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Prof. Marcus Vinícius Rodrigues
ACENTUAÇÃO GRÁFICA Novo acordo ortográfico Prof. Marcus Vinícius Rodrigues
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ENTENDENDO A REFORMA e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
1 ENTENDENDO A REFORMA O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em 16/12/1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo número 54, de 18/04/1995. Trata-se de um Acordo Ortográfico, isto é, restrito à língua escrita.
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LEMBRETES IMPORTANTES SOBRE O ACORDO
1 LEMBRETES IMPORTANTES SOBRE O ACORDO 1. É uma tentativa de unificação da língua portuguesa. 2. O Acordo não elimina diferenças regionais ou culturais. 3. Não toca em questões complicadas para o falante e produtor de texto em língua portuguesa, como o uso da crase ou as tantas diferenças entre “por que”, “porque”, “por quê” e “porquê”. 4. Não afeta nenhum aspecto da língua falada. 5. Não elimina todas as diferenças ortográficas.
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OUTROS DETALHES IMPORTANTES
1 OUTROS DETALHES IMPORTANTES Por lei, o Acordo só poderá ser cobrado oficialmente em 2012. Mas o que é ser cobrado oficialmente? Quando se exige o domínio das regras de escrita da norma culta em concursos públicos, vestibulares, processos seletivos, comunicações oficiais, decretos, leis, avisos, editais, propagandas, atas, petições, processos judiciais, publicações etc.
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1 Existem escritores, artistas e cidadãos comuns em alguns países, como Portugal e no Brasil, que têm manifestado seu desacordo e vontade de não aderir às novas regras. No entanto, não é possível ignorar o Acordo. Embora ele esteja afetando uma área complexa como é a língua desses povos, foi oficializado pelos representantes desses povos e, assim, equivale a qualquer lei – como as de trânsito, de segurança. Em todas as situações em que é exigido o domínio da norma culta, você será obrigado a explicitar seu conhecimento dessas normas.
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TREMA desaparece o trema nas palavras portuguesas.
1 TREMA desaparece o trema nas palavras portuguesas. Esqueça para sempre o trema, aqueles dois pontinhos colocados sobre a letra u para indicar que em certas palavras em que ocorrem os grupos gue, gui, que e qui a vogal u deve ser pronunciada. Escreva: aguentar, linguística, arguir, tranquilo, bilíngue, consequência, cinquenta, sagui, delinquente, sequência, linguiça, eloquência, sequestro, frequência, antiguidade, pinguim.
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QUAL ERA A LÓGICA DO TREMA?
1 QUAL ERA A LÓGICA DO TREMA? A rigor, o trema é um sinal que, sobreposto a uma vogal, serve para indicar que ela deve ser pronunciada, não forma ditongo com a que lhe está próxima. Na prática, assim como o til, o trema é um mero sinal gráfico que auxilia o falante a pronunciar ou não a vogal u naquele contexto. Quando somos alfabetizados, aprendemos que nem sempre a vogal u após q e g + outra vogal é pronunciada, a exemplo de palavras como quanto, aquarela, querida, quina, quinta, quociente, quatro, tranquilizar, guaco, guanadina, guerra, gueto, aguentar, guitarra, guisado, antiguidade, pinguim.
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1 O sinal ¨ sobreposto à vogal ü servia, então, para indicar na ortografia que naquele encontro vocálico o u é sonoro e, portanto, deve ser pronunciado, como em freqüentar, ungüento, tranqüilo, argüição. A partir do Novo Acordo Ortográfico, no entanto, essa sinalização entra em desuso, e usá-la representa desconhecimento de regras de escrita. Tal desconhecimento equivale a grafarmos, hoje, o sinal de crase sobre os advérbios terminados em mente, conforme aprenderam nossos avós: habilmènte, realisticamènte, corriqueiramènte, bruscamènte, obscuramènte, honestamènte...
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1 Esta é uma regra da língua portuguesa. Não vale para os outros idiomas! As palavras estrangeiras que possuem trema continuam a ser escritas normalmente: Müller, Bündchen etc.
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1 3ª MUDANÇA: acentuação não se usa mais o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi das palavras paroxítonas; não se usa mais o acento no i e u tônicos das palavras paroxítonas quando vierem depois de um ditongo; não se acentua mais a vogal u nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de g ou q e antes de e ou i (gue, que, gui, qui);
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pára (verbo) e para (preposição);
1 Não se usa mais o acento que diferenciava palavras homônimas homofónas do tipo: pára (verbo) e para (preposição); b) péla(s) (bola de borracha) e pela(s) (preposição); c) pêlo(s) (substantivo) e pelo(s) (preposição); d) pólo(s) (substantivo) e polo(s) (forma arcaica da prep. por + artigo arcaico lo = polo); e) pêra(s) (a fruta) e pera (forma arcaica da prep. para).
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Qual é a forma da fôrma do bolo?
1 Não se usa mais acento para destacar as palavras que possuem duplicação de vogal, terminadas em êem e ôo e ôos. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma e fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?
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USO DA REGRA DE ACENTUAÇÃO
1 USO DA REGRA DE ACENTUAÇÃO Para usar adequadamente essa regra você precisa saber/lembrar que: toda palavra da língua portuguesa composta de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica; de acordo com a acentuação (tonicidade), as palavras são classificadas em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
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Classificação de palavras quanto à acentuação
RELEMBRANDO 1 Classificação de palavras quanto à acentuação Acento Tônico Exemplos Oxítonas ou agudas na última sílaba avô, colibri, boné, Benjamim, fuzil, alçapão Paroxítonas ou graves na penúltima sílaba ave, automóvel, caneta, tristonho, porteiro, asteróide Proparoxítonas ou esdrúxulas na antepenúltima sílaba exército, fábrica, tônico, ótimo, túmulo
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são palavras cuja tonicidade recai na última sílaba.
