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A prece: importância, eficácia e ação.
Centro Espírita Allan Kardec Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – Esde Programa Fundamental Tomo I 4/11/2013 – Aula 38 MÓDULO IX – LEI DE ADORAÇÃO Roteiro 2 A prece: importância, eficácia e ação.
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A prece: importância, eficácia e ação Objetivos específicos:
Conceituar prece. Justificar a importância da prece. Explicar a eficácia e a ação da prece.
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Conceito de Prece A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com Ele. Pela prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir, agradecer. (LE: 659)
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Mecanismo da prece A prece é uma das maiores forças do Universo. A nossa prece chega até Deus por meio do pensamento e da vontade, que atuam sobre o Fluido Universal, propagando-se em forma de ondas, mais rápido do que a velocidade da luz.
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A prece é um processo de comunicação em duas vias, que estabelecido, nos traz como retorno a energização positiva do plano espiritual superior. Ela renova e fortifica as energias sutis que circulam nosso perispírito.
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Na prece, a concentração é essencial para maximizar nossas potencialidades energéticas de comunicação com o plano espiritual. Alta concentração Baixa concentração
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Já afirmara Kardec, em “O Livro dos Espíritos”:
“... Pois que ao Espírito é possível tão grande ação sobre a matéria elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reativo ...” É a prece, pois, ferramenta fundamental para que alteremos nossa realidade, para que possamos construir nossa felicidade.
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Construção de uma nova realidade
P r e c e Construção de uma nova realidade Pensamento Potencializado
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A prece ou oração é uma forma de comunicação com Deus, com a espiritualidade superior.
A ORAÇÃO dispensa rituais e nada tem de mística, sendo um recurso valioso a disposição de todas as pessoas como forma de ligação direta com os planos superiores da Criação. A prece é na verdade um chamamento àquele a quem oramos, para uma conversa íntima, onde se abre a mente e o coração, onde a verdade do que somos, do que sentimos e do que pensamos deve aflorar, num processo de confiança, de fé, de certeza e de verdade. A prece verdadeira, é aquela que vem do fundo do coração, plena de verdade e sinceridade, sentida e vivida em cada uma de suas palavras.
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A prece é, sem sombra de dúvida, comunicação, da mais sublime, da mais elevada.
Por isso, necessita ser entendida em suas características, para que possa propiciar o máximo efeito. Num processo de comunicação normal, de nosso dia-a-dia, temos sempre três elementos: o emissor da mensagem (emitente) o receptor da mensagem (destinatário) a mensagem em si (conteúdo da comunicação)
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a) endereçamento ou sintonia correta:
A prece, enquanto comunicação, deve atender a essas mesmas condições da comunicação normal para que a mensagem enviada pelo emissor (nós) chegue ao destinatário (aquele a quem oramos): a) endereçamento ou sintonia correta: tem-se que “sintonizar” para quem oramos, “endereçar” corretamente a nossa prece; para tal, temos que mentalizar a quem oramos. Se oramos a Deus, o mentalizaremos através de seus atributos, e não através de uma imagem ou figura; temos que ter claro o “alvo”, o “endereço” de nossa mensagem.
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b) força ou potência para atingir aquele a quem oramos
no caso da prece, sua força está diretamente ligada a alguns fatores determinantes: o mérito de quem ora; a fé de quem ora; a sinceridade de sentimentos e propósitos de quem ora; a veracidade do que se coloca na prece. c) ser inteligível, compreensível simples, direta, objetiva sem palavras vazias, sem prolixidade conteúdo, e não forma repetição de nada adianta
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A prece para ser atendida deve:
O ATENDIMENTO. A prece para ser atendida deve: a) Ser um pedido justo – possível, benéfico, oportuno é necessário saber o que pedir, o que se deve e o que não se deve pedir; é muito importante perceber a resposta, que muitas vezes não é a que nós queremos, mas é a que nós necessitamos. b) Feito com perseverança Geralmente variamos muito em nossas orações diárias, desistindo de um pedido e começando outros. Na Parábola do Amigo Importuno (Lc 11:5-13) Jesus aconselha que insistamos com fervor na oração. c) Apoiado no merecimento Na Parábola do Juiz Iníquo (Lc 18:1-8) depois de apresentar o caso de um juiz que não respeitava a Deus nem temia aos homens, mas acabou atendendo a um pedido de justiça de uma viúva, porque ela insistia sempre, Jesus pergunta: “E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em atendê-los?”
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“A oração talvez não mude as coisas para você, mas, com certeza mudará você para as coisas” (Samuel M. Schoemaker, Reformador, outubro/ 2000)
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PONTOS PARA NOSSA REFLEXÃO
Não existem fórmulas para a prece. Não existe uma “prece” mais “poderosa” do que outra; A simples repetição de palavras não constitui uma prece. Recitar palavras de nada adianta. É preciso que cada palavra tenha um profundo significado em nossa mente e coração; A quantidade e repetição das palavras não tornam a prece mais eficiente. Apenas a ritualiza e faz com que perca sua eficácia;
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Fim
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