TEATRO SURREALISTA Cena do filme: Um Cão Andaluz (1928), de Luis Buñuel.

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1 TEATRO SURREALISTA Cena do filme: Um Cão Andaluz (1928), de Luis Buñuel.

2 Segundo Salvador Dali, é preciso contribuir para o
Teatro Surrealista Segundo Salvador Dali, é preciso contribuir para o total descredito da realidade. É um teatro ilógico oposto ao princípio racional e baseado no subconsciente. Teve influência freudiana. O primeiro manifesto foi escrito pelo principal teórico e líder, André Breton. Seu ponto de partida foi o Dadaísmo. Buscou uma relação sensorial no palco. Salvador Dalí André Breton

3 Tristan Tzara e Apollinaire foram os responsáveis pelo desenvolvimento do Teatro Surrealista.
Proposta do Teatro Surrealista: a arte deve se libertar das amarras de uma exigência lógica e expressar apenas o subconsciente e os sonhos, por meio do automatismo psíquico. Faz uma crítica à arte na sociedade burguesa.

4 Cinema Dadaísta e Surrealista Influência da fotografia e do cinema nas
diversas artes. O cinema dadaísta é uma sátira à sociedade através do ilógico, uma antiarte. Tanto a guerra quanto os padrões estéticos impostos, incomodavam os dadaístas. Poucos filmes dadaístas realizados, dentre eles, Entreato, de René Clair. A vivência da catarse ao assistir ao filme. Cena do filme: Entreato (1924), de René Clair Cena do filme: Cão Andaluz (1928), de Luis Buñuel

5 O cinema surrealista absorve ideias do Dadaísmo.
No Surrealismo a abstração está mais presente na temática do que no elemento visual. Importantes cineastas surrealistas: Luis Buñuel e Jean Cocteau. Buñuel trabalha com a criação de mundos fantásticos nos filmes: Um Cão Andaluz (1928) e A Idade do Ouro (1930). Há a junção de opostos nos filmes de Buñuel: subversivo e poético, racional e imaginário, verossimilhança e absurdo. Tanto o cinema surrealista quanto o dadaísta são de difícil entendimento pelo público, em virtude de suas simbologias. Obras mais conhecidas de Cocteau: Sangue de um Poeta (1930) e A Bela e a Fera (1946). Fez uso da fotomontagem nos filmes.

6 Antonin Artaud e o Teatro da Crueldade
Lança o manifesto do Teatro da crueldade em 1932. Artaud foi ligado ao Surrealismo, no entanto, desligou-se ao escrever a peça: O Jato de Sangue. Sua principal obra: O Teatro e seu Duplo. Sua vivência nos manicômios e o contato com o Dr. Ferdière. Os gritos de socorro nas cartas escritas para o médico. Artaud é encontrado morto em seu quarto, no manicômio. Antonin Artaud Dr. Ferdière e Artaud

7 O teatro em sua vida Segundo Artaud, o teatro é o local de germinação do ato criador. O grito, a respiração e o corpo são lugares do ato teatral. Oposição ao teatro digestivo e a supremacia da palavra. Ainda segundo Artaud, a arte não se separa da vida. Buscou contestar o teatro Naturalista. O teatro deve hipnotizar o espectador e abalar as suas certezas.

8 O teatro é uma peste que exterioriza o fundo de crueldade.
Artaud afirmava que a arte não tem relação com o comércio ou com entretenimento. Para Artaud, o texto deve surgir das expressões corporais. Rejeitou o teatro tradicional. Não há separação rígida entre palco e plateia. Realizou apresentações em locais não-convencionais como: hospitais, galpões, igrejas, salões, prédios abandonados ou qualquer espaço que onde a apresentação fosse cabível. Trabalhou com várias linguagens artísticas, como: teatro, cinema, desenho e poesia.

9 O “político” em seu teatro
Seu teatro é metafísico. Objetiva mudanças sociais por meio de revolução. Para Artaud, precisa-se despertar o homem, libertá-lo, pois este dorme. O teatro deve abalar sensorial e espiritualmente o espectador. Segundo Artaud, escrita e a palavra pertencem ao livro, e não à cena. O ator deve ser atleta do coração. O Teatro da Crueldade influenciou diversos grupos teatrais e encenadores.