1 Oxítonas são palavras cuja tonicidade recai na última sílaba.
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1 Oxítonas 1. Devem ser grafadas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos. Exemplos: já, cajá, vatapá ananás, mafuás fé, café, jacaré pés, pajés, pontapés pó, cipó, mocotó nós, sós, retrós
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Exemplos: alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.
1 2. Devem ser grafadas com acento circunflexo as palavras que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s. Exemplos: crê, dendê, vê freguês, inglês, lês avô, bordô, metrô bisavôs, borderôs, propôs 3. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens. Exemplos: alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.
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1 IMPORTANTE! Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las, como: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-lo, pô-los. Nunca se acentuam as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes, como: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor. Nunca se acentuam os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las, como: fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.
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1 Paroxítonas são palavras cuja tonicidade recai na penúltima sílaba. As paroxítonas formam a maioria do léxico português.
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Terminadas em ditongo crescente Várias, secretária
Paroxítonas Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em: i dândi, júri, táxi is lápis, tênis, Clóvis ã/ãs ímã, órfã, ímãs ão/ãos bênção, órfão, órgãos us bônus, ônus, vírus l amável, fácil, imóvel um/uns álbum, médium, álbuns n hífen, Nílton ps bíceps, fórceps r mártir, revólver x fênix, látex, tórax ei(s) Jóquei, fáceis Terminadas em ditongo crescente Várias, secretária 1
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O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico;
EXCEÇÕES O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico; b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente: antirrábico, antisséptico, inter-humano, inter-racial, semiárido, semiselvagem, super-homem, super-requintado; c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas ou fechadas: espelho, famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela. 1
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são palavras cuja tonicidade recai na antepenúltima sílaba.
1 Proparoxítonas são palavras cuja tonicidade recai na antepenúltima sílaba.
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1 Proparoxítonas Devem ser grafadas com acento agudo ou circunflexo todas as proparoxítonas, sem exceções. Exemplos: abóbora, bússola, paralelepípedo,cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora, tráfico, última, pródigo, bêbado, sábado,
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Todas essas regras continuam valendo normalmente.
1 ATENÇÃO Todas essas regras continuam valendo normalmente. O Acordo Ortográfico só modificou algumas regras consideradas CASOS ESPECIAIS da língua portuguesa. Vamos revisá-los a fim de compreender as mudanças.
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1 CASOS ESPECIAIS: Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação. 2. Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s: área, ágeis, importância, jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis. 3. Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo.
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Até aqui, sem problemas! Todas essas regras continuam válidas.
1 Até aqui, sem problemas! Todas essas regras continuam válidas. As mudanças começam a partir do restante dos casos especiais de acentuação.
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ATENTE PARA AS MUDANÇAS: casos especiais
1 ATENTE PARA AS MUDANÇAS: casos especiais Regra antiga/como era Regra nova Como deve ser 1. Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éi, éu, ói: boléia, fiéis, idéia, céu, chapéu, véu, apóio, herói, caracóis. Não devem ser acentuadas as paroxítonas com ditongo aberto em éi ói Boleia, fieis, ideia, apoio. As outras continuam acentuadas, pois não são paroxítonas. Não foi modificada a grafia dos ditongos éu. 2. Acentuam-se com acento circunflexo o primeiro o do hiato ôo, seguido ou não de s: abençôo, enjôo, corôo, perdôo, vôos. Não se usa mais acento para destacar as palavras que possuem duplicação de vogal, terminadas em êem e ôo e ôos. Abençoo, enjoo, coroo, perdoo, voos.
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Regra nova Como deve ser Regra antiga/como era
1 Regra antiga/como era Regra nova Como deve ser 3. Acentuam-se com acento agudo o u nas formas rizotônicas precedido de g ou q e seguido de e ou i, com ou sem s: argúi, argúis, averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes. Não se acentua mais a vogal u nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de g ou q, e antes de e ou i, seguido ou não de s Argui, arguis, averigue, oblique, obliques. 4. Grafam-se com acento circunflexo o singular e o plural de crê, dê, lê, vê e de seus compostos - descrêem, relêem, revêem. Não se usa mais acento para destacar as palavras que possuem duplicação de vogal, terminadas em êem e ôo e ôos. No singular permanece o acento em lê, crê, dê, vê. Desaparece o acento em veem, leem, deem, creem,voo,voos, sobrevoo, enjoo.
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Não se usa mais o acento que diferenciava certas palavras homônimas:
1 Regra antiga/como era Regra nova Como deve ser 5. Grafam-se com acento diferencial palavras homônimas de outras, como pára e para; pera e pêra, pêlos e pelos, pôde e pode, pólo/pólos e polo/polos, pôr e por. Não se usa mais o acento que diferenciava certas palavras homônimas: pára e para; pera e pêra, pelos e pêlos, pólo/pólos e polo/polos. Para, pera, polo, pelos. Mas permanece o acento diferencial em: pôr (verbo) e por (preposição); pôde (pret.perfeito do indicativo) e pode (presente do indicativo). 6. Acentuam-se as paroxítonas com i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo, como baiúca, bocaiúva, feiúra, feiúme, cauíla. Não se usa mais o acento no i e no u tônicos das palavras paroxítonas quando vierem depois de um ditongo. baiuca, bocaiuva, feiura, feiume, cauila.
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