A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

BIOLOGIA 40. Subfilo Vertebrata.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "BIOLOGIA 40. Subfilo Vertebrata."— Transcrição da apresentação:

1 BIOLOGIA 40. Subfilo Vertebrata

2 Índice Os Vertebrados Origem e evolução dos Vertebrados
Classificação dos Vertebrados Classe Cyclostomata Classe Chondrichthyes Classe Osteichthyes Diversidade e Evolução Sarcopterygii Actinopterygii

3 Os Vertebrados Caracterizam-se pela presença de um esqueleto axial — crânio e coluna vertebral. O endoesqueleto calcário possui, além do esqueleto axial, apêndices ósseos responsáveis por várias funções, como locomoção, predação, manipulação de objetos etc. O sistema muscular é sofisticado, servindo tanto ao esqueleto como às vísceras. O sistema nervoso pode ser dividido em central e periférico, formado por nervos que se ramificam por todo o corpo. O sistema circulatório é sempre fechado, mas há um aumento da eficiência que acompanha a evolução do grupo.

4 Os Vertebrados A respiração é branquial nos peixes, passando para pulmonar nos anfíbios adultos e é complementada por respiração cutânea, já que os pulmões não são tão eficientes. Em répteis, aves e mamíferos, a respiração passa a ser exclusivamente pulmonar. O revestimento externo do corpo (tegumento) é formado por duas camadas de células: a epiderme, mais externa, dotada de várias camadas de células fortemente unidas que secretam, a partir de anfíbios, uma proteína protetora e impermeabilizante chamada queratina; a derme, mais interna, rica em vasos sanguíneos, estruturas sensoriais, terminações nervosas e glândulas de diversos tipos com variadas funções, como as glândulas produtoras de muco dos peixes, as glândulas de veneno dos sapos, as glândulas sebáceas dos mamíferos e muitas outras.

5 Os Vertebrados A excreção é sempre realizada por rins de localização toráxica ou abdominal, com algumas variações funcionais. A reprodução é quase sempre sexuada, sendo a maioria dos vertebrados dioicos. A fecundação pode ser externa ou interna: Ovíparos: botam ovos, o embrião se nutre do vitelo do ovo. Vivíparos: o embrião se desenvolve no interior do corpo materno. Ovovivíparos: ovos com vitelo se desenvolvem dentro do corpo de um dos pais.

6 Origem e evolução dos Vertebrados
A evolução dos vertebrados é, em grande parte, a história da conquista do ambiente terrestre por parte desse grupo. Os primeiros vertebrados surgiram provavelmente nos oceanos, dotados de um esqueleto cartilaginoso com crânio e vértebras rudimentares. Não havia mandíbulas, ou seja, eram agnatos. Desses teriam se originado os peixes de esqueleto cartilaginoso (condricties) e os peixes de esqueleto ósseo (osteícties) que invadiram as águas doces. Os peixes de esqueleto ósseo invadiram também o ambiente terrestre, originando os anfíbios. Esses, por sua vez, deram origem aos répteis, dos quais se originaram tanto as aves como os mamíferos.

7 Classificação dos Vertebrados
São divididos em 7 classes: Cyclostomata (peixes sem mandíbula) Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) Osteichthyes (peixes ósseos) Amphibia Reptilia Aves Mammalia

8 Classificação dos Vertebrados
As classes podem ser agrupadas de várias formas, adotando-se critérios diferentes, como no esquema abaixo:

9 Classe Cyclostomata Representada pelos peixes com esqueleto cartilaginoso, sem mandíbulas verdadeiras. São descritas cerca de 50 espécies atuais, divididas entre o grupo das lampreias e dos peixes-bruxa. Possuem boca arredondada e corpo alongado, sem nadadeiras pares. Na fase adulta, alcançam algo entre 20 e 40cm de comprimento. A boca apresenta dentículos utilizados para predação, em peixes-bruxa, e parasitismo, em lampreias.

