, 7, 11} = {2, 7} A = — independentemente do que seja A Conjuntos disjuntos – Definição: A e B são disjuntos A B =
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16 Operações: União Disjunta União disjunta de A e B – Definição: A + B = {(0,x) | x A} ∪ {(1,x) | x B} – Exemplos {2,3,5} + {3,5,7} = {(0,2), (0,3), (0,5), (1,3), (1,5),(1,7)} + {2,3} = {(1,2),(1,3)} {2,3} + = {(0,2),(0,3)}
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17 Operações: Diferença e Complemento Diferença A menos B – Definição: A – B = {x | x A e x B} – Exemplos {2, 3, 5, 7} – {2, 7, 11} = {3, 5} A – = A — independentemente do que seja A – A = — independentemente do que seja A Complemento de A – Definição: A ’ = U–A onde U é o universo de discurso – Exemplos - universo de discurso = N {2, 3, 4, 5} ’ = {0, 1} {6, 7, 8, …} {2x | x {0, 1, 2, …} } ’ = {2x+1 | x {0, 1, 2, …} }
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Exercícios 1.A B 2.A B 3.A – B 4.B – A 5.(A-B) (B-A) 6.A C 7.A C 8.A – C 9.(A C) (A – C) Sejam A = {a,b,c,d,e} B={d,e,f} C={1,2,3} 10.(A B) x B 11.(AxC) (BxC)
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19 Álgebra de Conjuntos IdentidadeZero Idempotência Duplo complementoComplementoDe Morgan
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20 CommutatividadeAssociatividade AbsorçãoDistributividade
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21 Paradoxo de Russel Bertrand Russell (1872-1970) Uma teoria ingênua de conjuntos pode levar a paradoxos. Considere: A = {X | X é um conjunto e X ∉ X} -{1,2} ∈ A - ∈ A -Seja X = {X}. X ∉ A Paradoxo: A ∈ A ?
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22 Teoria Axiomática de Conjuntos Para evitar os paradoxos que podem ocorrer em uma teoria ingênua de conjuntos, Georg Cantor (1845–1918) e Ernest Zermelo (1871–1953) formularam teorias axiomáticas de conjuntos, que incluem como axiomas, por exemplo: Nenhum conjunto não vazio C pode ter a propriedade de que C ∩ x ≠ , para todos os seus elementos x que sejam conjuntos. Isso exclui conjuntos tais como X = {X}.
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