Projeto Terapêutico da Equipe e Projeto Terapêutico Singular:

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1 Projeto Terapêutico da Equipe e Projeto Terapêutico Singular:
As necessidades do usuário MANHÃ Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado Filme: Estamira TARDE Projeto Terapêutico Singular Apresentação e discussão de casos de saúde mental e atenção básica Esquema para construção de PTS

2 Projeto Terapêutico da Equipe e Projeto Terapêutico Singular:
As necessidades do usuário MANHÃ Reunião com membros das equipes da atenção básica TARDE Apresentação e discussão de casos de saúde mental e atenção básica Esquema para construção de PTS

3 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
Dois arranjos organizacionais para o trabalho em saúde Equipe de Referência Apoio Matricial Especializado

4 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
POR QUÊ? Um sistema de poder altamente verticalizado, com tomada centralizada de decisões, tende a estimular descompromisso e alienação entre a maioria dos trabalhadores; As oficinas de planejamento, os treinamentos e cursos e os grupos de sensibilização – assim como outros dispositivos da gestão de recursos humanos - tem caráter transitório e não logram alterar a lógica fundamental de funcionamento das organizações.

5 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
POR QUÊ? Quanto mais um especialista ou mais de um profissional opera sobre um caso, eles o fazem de maneira vertical, em ações separadas umas das outras, sendo que esse somatório de procedimentos lado a lado parte da suposição de que cada um estaria fazendo a sua parte.

6 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
A maioria dos profissionais é contratada para realizar procedimentos específicos e não para se responsabilizar por um certo número de usuários, funcionando geralmente no sistema de pronto-atendimento, com assistência do tipo queixa-conduta e em regimes de turnos.

7 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
PRESSUPOSTOS: O estilo de governo e a estrutura de poder das organizações condicionam e determinam comportamento e posturas; Uma reordenação do trabalho em saúde segundo a diretriz do vínculo terapêutico entre equipe e usuários estimularia a produção progressiva de um novo padrão de responsabilidade pela co-produção da saúde.

8 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
PARA QUÊ? Estimular o compromisso das equipes com a produção de saúde, sem cobrar-lhes onisciência ou onipotência; Estimular maiores coeficientes de vínculo entre equipe de saúde e usuário concreto; Criar um modelo de atendimento mais singularizado, em que cada técnico (ou pequeno grupo de técnicos, mini-equipe) teriam uma clientela adscrita mais ou menos fixa, permitindo que os profissionais acompanhem melhor, no tempo, o processo saúde / enfermidade / intervenção de cada usuário.

9 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
COMO? cada serviço de saúde seria reorganizado por meio da composição de equipes básicas de referência; Essas equipes obedeceriam a uma composição multiprofissional; A clientela de um território ou de um estabelecimento seria dividida em “agrupamentos” adscritos (sob responsabilidade) às distintas equipes de referência.

10 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
COMO? em caso de haver um nº menor de profissionais do que o nº de equipes necessárias ao atendimento da população de um região, organizar-se-ia o apoio matricial dos especialistas a um determinado nº de equipes de referência; Ex: em um centro de reabilitação o atendimento clínico poderia ser oferecido sob a forma matricial a várias equipes.

11 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
COMO? trabalho em grupo, educação em saúde, caminhadas terapêuticas e ginástica para a terceira idade são atividades que podem ser desenvolvidas por distintos profissionais e ofertadas para a clientela de todas as equipes de referência; Cada equipe de referência da rede básica, idealmente, teria sob sua responsabilidade um população de mais ou menos / pessoas ou 400 / 500 famílias, responsabilizando-se por um conjunto de usuários adscritos.

12 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
COMO? uma equipe multiprofissional de dois ou três profissionais, teriam sob sua responsabilidade mais ou menos 200, 300 ou 80 pessoas, dependendo de sua capacidade de atendimento e da gravidade dos casos; Essa equipe seria responsável por elaborar projetos terapêuticos individuais, favorecendo a criação de laços de confiança e o acompanhamento a longo prazo.

13 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
ALTERA A TRADICIONAL NOÇÃO DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA: Quando um usuário utiliza de um serviço matricial, ele nunca deixa de ser cliente da equipe de referência Não há encaminhamento, mas desenho de projetos terapêuticos que não são executados apenas pela equipe de referência, mas por um conjunto mais amplo de trabalhadores

14 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
ALTERA A TRADICIONAL NOÇÃO DE CLÍNICA: Atende os usuários da clientela adscrita da equipe (REFERÊNCIA) e favorece que a população venha a ser atendida pelos outros profissionais (APOIO MATRICIAL) Atende, ensina outros profissionais a atender e aprende com outros profissionais e com os próprios usuários a atender

15 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
AS TRÊS “ÊNCIAS” DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NO TERRITÓRIO: Preferência Transferência Referência

16 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
OS TRÊS “I”s da ATENÇÃO BÁSICA: Integralidade Intersetorialidade Interdisciplinariedade

17 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
OS TRÊS “As” DOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Acesso Acolhimento Acompanhamento

18 Equipe de Referência e Apoio Matricial Especializado
NÃO AO ENCAMINHAMENTO PURO E SIMPLES ENTRE ESPECIALIDADES SIM AO SEGUIMENTO DO USUÁRIO COM PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR ENTRE PESSOAS DE SUA CONFIANÇA