10 Classe Cyclostomata As lampreias são encontradas tanto no mar como em rios e lagos de água doce, em locais de clima temperado. Parasitam peixes e baleias, usando seus dentículos e a forma arredondada da boca para anexar-se à pele de seus hospedeiros e sugar seu sangue, eventualmente chegando a causar-lhes a morte. Seu desenvolvimento é indireto. A larva é conhecida como amocete. As lampreias podem passar vários anos no estágio larval, quando ficam enterradas na areia ou lodo subaquático, alimentando-se por meio de filtragem da água. Os peixes-bruxa (também chamados feiticeira) são exclusivamente marinhos, alimentando-se de vermes e de peixes moribundos. Sua boca é pequena e rodeada de seis tentáculos. Seu desenvolvimento é direto.

11 Classe Chondrichthyes
Seus representantes são os tubarões, cações, raias e as raras quimeras. Uma característica do grupo é possuir um esqueleto totalmente formado por cartilagem. As quimeras são encontradas nas profundezas dos oceanos e são registradas poucas espécies. Os tubarões e as raias são predominantemente marinhos, embora sejam encontradas espécies de água doce e salobra. Há espécies predadoras, como os tubarões, com dentes desenvolvidos a partir de escamas modificadas e implantados na carne e não nas mandíbulas, com dentes de substituição desenvolvendo-se continuamente. Há espécies filtradoras, como o tubarão-baleia, a maior espécie de peixe, que chega a ter 15 metros de comprimento. Os tubarões são de origem antiga e ainda hoje carregam características bem primitivas, como a persistência de notocorda na fase adulta.

12 Características externas dos Chondrichthyes
A boca fica localizada em posição ventral; Há dois pares de nadadeiras na região ventral, uma anterior e outra posterior. A nadadeira caudal é bem desenvolvida e constitui o principal membro locomotor; normalmente há mais duas nadadeiras dorsais; De cada um dos lados do corpo, logo atrás da cabeça, encontram-se as fendas branquiais, em número que varia de 5 a 7. O corpo é revestido por escamas, chamadas placoides, contrastando com os ciclostomados que não as possuem. Essas escamas são dotadas de um espinho apontado para trás, sobre uma base em forma de placa implantada na derme; o espinho possui uma estrutura complexa, sendo revestido por uma camada de esmalte sob a qual há uma camada de dentina, que se estende à base; no meio, encontra-se uma polpa viva, com vasos sanguíneos e terminações nervosas, estrutura semelhante à do dente dos vertebrados, sendo, por isso, também chamados dentículos dérmicos.

13 Órgãos dos sentidos em Chondrichthyes
As narinas são de fundo cego, ou seja, não se ligam à faringe e, portanto, têm apenas função olfativa. Os olhos permitem que esses animais enxerguem bem em águas escuras e não têm pálpebras. Há orelhas formadas por canais semicirculares que lhes conferem o sentido do equilíbrio. As linhas laterais são 2 finos sulcos acompanhando o sentido longitudinal do corpo, uma de cada lado, onde se encontram células sensíveis a vibrações que se propagam pela água. Esse órgão permite perceber variações mecânicas no ambiente (obstáculos e movimentos) a longas distâncias.

14 Características internas dos Chondrichthyes
Apresentam coração ventral dotado de duas cavidades: um átrio e um ventrículo. O fígado é enriquecido com grandes depósitos de óleo que, por ser menos denso que a água, facilita a flutuação desses animais.

15 Reprodução e desenvolvimento dos Chondrichthyes
São dioicos e a fecundação é interna. O macho costuma apresentar um órgão copulatório, o clásper, que na verdade são as nadadeiras pélvicas especializadas em acoplamento com o corpo da fêmea. Há espécies: ovíparas, que depositam seus ovos no ambiente; ovovivíparas, que retêm seus ovos até eclodirem os filhotes; vivíparas, que possuem uma espécie de placenta que conduz alimento e oxigênio do sangue da mãe para os filhotes. O desenvolvimento é direto.

16 Classe Osteichthyes Compõem essa classe a maioria das espécies conhecidas de peixes, com exceção dos tubarões e raias. São peixes dotados de esqueleto predominantemente ósseo , com algumas partes de cartilagem, encontrados tanto nos mares como em rios e lagos.

