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PublicouDaniela Vilalobos Lagos Alterado mais de 7 anos atrás
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A eutanásia ( do grego eu=bem e thanatos=morte ) é uma palavra cujo sentido mudou bastante, desde que, no século XVII, foi usada por Francis Bacon, para designar "boa morte", ""morte fácil, sem dor e sofrimentos".
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Hoje, a "morte suave e doce" é conhecida como um meio de extinguir a vida de alguém que padece de enfermidade incurável e dolorosa.
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Pode ser passiva quando o médico deixa de aplicar os recursos capazes de prolongar a vida do paciente, e ativa quando ao paciente é administrada uma droga que lhe acelere a morte.
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A vida corpórea, porém, é uma dádiva divina e como tal deve ser respeitada. Esquecidos de que o homem é um Espírito imortal,
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os materialistas julgam que a eutanásia propicia a morte sem sofrimentos. No entanto, esta prática perturba o processo desencarnatório.
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Segundo o psiquiatra, pesquisador e escritor espírita, Jorge Andréa, as correntes da vida que o Espírito mantém na organização física devem ser conservadas até o esgotamento completo.
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"Toda corrente que é abruptamente interrompida causa reflexos, tanto no ponto de origem como no de chegada", afirma o psiquiatra.
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Jorge Andréa explica que quando o ciclo de energias ( que transitam entre Espírito, perispírito e corpo físico) se rompe no período certo, em que as forças espirituais não mais podem sustentar o corpo,
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o processo desencarnatório transcorre dentro da normalidade e sem turbulências. Entretanto, se o ciclo é interrompido, por qualquer motivo, antes do período previsto, haverá choques e desequilíbrio.
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Na eutanásia, aquelas correntes energéticas são violentamente interrompidas, e o excedente poderá voltar-se para o corpo físico que já entrou em processo de cadaverização,
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e o Espírito, então como que aprisionado, absorverá os produtos degenerativos dessa cadaverização, entrando em contato com substâncias alucinógenas liberadas pelo corpo em tal processo.
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O Espírito desencarnante passa por desequilíbrios, cujos sintomas estariam relacionados com sua própria estrutura psicológica.
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Somente o tempo lhe propiciará o reequilíbrio espiritual e, "muitas vezes, isso só ocorrerá em novo processo reencarnatório", afirma Jorge Andréa.
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Portanto, aplicar a eutanásia não seria um ato de caridade ou compaixão. Sofremos somente o necessário para o nosso aprimoramento e libertação.
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A morte só destrói o corpo, sem modificar a essência da vida, que é espiritual e indestrutível.
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Eutanásia,não!!!
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Autora e formatadora: Ângela Eveline angelaeveline@gmail.com Imagens : Arquivo Música: Ernesto Cortazar Todos os direitos reservados
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