17 Características externas dos Osteichthyes
Possuem forma diversificada, dos fusiformes (como atuns e trutas) aos de formas mais exóticas (como o cavalo-marinho); o corpo apresenta boca geralmente voltada para frente (terminal); o corpo é revestido por escamas formadas a partir da derme. Há também várias espécies sem escamas, os chamados peixes de couro; possuem muitas glândulas produtoras de muco, que reduz o atrito com a água, facilitando a locomoção, e protegendo contra a entrada de agentes causadores de doenças; há nadadeiras pares e ímpares sustentadas por raios cartilaginosos ou apêndices ósseos;

18 Características externas dos Osteichthyes
as fendas branquiais são em número de quatro de cada lado do corpo e recebem um revestimento externo chamado opérculo. Os movimentos respiratórios produzem um fluxo ativo de água nas câmaras branquiais. A água entra pela boca, que se fecha e se contrai, produzindo um fluxo em direção às brânquias. Com os opérculos fechados e a câmara branquial se contraindo, a pressão interna aumenta, facilitando as trocas gasosas entre a água e o sangue das brânquias. Em seguida, o opérculo se abre e a água é expulsa. O trabalho conjunto da boca, das câmaras branquiais e do opérculo nos peixes ósseos compõe um eficiente sistema de bombeamento de água que torna sua respiração mais eficiente.

19 Órgãos dos sentidos em Osteichthyes
os olhos são normalmente grandes e sem pálpebras; há quatro narinas no focinho que dão acesso à bolsa olfativa; a água entra pelo orifício inferior e sai pela superior; nas duas bolsas olfativas há células especializadas em olfação. As linhas laterais estão presentes, assim como as orelhas internas semelhantes a dos tubarões.

20 Características internas dos Osteichthyes
A circulação é semelhante à dos peixes cartilaginosos. Sobre o esôfago, há um grande saco de paredes finas, chamado bexiga natatória, a qual retira e devolve gases do sangue, ajustando a densidade do corpo à profundidade em que o animal se encontra. Com isso, os peixes ósseos podem flutuar passivamente numa dada profundidade, contrastando com os tubarões, que afundam quando param de nadar. Em alguns peixes, a bexiga natatória pode funcionar como anexo respiratório, permitindo a respiração aérea.

21 Características internas dos Osteichthyes

22 Reprodução e desenvolvimento dos Osteichthyes
Esses peixes são geralmente dioicos, com fecundação externa e na maioria ovíparos. O desenvolvimento passa por um estágio jovem, muitas vezes bem diferente do adulto. Alguns teóricos caracterizam essa fase como larval (alevino); outros não concordam, falando em desenvolvimento direto.

23 Principais diferenças entre os condrictes e os osteíctes

24 Diversidade e evolução dos Osteichthyes
As espécies viventes de peixes ósseos podem ser divididas em dois grandes grupos: Actinopterygii e Sarcopterygii. Actinopterygii Composto de peixes cujas nadadeiras são sustentadas por raios; Suas narinas não se comunicam com a boca. Apesar disso, alguns estão adaptados à respiração aérea, como o poraquê, o famoso peixe elétrico que depende de respiração aérea para sobreviver.

25 Diversidade e evolução dos Osteichthyes
Sarcopterygii Composto de peixes que têm nadadeiras carnosas, sustentadas por apêndices esqueléticos articulados semelhantes às patas dos tetrápodes; Suas narinas se comunicam com a cavidade bucal, características essas encaradas como evidências de que sarcopterígeos primitivos, os crossopterígeos, teriam originado os primeiros anfíbios.

26 Diversidade e evolução dos Osteichthyes
Sarcopterygii O grupo DIPNOI contém os sarcopterígeos pulmonados atuais. Apresentam corpo alongado, delgado e bexiga natatória funcionando como pulmão. As brânquias são reduzidas, o que os torna dependentes de respiração aérea para sobreviver. O gênero encontrado no Brasil é Lepidosirem, a piramboia encontrada na região amazônica. Australiano (Neoceratodus), comprimento até 1,8m, mas a maioria menor que 1,2 m. Sul-americano (Lepidosiren), comprimento até 80 cm. Africano (Protopterus), comprimento até 1 metro.


Carregar ppt "BIOLOGIA 40. Subfilo Vertebrata."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google